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Diário de Campanha: Introdução de Nina - Parte 1

Published by Juban Albino™ under , on 14:01
Ayo pessoas, como prometido aqui começa a série de postagens contendo o diário de campanha.
Esta é a primeira parte de 2 da introdução da personagem Nina.
Ajeitem-se em seus lugares e aproveitem a leitura.
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«!» Era uma manhã de clima agradável no templo. Nina olhava pela janela, apenas esperando o momento que seria chamada. Afinal, chegara a hora de ser sagrada sacerdotisa. Estudara muito para tal, dedicara-se tanto quanto lhe era permitido. Sabia que este dia chegaria, e sonhava com ele. Ser reconhecida pela Ordem, honrar o carinho e dedicação de todos.
«!» Chamando-a de seus devaneios, uma batida leve na porta indicava que a hora chegara. Irene abria lentamente e olhava para a jovem levent.

NPC: <Irene> --A Gran-Sacerdotisa lhe chama. Está pronta, Nina?-- *O olhar era de curiosidade e preocupação, observando as reações de Nina com afinco.*

<Nina> Nina estava olhando pra janela, sonhadora. A anos, muitos, esperava por isso. Ela estava muito feliz com aquilo. Tão feliz que ela podia voar, dançar e cantar.
<Nina> Foi quando ouviu as batidas na porta. Ela sorriu, pra moça, enquanto dizia.
<Nina> - ...Sim, Lady Irene... Irei agora mesmo..
<Nina> Disse, levantando-se e seguindo-a, ansiosa, cada passada quase como pulinhos de alegria. Parecia nervosa também.

NPC: <Irene> --Fico imaginando que tipo de trabalho lhe darão, Nina. Provavelmente você irá para a enfermaria. Ou talvez algo mais burocrático. Espero que a Gran-Sacerdotisa Leha leve em consideração suas.. limitações. Se fosse a falecida Gran Mariah, eu teria certeza de que você estaria segura, aqui conosco, mas a atual, não sei o que se passa na mente dela.-- *A menção a Marah, o semblante de Irene se torna melancólico por alguns instantes, mas logo se voltava a Nina com um sorriso doce no rosto.*--Mas o que importa, é servirmos a Talaran, e sei que a deusa nunca falhará com você, Nina.--

<Nina> Nina sorria pra ela, quase saltitante ao lado dela. Era uma criança, mesmo. Não tivera tanto pra crescer. E, bem, cuidar dos feridos seria o ideal pra ela. Ela estudara muito, e estava muito feliz por finalmente estar conseguindo se graduar como sacerdotisa...
<Nina> Ela ouvia um pouco desatenta o que ela falava, sua cabeça estava povoada de pensamentos de como se sentiria no momento que ela se graduasse.

«!» A mulher sorria ainda mais ao ver Nina tão feliz. O caminho até a sala da Gran não era tão longo, e logo ambas estavam a porta. Irene abria a mesma e então dava passagem para Nina. A sala era ampla, com janelas que permitiam a entrada de muita luz do sol. Aquela hora da manhã, os raios insidiam todos sobre a mesa, feita de mármore. Toda a sala era clara, seus adornos eram brancos com detalhes dourados. Havia uma bela estátua de Talaran no fundo, esta com seu manto cobrindo todo seu corpo, a mão direita estendida em direção a porta, enquanto a mão esquerda segura um ramo de ervas. O olhar de Talaran sempre transmitia paz e serenidade, não importa em qual representação. Sentada do outro lado da mesa, estava a Gran Sacerdotisa. Seus cabelos negros contrastavam com o alvo de suas vestimentas. Ela levantava o olhar ao perceber a entrada de ambas na sala, se levanta e segue até Nina, olhando-a de cima a baixo.

