Reedição: Introdução de Vogga
Published by Juban Albino™ under Cenário, Vogga on 06:11
Ayo pessoas. Sim, eu dei uma sumida, precisei destes últimos dias pra visitar familiares e para mim, que não estava muito bem. Além de que a criatividade as vezes dá uma sumida...
Bem, neste post não serão reveladas novas divindades de Irokuro, mas sim uma nova edição do texto de introdução à Vogga.
Diz-se que, no início, quando não havia distinção de tempo ou espaço, quando só havia o nada e nada havia, quando tudo era escuro e sem vida, nasceu a luz.
Essa luz tomou forma e explorou o nada, porém, nada havia e nada foi encontrado.
A luz então iluminou a escuridão e se viu só, então, a luz descobriu que havia poder e com isso começou a preencher o nada.
Criou o espaço e nele criou as estrelas para que ajudassem a iluminar lugares onde a luz não estava.
No espaço, criou os planos, para que o espaço não parecesse ser um só e dividido, poderia se organizar melhor para continuar criando.
Continuou a criar. Preenchendo ainda mais o que antes era nada.
Quando se deu conta, havia criado muita coisa. Os planos estavam preenchidos, cada um diferente do outro, com suas próprias características.
Porém, a luz ainda se sentia só e estava se entediando de criar coisas.
Criou então novas luzes e as moldou conforme desejou e quando estavam prontas, deu a elas a centelha de vida e chamou-lhes de filhos.
Pediu então à eles que ajudassem a continuar criando.
E então decidiram que criariam um lar para eles, surgia então o primeiro planeta.
Logo, preencheram outros planos com planetas, mas o primeiro era o primeiro, era o lar deles e juntos, moldaram o lar.
Criaram as montanhas, rios, oceanos, planícies, florestas, cavernas e tudo mais, para então irem morar neste mundo.
Mas tudo ainda parecia estranho, pois, mesmo com a presença da luz e das estrelas, o mundo parecia escuro.
A luz então criou uma estrela maior, o Sol, para que girasse em torno do mundo e iluminasse.
Mas quando o Sol girava para longe, tornava a ficar escuro uma parte do mundo e a luz pensou.
Criaria algo para refletir a luz do Sol e que iluminasse quando ele estivesse longe, surgia a Lua.
Mas a luz refletida na Lua não iluminava tanto. Decidiu então que isso seria um ciclo.
Surgiam o Dia e a Noite, logo, estava também criado o tempo.
E o tempo passou, a Luz com seus filhos criaram coisas e se abrigaram no tal mundo, mas começaram a se sentir sós.
Começaram a criar, assim como a Luz fez com eles, novos seres, mas eles não tinham o poder da luz e usaram o que havia como matéria-prima.
Com a terra, ar, água, fogo, árvores, fizeram os novos habitantes, diferenciando-os para que soubessem o que era o que.
Surgiram então os animais e as raças. Que povoaram o mundo e habitavam junto dos filhos da Luz.
A Luz, vendo as criações de seus filhos, ficou encantada e disse que eles estavam aptos a cuidar do mundo e das criações e que ela iria se recolher, dando então liberdade para que seus filhos criassem.
E assim se seguiu o tempo. Com os filhos da Luz criando e povoando o mundo e também os planos.
A vida no tal mundo evoluiu conforme o tempo seguiu e conforme as raças necessitavam, pois eles haviam herdado parte da inteligência dos filhos da Luz.
O mundo estava bem diferente de quando surgiu, estava cheio de vida, mas as raças estavam aglomerada, estavam precisando de espaço e queriam o espaço das outras raças. Começaram então a brigar por espaço.
E os filhos da Luz, tinham suas preferências e então começaram a brigar entre si também.
Vendo isso, a Luz saiu de onde estava recolhida e interferiu. Dividiu as raças, cada um com um pedaço, cada um com seu espaço. E castigou seus filhos, pois eles haviam brigado ao invés de resolver o que as raças que criaram estavam fazendo.
A Luz mandou cada divindade pra um plano, ordenou que cada uma criasse um novo planeta no plano devido e que criassem vida nele, mas teriam de cuidar dos problemas que as vidas que criaram tivessem.
Como todos os filhos da Luz haviam criado as raças juntos, não sabiam como fazer e então visitavam o plano dos outros para pedir ajuda e dar ajuda.
Muito tempo se passou e eles estavam conseguindo cuidar, cada um, do planeta que havia criado.
Vendo isso, a Luz ficou satisfeita e suspendeu o castigo. Aquilo havia servido como um teste, pois ela disse para eles que ela se sentia cansada e iria se isolar.
Falou para eles antes de partir, que juntos, teriam uma nova chance com o primeiro mundo.
Juntos teriam de recriar a vida e cuidar do mundo.
