Diário de Campanha: Introdução de Nina - Parte 2
Published by Juban Albino™ under Diário, Draconis on 19:01
Ayo pessoas! (Hello people / Bonjour les gens / Cześć ludzie.)
E aqui vai a segunda parte da Introdução da personagem Nina, a jovem e tímida levent.
<Nina> Nina acordava preguiçosamente, por mais que ela tivesse tido dificuldades pra dormir. Apenas pra encontrar-se em outro lugar que não era sua casa. Não fora um sonho... Ela suspirou, enquanto se levantava, sentando-se na cama. Ela começava suas preces diárias, as mãos entrelaçadas uma na outra, rezando fervorosamente.
<Nina> Quando ela terminara suas orações diárias, ela levantou-se. Para fazer uma higiene matinal simples, vestir um vestido branco, calçar sandálias simples, guardar todo o resto das coisas na mochila, apenas para descer pra comer algo, antes de ir embora...
«!» A pensão estava estava cheia, ao que parece, o café da manhã era disputado por ali. O balcão possuía cestos de pães, frutas, Além de jarros com água e vinho. Cristal circulava por entre as mesas com um bule enorme e fumegante, provavelmente de chá. Havia uma espaço em uma mesa mais ao fundo, ao lado de um anão que comia de forma animalesca um pedaço de carne, que Nina não conseguia mais identificar o que era, tamanha a truculência com que este a devorava.
<Nina> Nina suspirava enquanto procurava um local, uma mesa pra ela se sentar. Ou o balcão, se não tivesse nenhuma disponível. Enquanto via Cristal andar de um lado para o outro, ela suspirava, enquanto olhava, pra ver como eles estavam pedindo as coisas, se estavam pagando (principalmente alguém que estivesse na noite passada...)
<Cristal> --Nina, além de dormir demais, vai ficar aí parada? Ande, sirva-se logo, sente-se ali no cantinho do balcão.-- *Falava para a levent assim que a notava meio perdida do meio do salão. O tom de voz era de gracejo.*
«!» Nina percebe um banco em um espaço no balcão. Estranhamente, ninguém parecia pagar o que consumia. Ao observar mais atentamente, Nina reconhecia o anão com maus modos como o anão que vira jantando quase que formalmente na noite anterior.
<Nina> Nina sorriu sem graça, corando de vergonha e seguindo pro lugar onde ela estava liberado. Ela serviu-se de pães e uma maçã novamente. E um pouco de chá, quando ela passou por perto. E começou a comer, educadamente.
«!» O desjejum ocorria sem problemas. Cada um que terminava, saía logo em seguida, antes indo até Crystal e fazendo uma reverência antes de partir. Em poucos minutos, não havia mais nada para ser servido, e Cristal limpava tudo, com ajuda do homem da noite anterior, que estivera todo o tempo na cozinha, só saindo de lá no momento da arrumação.
<Nina> Nina balançou a cabeça, terminando de comer, distraidamente. Quando terminara, ela se levantara. Voltara pro quarto, só pra pegar sua bolsa onde tinha guardado todas as coisas, e disse pra Cristal, com a chave em mãos.
<Nina> - ...A-agradeço pela hospitalidade... Eu devo partir agora... S-sabe onde tem alguma cidade próxima? A próxima cidade mais próxima daqui...
<Nina> Disse, sem graça ao errar o que devia falar, e esperava apenas uma resposta dela.
<Cristal> --Não fique tão sem graça... Precisa parecer um pouco mais segura. Bem.. a cidade mais próxima, é Filrhen, à dois dias de viagem. E uma dica: Sempre que chegar em uma cidade, procure um guarda. Às vezes eles tem trabalhos pequenos para serem feitos, e pagam por isso. Você precisará de dinheiro, Nina. Deu sorte de chegar aqui justo ontem. Afinal, hoje é uma data importante para mim, e celebro a fatura do que recebo com os meus clientes.-- *Cristal falava sem parar seus afazeres, e só olhava para Nina, no momento da despedida.* --Cuide-se Nina. Irene é como uma irmã pra mim, e ela tem um grande apreço por você. Por ela, eu desejo que sua jornada seja segura.--
<Nina> - ...Obrigada, agradeço pela sua dica... E-eu vou seguir ela...