<Nina> Nina sorria feliz, enquanto chegavam no lugar. Ela ficava muito feliz ao chegar ao lugar, analisando-o como se estivesse vendo-o pela primeira vez. Mas talvez ela estivesse vendo pela primeira vez. A primeira vez dela como sacerdotisa, não como uma criança.
<Nina> Quando ela chegou à Gran-Sacerdotisa, ela fez uma reverência rebuscada, e humilde, à ela, quase por razão nenhuma. Um cumprimento silencioso, mas lindo de se ver normalmente. Ela então esperou que ela começasse a falar com ela.

NPC: <Gran Sacerdotisa Leha> *Assim que terminava de examinar Nina, soltava um som de desagrado. Olhava friamente para Irene.* --Deixe-nos à sós!-- *A voz era tão dura, que poderia ferir um coração despreparado.*

«!» Irene ficara estática por um segundo, parecia refletir aquela ordem. porém, logo fazia uma reverência, e se retirava em silêncio, fechando a porta atrás de si.

NPC: <Gran Sacerdotisa Leha> --Então, você é a pequena Nina... Realmente, o nome lhe caí como uma luva.-- *Falava enquanto voltava a examinar a levent, erguendo as asas, os braços, andando em volta de Nina.* --Só mesmo por Talaran deve estar viva. -- *Terminava o exame e virava-se para a mesa, falando enquanto caminhava.*--Mas, creio que para servir a Talaran, apenas dedicação não basta. Você deve provar seu valor.--

<Nina> Nina suspirou, um pouco nervosa, enquanto via que ela queria falar com Nina a sós. Aquilo a deixou nervosa. Principalmente por ter feito um som de desagrado. E a voz chegou a machucá-la um pouco, da mesma forma.
<Nina> Quando ela começou a fazer exames, levantando as suas asas, seus braços, olhando tudo com olhares clínicos, ela ficava estática. Um pouco assustada, na verdade. E foi quando ela falou, ela respondeu, numa voz muito miúda.
<Nina> - ...E-eu sei... C-como deseja q-que eu prove meu valor, Grã-Sacerdotisa...?
<Nina> A voz veio com um tom um pouco assustado na verdade.

NPC: <Gran Sacerdotisa Leha> --Isso é muito simples. Mesmo você deve saber que a Ordem está fraca. Perdemos bons homens ultimamente. Há muitos perigos que precisam ser enfrentados no mundo lá fora. Não posso dispor de um paladino para missões mais simples, como entregar mensagens, por exemplo.-- *Ela pegava um envelope sobre a mesa, o selava e o entregava a Nina.* --Apenas se provar ser capaz de sobreviver sozinha, provará que serve para ser sacerdotisa. Entregue esta carta ao Capitão da Guarda de Filrhen, e lá receberá novas instruções.-- *Caminhava solene até a porta a abrindo, para que Nina saísse, sem esperar por nenhuma resposta.*--Se sobreviver há um ano no mundo exterior, sem ajuda da Ordem, então provará seu valor. Vá para seu quarto, arrume suas coisas, você parte essa noite.--

<Nina> Nina olhou com uma expressão assustada. E arregalou os olhos. Não... Ela era doida. Sério. Ela mesma dizia que ela era frágil. Como ela podia ter tal tipo de atitude?
<Nina> - ...Pardón??
<Nina> Ela se assustou com aquilo. De verdade. E ela queria... por um ano inteiro...
<Nina> Ela não teve o que falar. Ela simplesmente deu as costas, e saiu de lá, ainda em choque.

«!» A caminhada de volta ao quarto parecia interminável. A mente de Nina obviamente não estava ali, parecia esperar que aquele ano que lhe fora pedido transcorresse durante o trajeto. Assim que entra em seu quarto, Irene e mais duas irmãs, que lhe eram as mais próximas, a esperavam com um sorriso no rosto, mas ao perceberem o semblante da pequena, deixam-se cair sentadas sobre a cama. Apenas Irene se aproxima de Nina, com visível preocupação.