Depois de pronto, elegeram um nome para o mundo, pois haviam outros mundos mas eram diferentes.
Deram nomes para si mesmos, pois eles ainda não tinham nome e deram nome para os mundos.
Estas eram as conhecidas hoje como divindades.
Este mundo, se chama Vogga.
Mas isto é uma lenda antiga, bastante conhecida em Vogga. E que muitos acreditam.
Atualmente, não se vê mais divindades caminhando ou criando. Pois após ver que Vogga e seu plano estavam prontos, refizeram cada um seu plano e fizeram um plano novo, de onde poderiam observar todos os outros planos. Onde se encontrariam se precisassem discutir algo.
Deste plano novo e dos outros planos, surgiram outras raças, além de outros tipos de vida dos quais muitos também foram criados em Vogga.
Assim como na lenda, as raças novamente brigaram entre si por espaço, brigaram com outras raças e com outros tipos de vida. Porém, nenhuma divindade interferiu, pois haviam acordado que as raças precisariam aprender a lidar com isso sozinhas. Aprender a conviver com as diferenças e com o que tinham, mesmo que isso custasse a vida de muitos.
Muitas brigas ocorreram, brigas de grandes proporções chamadas guerras nas quais muitas vidas eram perdidas.
No início, as raças brigavam com o que tinham por perto, mas com o passar do tempo, as raças aprenderam a criar também, a modificar o que tinham para viverem e para brigar com as outras.
Após muitas guerras, as raças começaram a aprender.
Grupos faziam acordos para viver pacificamente, outros fizeram tréguas e outros mantinham as guerras, porém em menor proporção.
Surgiam os reinos, as cidades comuns e os tratados de paz.
Reinos faziam alianças pra se ajudarem a viver e se ajudarem a combater os inimigos que tentassem algo.
Mesmo atualmente, com as raças tendo mais consciência das brigas e aprendendo a viver com as outras, há guerras, sempre vão haver.
Mas se visto de modo geral, Vogga está mais pacífico do que nunca foi.
Porém... Não há paz que dure para sempre.
Os reinos precisam crescer e para crescer precisam de espaço, espaço de outro reino.
E sempre vão haver também os ambiciosos e aqueles que só querem ver as raças se destruindo ou mesmo que só querem destruir outras raças.
As guerras foram necessárias para as raças se desenvolverem, isto é certo, mesmo que tendo sofrimento e morte envolvido.
Um mundo de conflitos em meio a paz. Um mundo de lendas. Um mundo fantástico ou ordinário e trágico. Um mundo de muitas raças.
Um mundo de criações.
Vogga.
Bem, neste post não serão reveladas novas divindades de Irokuro, mas sim uma nova edição do texto de introdução à Vogga.
Diz-se que, no início, quando não havia distinção de tempo ou espaço, quando só havia o nada e nada havia, quando tudo era escuro e sem vida, nasceu a luz.
Essa luz tomou forma e explorou o nada, porém, nada havia e nada foi encontrado.
A luz então iluminou a escuridão e se viu só, então, a luz descobriu que havia poder e com isso começou a preencher o nada.
Criou o espaço e nele criou as estrelas para que ajudassem a iluminar lugares onde a luz não estava.
No espaço, criou os planos, para que o espaço não parecesse ser um só e dividido, poderia se organizar melhor para continuar criando.
Continuou a criar. Preenchendo ainda mais o que antes era nada.
Quando se deu conta, havia criado muita coisa. Os planos estavam preenchidos, cada um diferente do outro, com suas próprias características.
Porém, a luz ainda se sentia só e estava se entediando de criar coisas.
Criou então novas luzes e as moldou conforme desejou e quando estavam prontas, deu a elas a centelha de vida e chamou-lhes de filhos.
Pediu então à eles que ajudassem a continuar criando.
E então decidiram que criariam um lar para eles, surgia então o primeiro planeta.
Logo, preencheram outros planos com planetas, mas o primeiro era o primeiro, era o lar deles e juntos, moldaram o lar.
Criaram as montanhas, rios, oceanos, planícies, florestas, cavernas e tudo mais, para então irem morar neste mundo.
Mas tudo ainda parecia estranho, pois, mesmo com a presença da luz e das estrelas, o mundo parecia escuro.
A luz então criou uma estrela maior, o Sol, para que girasse em torno do mundo e iluminasse.
Mas quando o Sol girava para longe, tornava a ficar escuro uma parte do mundo e a luz pensou.
Criaria algo para refletir a luz do Sol e que iluminasse quando ele estivesse longe, surgia a Lua.
Mas a luz refletida na Lua não iluminava tanto. Decidiu então que isso seria um ciclo.
Surgiam o Dia e a Noite, logo, estava também criado o tempo.
E o tempo passou, a Luz com seus filhos criaram coisas e se abrigaram no tal mundo, mas começaram a se sentir sós.