<Nina> Ela sorriu, ainda um pouco sem graça, fazendo uma reverência pra ela, apenas pra ela fechar a porta, e seguir em frente. Dois dias... ...Isso significava que ela precisaria... passar a noite no relento. Com todos aqueles animais, bandidos, assaltantes... ...
«!» A estrada estava movimentada. A rotina de todos era a mesma, acordar, carregar mercadorias nas carroças, ir para perto do templo, ou para Filrhen e vender, para depois retornar. Havia carroças com a família completa: pai, mãe, filhos. Conforme ia se afastando mais da Pensão, passava pela área rural, com suas plantações em grande parte em época de florada. Era uma imagem magnífica aos olhos, e o clima primaveril confortava a caminhada. Após algumas horas nesse ritmo, Nina finalmente tem apenas a estrada a frente. O revelo era plano, com uma relva baixa, e poucas árvores. Nenhuma carroça passara ais por ela, desde que saíra dos limites da zona rural. Devia, enfim ter saído dos limites de Thornea, sua cidade natal, seu lar.
<Nina> Nina estava um pouco maravilhada com aquilo. Ela nunca tinha andado tanto assim na vida dela. Conhecer tantos lugares diferentes... Ela estava realmente maravilhada com aquilo!
<Nina> Nina seguia, observando tudo com olhos curiosos, vendo crianças, homens e mulheres passando de um lado pro outro. Apenas pra ver que não havia mais nada disso, depois de um tempo. Devia já ter saído de Thornea.
<Nina> Nina ficou com medo. Ela suspirou. Respirou fundo, tentando tomar coragem de seguir em frente. Agora, estava andando mais longe do que ela jamais pensara em andar. Ela tentava se acalmar, falar que estaria tudo bem... Mas não estava. Claro que não. Ela seguiu em frente, por mais várias horas, até ela ficar realmente com fome, apenas pra ela fazer algo pra comer. Algo simples, que ela conseguisse lembrar de fazer de forma decente.
«!» O terreno ao redor da estrada era plano, e havia uma arvore de copa frondosa a poucos metros. Parecia um bom lugar para se abrigar enquanto preparasse algo. Tentaria se lembrar dos dias que auxiliara as irmãs na cozinha do templo.
<Nina> Nina suspirava. E seguia pro lugar com uma expressão um pouco assustadiça demais. Certificaria-se que não havia ninguém ali por perto, dando umas voltas na árvore, apenas aí, pra ela tentar lembrar-se de alguns dias, dos poucos, que ela tinha ido cozinhar no templo. Ou dos ensinamentos dos livros. Devia ter trazido um livro de cozinha, tinha certeza disso... Ela suspirou, tentou fazer algo bem simples, só pra matar levemente a fome.
«!» Com algum esforço, Nina conseguira preparar algo bem simples. Assim que acendera a fogueira, assara uma batata temperando-a com ervas e sal. Cortou um pedaço de carne seca para acompanhar. A batata queimara um pouco, mas ainda assim, era algo comestível.
<Nina> Nina no fim de tudo, ainda conseguiu fazer uma refeição digerível. Pelo menos. A batata queimou um pouco, mas fazia parte. Ela não era acostumada a fazer comida mesmo, então foi algo até que decente. O que fez ela se sentir péssima. Aquilo estava horrível pros padrões que ela comia antes... Céus... Ela suspirava, se encolhia um pouco, mas ela tinha que comer. Talaran iria dar-lhe força o suficiente pra continuar. Tinha que conseguir.
«!» Após terminar sua primeira refeição de viajante, e suprir demais necessidades de seu corpo, Nina juntava seus pertences, e seguia viagem. Faltava pouco pra o sol se por, e a estrada ainda era muito longa.
<Nina> Nina suspirava. Ela tinha se aliviado, ninguém tinha visto... ótimo. Era hora de seguir viagem. E seguiu, por mais horas. E mais horas. O sol já estava pra se por. Logo, ela procurava algum lugar onde ela poderia passar a noite... Tá que ela não teria como chegar ainda na cidade... Ela teria que passar a noite no relento... Céus...