NPC: <Irene> --O que houve? Ela a mandou de volta ao internato?--*Esfregava as mãos nos braços de Nina, tentando reconfortá-la.*

<Nina> Nina parecia em choque, mal notando que já tinha chegado no seu quarto. Só notou, quando ela segurou seus braços, num gesto de conforto a ela. Ela suspirava. E dizia a ela, numa voz miúda.
<Nina> - ...E-ela quer que eu sobreviva um ano no mundo lá fora... M-mesmo sabendo que eu n-não tô preparada pra isso...
<Nina> Ela suspirou, e se sentou na cama. Ainda estava em choque por aquilo.

NPC: <Irene> --Um.. ano... --*Agora Irene parecia em choque, suas mãos ficando imóveis por um instante. Logo tornava a sorris, tentando dar animo a pequena levent.* --Não será tão ruim. Há um grupo de paladino partindo para Siren amanhã, talvez os agrade ter a companhia de alguém mais instruída nos cuidados de ferimentos.-- *Ela fala olhando para as duas irmãs, que seguiam seu gesto, lembrando dos nomes que estavam no grupo, alguns conhecidos de Nina, mesmo que apenas por ouvir falarem.

<Nina> Nina suspirou. Ela então disse, à amiga, mostrando a carta pra ela.
<Nina> - ...E-eu... tenho que levar essa carta... P-pro capitão da Guarda de Filrhen... P-pra receber outras instruções... ...S-será que eles podiam me ajudar a chegar até lá...?
<Nina> Ela se encolhia, parecendo uma criança assustada. E o pior.
<Nina> - ...E... e-eu preciso sair ainda essa noite...

«!» Ao pronunciar as palavras, Nina se lembra de tudo mais uma vez... A Gran-Sacerdotisa acreditava mesmo que ela seria capaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda da Ordem? Não, ela provavelmente não conseguiria. A prova estava ali, já estava aceitando a ajuda de um grupo da Ordem. Precisava decidir-se agora. Ser uma sacerdotisa, ou ser uma eterna noviça.

<Nina> Nina lembrava-se das palavras dela. E ela suspirou. E colocou as mãos no rosto.
<Nina> - ...N-não posso. E-eu... T-tenho que ir sozinha... ...E-eu tenho que sobreviver sem a Ordem... P-por isso que é suicídio isso... É isso, o-ou eu... não vou conseguir me tornar uma sacerdotisa...
<Nina> Ela se encolheu mais. E abraçou suas pernas, as asas encolhidas também. Ela não esperava que teria que sair tão repentinamente. Ainda mais sem a Ordem... Céus... Ela estava totalmente perdida e confusa agora...

NPC: <Irene> *A expressão no rosto de Irene beirava a ódio. Respirava fundo, parecia resmungar algo, e então se controla novamente.*--Leha é a Gran-Sacerdotisa, deve saber o que a deusa tem em mente para você, Nina. Temos que ter fé, não é?-- *Olhava em volta no quarto, observando o que tanto Nina possuía por ali.*--Pelo menos, ela lhe permitiu levar suas coisas? Seus livros podem lhe ser uteis no mundo exterior, e talvez eu posso lhe preparar uma mochila com comida e um saco de dormir.. Isso lhe foi permitido, Nina?--

<Nina> -...S-sim, e-ela disse pra arrumar minhas coisas... M-mas ordena que eu saia ainda hoje...
<Nina> Ela suspirava, ainda abraçada às suas pernas.