Começaram a criar, assim como a Luz fez com eles, novos seres, mas eles não tinham o poder da luz e usaram o que havia como matéria-prima.
Com a terra, ar, água, fogo, árvores, fizeram os novos habitantes, diferenciando-os para que soubessem o que era o que.
Surgiram então os animais e as raças. Que povoaram o mundo e habitavam junto dos filhos da Luz.
A Luz, vendo as criações de seus filhos, ficou encantada e disse que eles estavam aptos a cuidar do mundo e das criações e que ela iria se recolher, dando então liberdade para que seus filhos criassem.
E assim se seguiu o tempo. Com os filhos da Luz criando e povoando o mundo e também os planos.
A vida no tal mundo evoluiu conforme o tempo seguiu e conforme as raças necessitavam, pois eles haviam herdado parte da inteligência dos filhos da Luz.
O mundo estava bem diferente de quando surgiu, estava cheio de vida, mas as raças estavam aglomerada, estavam precisando de espaço e queriam o espaço das outras raças. Começaram então a brigar por espaço.
E os filhos da Luz, tinham suas preferências e então começaram a brigar entre si também.
Vendo isso, a Luz saiu de onde estava recolhida e interferiu. Dividiu as raças, cada um com um pedaço, cada um com seu espaço. E castigou seus filhos, pois eles haviam brigado ao invés de resolver o que as raças que criaram estavam fazendo.
A Luz mandou cada divindade pra um plano, ordenou que cada uma criasse um novo planeta no plano devido e que criassem vida nele, mas teriam de cuidar dos problemas que as vidas que criaram tivessem.
Como todos os filhos da Luz haviam criado as raças juntos, não sabiam como fazer e então visitavam o plano dos outros para pedir ajuda e dar ajuda.
Muito tempo se passou e eles estavam conseguindo cuidar, cada um, do planeta que havia criado.
Vendo isso, a Luz ficou satisfeita e suspendeu o castigo. Aquilo havia servido como um teste, pois ela disse para eles que ela se sentia cansada e iria se isolar.
Falou para eles antes de partir, que juntos, teriam uma nova chance com o primeiro mundo.
Juntos teriam de recriar a vida e cuidar do mundo.
Depois de pronto, elegeram um nome para o mundo, pois haviam outros mundos mas eram diferentes.
Deram nomes para si mesmos, pois eles ainda não tinham nome e deram nome para os mundos.
Estas eram as conhecidas hoje como divindades.
Este mundo, se chama Vogga.
Mas isto é uma lenda antiga, bastante conhecida em Vogga. E que muitos acreditam.
Atualmente, não se vê mais divindades caminhando ou criando. Pois após ver que Vogga e seu plano estavam prontos, refizeram cada um seu plano e fizeram um plano novo, de onde poderiam observar todos os outros planos. Onde se encontrariam se precisassem discutir algo.
Deste plano novo e dos outros planos, surgiram outras raças, além de outros tipos de vida dos quais muitos também foram criados em Vogga.
Assim como na lenda, as raças novamente brigaram entre si por espaço, brigaram com outras raças e com outros tipos de vida. Porém, nenhuma divindade interferiu, pois haviam acordado que as raças precisariam aprender a lidar com isso sozinhas. Aprender a conviver com as diferenças e com o que tinham, mesmo que isso custasse a vida de muitos.
Muitas brigas ocorreram, brigas de grandes proporções chamadas guerras nas quais muitas vidas eram perdidas.
No início, as raças brigavam com o que tinham por perto, mas com o passar do tempo, as raças aprenderam a criar também, a modificar o que tinham para viverem e para brigar com as outras.
Após muitas guerras, as raças começaram a aprender.
Grupos faziam acordos para viver pacificamente, outros fizeram tréguas e outros mantinham as guerras, porém em menor proporção.
Surgiam os reinos, as cidades comuns e os tratados de paz.
Reinos faziam alianças pra se ajudarem a viver e se ajudarem a combater os inimigos que tentassem algo.
Mesmo atualmente, com as raças tendo mais consciência das brigas e aprendendo a viver com as outras, há guerras, sempre vão haver.
Mas se visto de modo geral, Vogga está mais pacífico do que nunca foi.
Porém... Não há paz que dure para sempre.
Os reinos precisam crescer e para crescer precisam de espaço, espaço de outro reino.
E sempre vão haver também os ambiciosos e aqueles que só querem ver as raças se destruindo ou mesmo que só querem destruir outras raças.
As guerras foram necessárias para as raças se desenvolverem, isto é certo, mesmo que tendo sofrimento e morte envolvido.
Um mundo de conflitos em meio a paz. Um mundo de lendas. Um mundo fantástico ou ordinário e trágico. Um mundo de muitas raças.
Um mundo de criações.
Vogga.
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