<Nina> Ela suspirava. Procurava alguma árvore grande, na qual ela pudesse se deitar próxima do seu tronco ou raízes. Ou algum lugar que parecesse minimamente seguro. Ela tinha que continuar andando...
«!» A caminhada era exaustiva. Talvez o peso que não estava acostumada a carregar, somada ao simples ato de caminhar, e as emoções de todas as descobertas recentes. O dia ia começando a se despedir, e dando espaço para a noite, quanto Nina avista um entrocamento. Já sabia, por informações que a irmã Irene lhe havia dado, que era apenas seguir a estrada, e chegaria a Filrhen, mas aquele poço d'água parecia convidativo, principalmente para aliviar o sabor de queimado que ainda restava em sua boca de sua última refeição.
<Nina> Nina suspirava. E seguia em frente. Estava exausta. Bom, tinha um entroncamento a frente. Era só seguir em frente, que ela chegaria a Filrhen. Ela suspirava. Havia um poço d'água. Perfeito. Trocaria a água do cantil e poderia beber um pouco de água, pra tirar o gosto ruim da batata queimada.
«!» Nina nunca vira uma água tão... verde. O balde repleto de lodo que buscava a água no fundo do poço devia ser o motivo. O sabor da água a fazia lembrar de um bolo de lama que havia feito uma vez, ainda quando muito criança, e que por ventura cismara de provar. Havia uma poça de água no chão ao lado do poço, e algumas pegadas, muito maiores que as de Nina. Elas seguiam pela estrada, na qual podia-se ver uma floresta não tão densa.
<Nina> Nina cuspiu a água, quando sentiu o gosto da água. Aquele balde estava imundo, e ela não teria como trocar a água. Que lindo... trocara um gosto ruim na boca por outro... Ela suspirou. Estava destruída já, e não era nem o primeiro dia de viagem... Ela suspirou. Uma floresta a frente... Tá, ela podia tentar achar algum lugar pra ela dormir ali. Talvez procurar algum lugarzinho aconchegante, uma árvore ou arbustos, onde ela poderia descansar...
«!» A noite começava a cair, os últimos raios e sol banhavam as arvores, o ar ficava levemente frio. As árvores da floresta eram um pouco afastadas umas das outras, o que permitiria uma caminha tranquila para Nina caso resolvesse sair da estrada. Era possível ver uma pequena clareira, com uma árvore um tanto mais robusta. Talvez fosse o melhor lugar para passar a noite.
<Nina> Nina suspirava. E parecia assustada. A noite tinha começado a cair. Aquilo era horrível... Ela suspirava e andava em direção àquela clareira que tinha visto. Tinha uma árvore mais robusta, e aquilo era perfeito pra ela dormir. Ela já estava exausta... Ela andava quase arrastando os pés, enquanto seguia até ela...
«!» Nina aproximava-se da árvore. A floresta parecia mergulhada em silêncio, e ao se aproximar da árvore, pensando em dormir, e descansar o corpo de Nina começava a relaxar. Há pouco mais de cinco passos de distância da árvores, ela ouve um som horrível, alto, grave e dissonante que já imaginaria.
<Nina> Nina estava exausta. Ela andava em direção da árvore, pra descansar o corpo dela. Ela até já podia imaginar ela deitadinha, aconchegada na árvore.
<Nina> Isso, claro, até ela ouvir o barulho horrível, alto, e dissonante que ela já pudera ouvir na sua vida. Não, não, isso não era possível. Ela começou a entrar em pânico ali. Não, não, não podia ter ninguém ali. É sua imaginação te fazendo pregar peças, tinha que ser...
<Nina> Mesmo assim, Nina procurou se esconder em algum lugar, com medo.
«!» Com o susto e a pressa, Nina não era tão cuidadosa ao se esconder, e tropeçava em alguns galhos, fazendo barulho que espanta alguns pássaros.
<Nina> Nina estava realmente apavorada. Ela tropeçara em alguns galhos, e espantando pássaros. Ela procurou moitas, na qual ela pudesse se esconder ali. Estava realmente com medo daquele som.
«!» Assutada, Nina ouvira um rosnado, e depois tivera a impressão de ouvir palavras.. Ou seria usa imaginação, alimentada pelo medo. Ela oculta-se em algumas moitas, e alguns galhos finos se prendem em suas asas.