NPC: <Irene> --Bem, ainda é cedo, nem nos aproximamos do almoço. Vamos comer todas juntas no jardim. Assim, conversaremos sobre o que sabemos do mundo lá fora, talvez a ajude.-- *Irene buscava dentro de si o animo que tentava passar a Nina, ignorando a tristeza que sentia.* --Afinal, hoje é aniversário de sua chegada aqui. E é também o dia de seu nascimento como uma adulta. Mesmo que ainda não tenha sido sagrada, você recebeu permissão para sair desacompanhada. É um sinal de amadurecimento. Deve honrar sua responsabilidade.-- *Ela falava, e fazia sinal para as irmãs a acompanharem, enquanto saia do quarto, segurando as lágrimas que lhe rompiam os olhos, não as demonstrando a Nina.* --Em duas horas teremos tudo pronto. A espero no jardim, Nina.--

<Nina> Nina suspirava, mais pra agradá-la do que por sentir algum tipo de felicidade. Ela balançou a cabeça em afirmação. E quando ela foi embora, ela começou a chorar. Ficou chorando por vários e vários minutos, sozinha, fechada naquele quarto. Ela não estava preparada. De forma alguma. Aquilo era assinar a sua sentença de morte...
<Nina> Só depois de vários minutos que ela conseguiu "se acalmar", parar de chorar, pra arrumar as coisas dela. Ela não tinha opção.

«!» O tempo passara, e Nina nem mesmo tinha certeza se estava no horário combinado com Irene, mas desceu para o jardim. Mesmo que não estivesse nada pronto, poderia ao menos deixar o ar fresco e leve tocar-lhe o rosto, o corpo e as asas. O templo agora parecia mais vazio, triste, sombrio. Talvez fosse sua mente que estivesse assim, talvez sua alma sendo corrompida pela tristeza e pela incerteza do futuro. Será que Talaran a deixaria sozinha nessa jornada? Tanta coisa se passava na mente da pequena. Suas expectativas foram jogadas ao lixo. Suas esperanças foram esmagadas pela ordem da Gran-Sacerdotisa. Seria um rito duro, uma passagem dolorosa para se tornar uma sacerdotisa.
«!» Tudo isso se passava nos minutos, que mais pareceram séculos, do percurso do quarto até o jardim. Assim que chegara lá, Nina se deparara com uma pequena festa. Haviam presentes praticamente todos do templo. ao menos todos que se encontravam lá aquele dia. Duas presenças era notavelmente sentidas: a de  Dálila, que Nina considerava uma mãe, e da Gran-Sacerdotisa, talvez por ser recém-ordenada para aquele templo, não se sentira a vontade em meio aos festejos.

<Nina> Nina suspirava. Ela terminava de arrumar as coisas, deixava tudo pronto, e descia as escadas. Agora o templo nem mesmo parecia tão belo. Mas talvez fosse só a tristeza, que não conseguia mais ver a beleza da sua própria casa. "Que não seria mais a dela...", uma voz no fundo da cabeça dizia isso a ela, entretanto.
<Nina> Quando ela chegou ali, ela foi surpreendida. Ela sorriu sem graça. Ela lembrava de Dálila como se ela estivesse ontem mesmo lá, cuidando dela, nutrindo-a. Ela lembrava do dia quando ela ficou doente, a alguns dias antes da Ordem requisitar ela novamente. Como ela tinha ficado ali pra cuidar dela, quase a noite toda...
<Nina> Ela aproximou-se das irmãs, totalmente sem graça, andando tímida enquanto aproximava-se delas.

NPC: <Irene> *Irene a abraçava com força, quase a sacudindo nos braços, assim como as outras irmãs, alguns paladinos, e outros serviçais que viram Nina crescer ali dentro. Alguns a olhavam com certo desdém, um olhar que Nina já vira outras vezes,mas agora era acompanhado de um sorris o que lembrava satisfação.*--Nina, venha. Agora vamos lhe contar o que sabemos do mundo lá fora, enquanto comemos. Afinal, uma mulher adulta precisa saber de algumas coisas.-- *Irmã irene a puxava e a sentava sobre um pano no jardim, onde fora montado o que mais parecia um banquete do que um simples almoço de clérigos.*

«!» Nina passou horas ouvindo histórias. Algumas engraçadas, outras assustadoras, sobre o mundo externo. Tudo parecia um sonho naquele instante, e Nina tinha a impressão que iria acordar, e perceber que ainda não havia falado com a Gran-Sacerdotisa, e que ela voltaria a ser feliz. Aos poucos, os convidados iam se retirando, voltado a seus afazeres, até que restaram apenas Irene e Nina no jardim, olhando algumas irmãs retirarem os restos da refeição. A tarde havia passado, e a noite começava a surgir.