<Nina> Nina se escondeu ali, entre as moitas. Mas os galhos finos pinicavam nas suas asas. Céus, não, não, ela não podia ser pega ali... Nem em nenhum outro momento, mas droga, ela só queria descansar... Só queria descansar... Tinha ouvido palavras... Um assaltante??
«!» Assutada, Nina não conseguia mais ter uma boa visão de onde estava, não sem revelar sua localização. A escolha era simples.. tentar ver se algo a procurava e revelar sua posição, ou permanecer onde estava.
<Nina> Nina estava em pânico ali. Talvez a unica chance que ela tinha era voar. Mesmo que ela largasse tudo pra trás, ainda manteria sua vida... Mas ela estava em pânico, e nenhum movimento que ela fazia, ela conseguia ver alguma coisa... A garota suspirou. Era isso ou ficar ali, escondida. Talvez... Se ele fosse um assaltante... Ela podia tentar deixar as coisas dela... E ela podia tentar fugir voando... ...Ela suspirava, e decidiu, finalmente, olhar.
«!» Nina decidi olhar, ao mesmo tempo que ouve um som de galhos se quebrando. O que ela vê, foge de sua compreensão. Era uma criatura enorme, parecia ter mais de dois metros de altura. Segurava um machado com ambas as mãos, sua cabeça lembrava a de leões que Nina já lera tantas outras vezes em contos, mas era todo branco. A criatura agora a encarava, ela fora vista.
<Nina> Nina olhou pra criatura, e caiu pra trás. Que.. tipo de criatura bestial era aquela?? Ela se arrastou para trás, olhando com olhos arregalados. Ela se arrastava pra trás, tremendo muito. Não... não... Ela não queria morrer... Ela estava chorando agora, de medo, enquanto ela se arrastava pra trás, apavorada. Que tipo de criatura era essa? Era um leão?? Um leão bípede?? ...Leões são carnívoros... ...Ela estava condenada...
«!» --------------------------------------Fim Intro Nina Parte 2---------------------------------------------
E aqui vai a segunda parte da Introdução da personagem Nina, a jovem e tímida levent.
Senta, que lá vem história.
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«!» Os raios de sol passavam pelas frestas da janela, e o som da estrada podia ser ouvido do quarto. Carroças passavam, sacolejando seu conteúdo, na maioria caixas de madeira com os produtos das fazendas próximas. A própria pensão parecia ganhar vida, e acordar. Sons que Nina não estava habituada a ouvir. Todas essas sensações despertam a pequena, se é que estivera mesmo dormindo.<Nina> Nina acordava preguiçosamente, por mais que ela tivesse tido dificuldades pra dormir. Apenas pra encontrar-se em outro lugar que não era sua casa. Não fora um sonho... Ela suspirou, enquanto se levantava, sentando-se na cama. Ela começava suas preces diárias, as mãos entrelaçadas uma na outra, rezando fervorosamente.
<Nina> Quando ela terminara suas orações diárias, ela levantou-se. Para fazer uma higiene matinal simples, vestir um vestido branco, calçar sandálias simples, guardar todo o resto das coisas na mochila, apenas para descer pra comer algo, antes de ir embora...
«!» A pensão estava estava cheia, ao que parece, o café da manhã era disputado por ali. O balcão possuía cestos de pães, frutas, Além de jarros com água e vinho. Cristal circulava por entre as mesas com um bule enorme e fumegante, provavelmente de chá. Havia uma espaço em uma mesa mais ao fundo, ao lado de um anão que comia de forma animalesca um pedaço de carne, que Nina não conseguia mais identificar o que era, tamanha a truculência com que este a devorava.
<Nina> Nina suspirava enquanto procurava um local, uma mesa pra ela se sentar. Ou o balcão, se não tivesse nenhuma disponível. Enquanto via Cristal andar de um lado para o outro, ela suspirava, enquanto olhava, pra ver como eles estavam pedindo as coisas, se estavam pagando (principalmente alguém que estivesse na noite passada...)
<Cristal> --Nina, além de dormir demais, vai ficar aí parada? Ande, sirva-se logo, sente-se ali no cantinho do balcão.-- *Falava para a levent assim que a notava meio perdida do meio do salão. O tom de voz era de gracejo.*
«!» Nina percebe um banco em um espaço no balcão. Estranhamente, ninguém parecia pagar o que consumia. Ao observar mais atentamente, Nina reconhecia o anão com maus modos como o anão que vira jantando quase que formalmente na noite anterior.
<Nina> Nina sorriu sem graça, corando de vergonha e seguindo pro lugar onde ela estava liberado. Ela serviu-se de pães e uma maçã novamente. E um pouco de chá, quando ela passou por perto. E começou a comer, educadamente.
«!» O desjejum ocorria sem problemas. Cada um que terminava, saía logo em seguida, antes indo até Crystal e fazendo uma reverência antes de partir. Em poucos minutos, não havia mais nada para ser servido, e Cristal limpava tudo, com ajuda do homem da noite anterior, que estivera todo o tempo na cozinha, só saindo de lá no momento da arrumação.
<Nina> Nina balançou a cabeça, terminando de comer, distraidamente. Quando terminara, ela se levantara. Voltara pro quarto, só pra pegar sua bolsa onde tinha guardado todas as coisas, e disse pra Cristal, com a chave em mãos.
<Nina> - ...A-agradeço pela hospitalidade... Eu devo partir agora... S-sabe onde tem alguma cidade próxima? A próxima cidade mais próxima daqui...
<Nina> Disse, sem graça ao errar o que devia falar, e esperava apenas uma resposta dela.
<Cristal> --Não fique tão sem graça... Precisa parecer um pouco mais segura. Bem.. a cidade mais próxima, é Filrhen, à dois dias de viagem. E uma dica: Sempre que chegar em uma cidade, procure um guarda. Às vezes eles tem trabalhos pequenos para serem feitos, e pagam por isso. Você precisará de dinheiro, Nina. Deu sorte de chegar aqui justo ontem. Afinal, hoje é uma data importante para mim, e celebro a fatura do que recebo com os meus clientes.-- *Cristal falava sem parar seus afazeres, e só olhava para Nina, no momento da despedida.* --Cuide-se Nina. Irene é como uma irmã pra mim, e ela tem um grande apreço por você. Por ela, eu desejo que sua jornada seja segura.--
<Nina> - ...Obrigada, agradeço pela sua dica... E-eu vou seguir ela...
<Nina> Ela sorriu, ainda um pouco sem graça, fazendo uma reverência pra ela, apenas pra ela fechar a porta, e seguir em frente. Dois dias... ...Isso significava que ela precisaria... passar a noite no relento. Com todos aqueles animais, bandidos, assaltantes... ...
«!» A estrada estava movimentada. A rotina de todos era a mesma, acordar, carregar mercadorias nas carroças, ir para perto do templo, ou para Filrhen e vender, para depois retornar. Havia carroças com a família completa: pai, mãe, filhos. Conforme ia se afastando mais da Pensão, passava pela área rural, com suas plantações em grande parte em época de florada. Era uma imagem magnífica aos olhos, e o clima primaveril confortava a caminhada. Após algumas horas nesse ritmo, Nina finalmente tem apenas a estrada a frente. O revelo era plano, com uma relva baixa, e poucas árvores. Nenhuma carroça passara ais por ela, desde que saíra dos limites da zona rural. Devia, enfim ter saído dos limites de Thornea, sua cidade natal, seu lar.
<Nina> Nina estava um pouco maravilhada com aquilo. Ela nunca tinha andado tanto assim na vida dela. Conhecer tantos lugares diferentes... Ela estava realmente maravilhada com aquilo!
<Nina> Nina seguia, observando tudo com olhos curiosos, vendo crianças, homens e mulheres passando de um lado pro outro. Apenas pra ver que não havia mais nada disso, depois de um tempo. Devia já ter saído de Thornea.
<Nina> Nina ficou com medo. Ela suspirou. Respirou fundo, tentando tomar coragem de seguir em frente. Agora, estava andando mais longe do que ela jamais pensara em andar. Ela tentava se acalmar, falar que estaria tudo bem... Mas não estava. Claro que não. Ela seguiu em frente, por mais várias horas, até ela ficar realmente com fome, apenas pra ela fazer algo pra comer. Algo simples, que ela conseguisse lembrar de fazer de forma decente.