NPC: <Irene> *Fazia uma pequena prece, parecia agradecer a refeição, e depois olhava para Nina.* --Bem, a sua jornada certamente será longa, mas ao menos a primeira etapa não será tão difícil. Você já esteve em Filrhen antes, mas era muito jovem ainda. Pegue esta recomendação. Há uma casa, quase no limite da cidade. Pertence a uma amiga. Lá poderá passar esta noite, é tudo o que posso fazer. Não é uma ajuda da Ordem, já que ela não pertence a nenhuma.-- *Sorria sem jeito, procurando por novas palavras, mas estas lhe faltavam* --Sua mochila está pronta, Nina. Que Talaran a acompanhe por todo o caminho, e a torne um sacerdotisa valorosa.-- *Dava um último abraço em Nina e virava-se para a cozinha, retornando também a seus afazeres.*

<Nina> Nina suspirava enquanto via-a abraçá-la. Nina não sabia o que fazer, mas ela queria ajudá-la, então ela deixou-a. Ela ouviu tudo com atenção redobrada. Alguns olhares estranhos a ela, com desdém, mas a maioria querendo mesmo ajudá-la.
<Nina> Quando tudo acabou, e ela percebeu que só tinham agora Irene e ela, ela ouviu o que ela tinha a dizer. E sorria pra ela. Um sorriso triste. Ela realmente não queria sair. Mas agora, ela era forçada a isso, e tinha que o fazer...
<Nina> - ...T-tá legal... Obrigada...
<Nina> Ela tentou domar suas próprias lágrimas, mas não foi capaz, obviamente. Era mesmo uma criança emotiva... Abraçara forte a amiga, e viu-a ir embora. Então ela pegou sua mochila. Respirou fundo. E começou a andar, usando um cajado como bengala de apoio pra ela...

«!» Assim, Nina saiu do templo, pela primeira vez em sua vida, sozinha. A cidade em volta não era muito grande. Apenas algumas casas, um comércio simples.. O que tornava aquele vilarejo uma cidade era o templo, que mantinha a economia e segurança local, além da religião das pessoas dali. Seguindo as indicações de Irene, Nina seguia a rua principal para o norte. As ruas tinham pouco movimento essa hora, mas ainda eram seguras.
«!» O clima ainda era ameno, afinal, estavam na primavera. A noite avançava lentamente, enquanto Nina caminhava. As casas iam se tornando mais espaças e a estrada, mais deserta. Com o que pareceu uma eternidade para Nina, ela chegou a casa. Uma construção rústica, de dois andares, com os dizeres "Pensão da Cristal" em uma placa a porta.

<Nina> Nina então seguiu pra sua primeira "aventura". A primeira da sua vida. Que era simplesmente ir pra uma casa, onde Irene dissera onde ela podia passar a noite. Ela suspirava. Ela estava com uma mochila pesada, com vários livros e coisas pra comer, além de um cajado que a ajudava a caminhar. Ela andava tensamente, olhando pra cada um dos lados. Com medo de ladrões, assassinos e coisas assim. Felizmente, nada aconteceu.
<Nina> Ela chegou até essa "Pensão da Cristal", e bateu na porta com delicadeza.
<Nina> Então, ela adentra o lugar, com uma expressão muito sem graça, tímida. Olhando pra todo o recinto com olhos curiosos mas temerosos. Agachou-se um pouco pras asas passarem, e ela procurou alguma moça, perguntando.
<Nina> - Éhr... A... dona Cristal se encontra...?