«!» O terreno ao redor da estrada era plano, e havia uma arvore de copa frondosa a poucos metros. Parecia um bom lugar para se abrigar enquanto preparasse algo. Tentaria se lembrar dos dias que auxiliara as irmãs na cozinha do templo.
<Nina> Nina suspirava. E seguia pro lugar com uma expressão um pouco assustadiça demais. Certificaria-se que não havia ninguém ali por perto, dando umas voltas na árvore, apenas aí, pra ela tentar lembrar-se de alguns dias, dos poucos, que ela tinha ido cozinhar no templo. Ou dos ensinamentos dos livros. Devia ter trazido um livro de cozinha, tinha certeza disso... Ela suspirou, tentou fazer algo bem simples, só pra matar levemente a fome.
«!» Com algum esforço, Nina conseguira preparar algo bem simples. Assim que acendera a fogueira, assara uma batata temperando-a com ervas e sal. Cortou um pedaço de carne seca para acompanhar. A batata queimara um pouco, mas ainda assim, era algo comestível.
<Nina> Nina no fim de tudo, ainda conseguiu fazer uma refeição digerível. Pelo menos. A batata queimou um pouco, mas fazia parte. Ela não era acostumada a fazer comida mesmo, então foi algo até que decente. O que fez ela se sentir péssima. Aquilo estava horrível pros padrões que ela comia antes... Céus... Ela suspirava, se encolhia um pouco, mas ela tinha que comer. Talaran iria dar-lhe força o suficiente pra continuar. Tinha que conseguir.
«!» Após terminar sua primeira refeição de viajante, e suprir demais necessidades de seu corpo, Nina juntava seus pertences, e seguia viagem. Faltava pouco pra o sol se por, e a estrada ainda era muito longa.
<Nina> Nina suspirava. Ela tinha se aliviado, ninguém tinha visto... ótimo. Era hora de seguir viagem. E seguiu, por mais horas. E mais horas. O sol já estava pra se por. Logo, ela procurava algum lugar onde ela poderia passar a noite... Tá que ela não teria como chegar ainda na cidade... Ela teria que passar a noite no relento... Céus...
<Nina> Ela suspirava. Procurava alguma árvore grande, na qual ela pudesse se deitar próxima do seu tronco ou raízes. Ou algum lugar que parecesse minimamente seguro. Ela tinha que continuar andando...
«!» A caminhada era exaustiva. Talvez o peso que não estava acostumada a carregar, somada ao simples ato de caminhar, e as emoções de todas as descobertas recentes. O dia ia começando a se despedir, e dando espaço para a noite, quanto Nina avista um entrocamento. Já sabia, por informações que a irmã Irene lhe havia dado, que era apenas seguir a estrada, e chegaria a Filrhen, mas aquele poço d'água parecia convidativo, principalmente para aliviar o sabor de queimado que ainda restava em sua boca de sua última refeição.
<Nina> Nina suspirava. E seguia em frente. Estava exausta. Bom, tinha um entroncamento a frente. Era só seguir em frente, que ela chegaria a Filrhen. Ela suspirava. Havia um poço d'água. Perfeito. Trocaria a água do cantil e poderia beber um pouco de água, pra tirar o gosto ruim da batata queimada.
«!» Nina nunca vira uma água tão... verde. O balde repleto de lodo que buscava a água no fundo do poço devia ser o motivo. O sabor da água a fazia lembrar de um bolo de lama que havia feito uma vez, ainda quando muito criança, e que por ventura cismara de provar. Havia uma poça de água no chão ao lado do poço, e algumas pegadas, muito maiores que as de Nina. Elas seguiam pela estrada, na qual podia-se ver uma floresta não tão densa.
<Nina> Nina cuspiu a água, quando sentiu o gosto da água. Aquele balde estava imundo, e ela não teria como trocar a água. Que lindo... trocara um gosto ruim na boca por outro... Ela suspirou. Estava destruída já, e não era nem o primeiro dia de viagem... Ela suspirou. Uma floresta a frente... Tá, ela podia tentar achar algum lugar pra ela dormir ali. Talvez procurar algum lugarzinho aconchegante, uma árvore ou arbustos, onde ela poderia descansar...
«!» A noite começava a cair, os últimos raios e sol banhavam as arvores, o ar ficava levemente frio. As árvores da floresta eram um pouco afastadas umas das outras, o que permitiria uma caminha tranquila para Nina caso resolvesse sair da estrada. Era possível ver uma pequena clareira, com uma árvore um tanto mais robusta. Talvez fosse o melhor lugar para passar a noite.
<Nina> Nina suspirava. E parecia assustada. A noite tinha começado a cair. Aquilo era horrível... Ela suspirava e andava em direção àquela clareira que tinha visto. Tinha uma árvore mais robusta, e aquilo era perfeito pra ela dormir. Ela já estava exausta... Ela andava quase arrastando os pés, enquanto seguia até ela...
«!» Nina aproximava-se da árvore. A floresta parecia mergulhada em silêncio, e ao se aproximar da árvore, pensando em dormir, e descansar o corpo de Nina começava a relaxar. Há pouco mais de cinco passos de distância da árvores, ela ouve um som horrível, alto, grave e dissonante que já imaginaria.
<Nina> Nina estava exausta. Ela andava em direção da árvore, pra descansar o corpo dela. Ela até já podia imaginar ela deitadinha, aconchegada na árvore.
<Nina> Isso, claro, até ela ouvir o barulho horrível, alto, e dissonante que ela já pudera ouvir na sua vida. Não, não, isso não era possível. Ela começou a entrar em pânico ali. Não, não, não podia ter ninguém ali. É sua imaginação te fazendo pregar peças, tinha que ser...
<Nina> Mesmo assim, Nina procurou se esconder em algum lugar, com medo.
«!» Com o susto e a pressa, Nina não era tão cuidadosa ao se esconder, e tropeçava em alguns galhos, fazendo barulho que espanta alguns pássaros.
<Nina> Nina estava realmente apavorada. Ela tropeçara em alguns galhos, e espantando pássaros. Ela procurou moitas, na qual ela pudesse se esconder ali. Estava realmente com medo daquele som.
«!» Assutada, Nina ouvira um rosnado, e depois tivera a impressão de ouvir palavras.. Ou seria usa imaginação, alimentada pelo medo. Ela oculta-se em algumas moitas, e alguns galhos finos se prendem em suas asas.
<Nina> Nina se escondeu ali, entre as moitas. Mas os galhos finos pinicavam nas suas asas. Céus, não, não, ela não podia ser pega ali... Nem em nenhum outro momento, mas droga, ela só queria descansar... Só queria descansar... Tinha ouvido palavras... Um assaltante??
«!» Assutada, Nina não conseguia mais ter uma boa visão de onde estava, não sem revelar sua localização. A escolha era simples.. tentar ver se algo a procurava e revelar sua posição, ou permanecer onde estava.
<Nina> Nina estava em pânico ali. Talvez a unica chance que ela tinha era voar. Mesmo que ela largasse tudo pra trás, ainda manteria sua vida... Mas ela estava em pânico, e nenhum movimento que ela fazia, ela conseguia ver alguma coisa... A garota suspirou. Era isso ou ficar ali, escondida. Talvez... Se ele fosse um assaltante... Ela podia tentar deixar as coisas dela... E ela podia tentar fugir voando... ...Ela suspirava, e decidiu, finalmente, olhar.
«!» Nina decidi olhar, ao mesmo tempo que ouve um som de galhos se quebrando. O que ela vê, foge de sua compreensão. Era uma criatura enorme, parecia ter mais de dois metros de altura. Segurava um machado com ambas as mãos, sua cabeça lembrava a de leões que Nina já lera tantas outras vezes em contos, mas era todo branco. A criatura agora a encarava, ela fora vista.
<Nina> Nina olhou pra criatura, e caiu pra trás. Que.. tipo de criatura bestial era aquela?? Ela se arrastou para trás, olhando com olhos arregalados. Ela se arrastava pra trás, tremendo muito. Não... não... Ela não queria morrer... Ela estava chorando agora, de medo, enquanto ela se arrastava pra trás, apavorada. Que tipo de criatura era essa? Era um leão?? Um leão bípede?? ...Leões são carnívoros... ...Ela estava condenada...
«!» --------------------------------------Fim Intro Nina Parte 2---------------------------------------------
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