«!» O local era realmente muito simples. Não tinha os adornos que o templo tinha, nem esplendor. Porém era limpo, e aconchegante. Nina olhava para o que parecia ser o salão de refeições. Haviam aproximadamente seis mesas com cadeiras, e um balcão mais ao fundo. As mesas estavam em sua grande parte vazias. Havia um anão jantando o que parecia ser um pedaço de cordeiro, e um homem em uma mesa distante da do anão, que parecia beber algo. No balcão, uma mulher alta, de cabelos esverdeados e orelhas pontudas olhava curiosamente para Nina, mas o sorriso era acolhedor.

NPC: <Cristal> --Pelo que vejo, você deve ser Nina. Bem que Irene dizia que era linda.-- *A mulher aproximava-se e lhe estendia a mão.* --Eu sou Cristal. O mensageiro veio a pouco trazendo o recado de Irene. Não se preocupe, aqui está entre amigos, se é amiga de Irene. Tem fome? Ou quer apenas descansar?-- *A voz soava doce e carinhosa, e o olhar curioso parecia ser apenas o de alguém que queria fazer amizade.*

<Nina> Nina sorriu pra moça, que parecia uma coisa um pouco estranha. Era tipo uma humana, só que de cabelo verde e orelha pontuda. E o sorriso era acolhedor, então ela sorriu pra moça. Quando houve a confirmação, ela cumprimentou-a de volta, num cumprimento de mão gentil.
<Nina> E com a pergunta dela, ela disse sem graça, quase olhando pros próprios pés.
<Nina> - ...U-um pouco de fome sim, Senhorita...
<Nina> Disse, apesar de não ser totalmente verdade aquilo. O estômago dela roncou forte, quando ela falou, e pensou em comida. Ela ficou vermelha de vergonha, e desviou os olhos profundamente sem graça.

NPC: <Cristal> *Ria do gesto tímido, uma risada leve e descontraída.*--Não fique tão sem graça. É normal sentir fome depois de uma caminhada. Bem, sente-se aqui, próxima do balcão, vou buscar sua refeição, e água também.--*Falava e saia para a cozinha, voltando em alguns instantes.*--Chegou no horário certo, o jantar acabou de ser preparado, então, sirva-se, e depois pode subir para seu quarto. É o terceiro à esquerda, subindo a escada. Não esqueça de trancar a porta por dentro, está bem?--*Falava já lhe entregando a chave do quarto, uma simples chave de ferro, com uma representação de um rubi esculpido em madeira, pendurado como adorno no cabo.*

«!» A mulher põe sobre a mesa em que apontara para Nina se sentar uma bandeja com um pedaço de cordeiro assado, um caldeirão pequeno com sopa de legumes, alguns pães e queijo. Há também, sobre todas as mesas, uma cesta com frutas, e um jarro com água.

<Nina> Nina pareceu um pimentão, de tão vermelha que ficou ao ter aquela situação. Ela sorriu sem graça, e seguiu totalmente constrangida pra mesa que devia, onde foi servida. Parecia gostoso. Ela devia ter comido mais no templo. Ela quase não tinha comido, de nervoso, agora estava pagando o preço...Ela suspirou e começou a comer. Era bom, então ela começou a comer educadamente, primeiro a sopa, depois o cordeiro, um pão juntamente com queijo, e pra terminar, pegara uma maçã. No fim de tudo, ela pegou, e entregou os pratos no balcão, e avisara que iria deitar-se.
<Nina> Quando ela seguiu pro seu quarto, ela trancou, como indicado pela moça. Ela se sentia um pouco pesada. Talvez tivesse exagerado um pouco... O que lembrava a ela que ela precisava exercitar um pouco as asas. Ela não exercitava quase nunca elas, e agora que sabia que tinham pessoas que podiam fazer-lhe mal, ela precisava saber usá-las, nem que seja um pouco...
<Nina> No meio dos seus pensamentos, a moça adormeceu. E foi a primeira noite dela fora de casa. A primeira noite, de um ano inteiro...

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