Diário de Campanha: Novo rumo, novos sabores, novos desafios.
Published by Cássia under 2000 visitas, Agradecimento, Diário, Draconis on 21:11
Hey, aventureiros!!!
Estou fazendo mais um pedido reforçado de Rum, hidromel, vinho, cerveja e licor de raízes amargas, além de muita caça, pães e queijos. Chegamos a 2000 visitas aqui na Toca, e nem mesmo tivemos tempo de preparar o banquete! A equipe cresce, e o trabalho parece que cresce ainda mais.
Agradeço, em nome do Rubio e seus pelos brancos e do Rob, aquele mateiro ligeiro, pela atenção que cada um de vocês dedica, por alguns minutos de seus dias, para ler nossas ideias.
As visitas são muito importantes, é verdade, mas gostaríamos de ouvir a voz de vocês. As opiniões, o que acham que deveria ter mais ou menos, o que esperam de nós. A Toca nasceu apenas com o conceito de ser um "depósito aberto" dessas ideias, como disse Rubio em sua primeira postagem "Devaneios de um rpgísta". Mas hoje, ela já toma novas proporções, e com elas, a opinião de cada um se faz mais necessária.
Agora, eu já falei demais, e trabalhei pouco. Vou continuar os carregamentos e pedidos, quero poder fazer um grande banquete para todos em breve! Quem sabe com as 3000 visitas? Enfim, entrem, deleitem-se, pois a seguir, temos mais um capítulo do Diário de Campanha. Quero muito saber como a estória continua...
Alexandra, A Guerreira Ruiva
«!» A noite na taverna era tranquila, não se ouvia badernas. A menos seguira tranquila, até Nina acordar. A pequena percebera que ainda não amanhecera, mas não demoraria a raiar o dia. Rubio dormia profundamente na cama ao lado, roncando alto como na noite que o encontrara na floresta.
<Nina> Nina suspirava. Bocejava displicentemente. Ainda estava triste por causa dos problemas que ocorreram. Ela suspirava, e levantava-se, pé ante pé. Esperava que Rubio não acordasse. Ela tentou então, se trocar pra roupa de viagem, a outra roupa de sacerdotisa, bem devagar, e tentando não acordá-lo.
«!» Apesar de alguns objetos derrubados, o juban apenas resmungava, e quase ao fim da troca, ele despertava lentamente.
<Rubio> Ia me despertando preguiçosamente na cama, esticando os braços e dando um grave rugido bocejante. Ao abrir os olhos, a luz do sol não havia surgido e o breu ainda tomava conta do amanhecer. Podia ver o vulto da levent, de pé no meio do quarto de costas para a minha cama e então resolvia levantar-me e ficar sentado. --Hmm... Já de pé, pequena ? O que houve, não conseguiu dormir ?
<Nina> Nina terminava de ajeitar as roupas. Vestiria a bata clerical por cima de todas as roupas, uma calça e uma camisa de algodão tingida de vermelho, mas ainda as costas brancas davam pra ser vistas. Ela se encolheu e virou a cabeça, assustada, as mãos tampando os seios pequenos. - Aii! N-não... n-não me assusta desse jeito, Rubio... - Disse, se vestindo rapidamente a camisa, e ajeitando as asas por trás. Todas as roupas dela eram adaptadas pras asas saírem por trás.
<Nina> - ...Barulheira demais...
<Nina> Disse, vestindo agora a bata por cima.
<Rubio> --Barulho ? Não escutei nada... Está bem ?-- Dizia meio desconcertado por quase tê-la vista em um momento inapropriado, ficando um pouco preocupado em ter deixado-a mais fechada e tímida. Mas apesar de tudo, ela havia me chamado pelo nome e isso era algo raro... e bom de se ouvir. Ao menos não me chamara de senhor.
<Nina> - ...O... o-o b-barulho d-dali d-da outra estalagem...
<Nina> Ela falou com uma expressão totalmente sem graça. Constrangida. Ela suspirou, vestiu a bata por cima, e sentou na cama.
<Nina> - ...E-e já vai amanhecer... D-devemos ir, né?
<Nina> Ela suspirou. Não olhou pra ele.
<Rubio> --Ah, é... sim, sim. Já comeu algo ? Antes de irmos é melhor tomar o desjejum.-- Falava bocejando mais uma vez enquanto dava algumas coçadas na barriga e na juba, destecendo alguns tufos de pelo embolado.
<Nina> - ...N-não... E-eu... A-acabei de acordar também...
<Nina> Disse, desviando o olhar, e colocando as mãos uma sobre a outra, e encolhendo os ombros.
<Rubio> --Entendi. Está preparada ? Vai querer banhar-se ou podemos descer ?-- Perguntava enquanto levantava da cama, pegando o machado que havia derrubado no chão e o prendendo às costas verificando se estava seguro e dando mais uma esticada no corpo para acabar de despertar. Sentia um pouco de fome e já dava pra sentir o cheiro de algo que começava a ser preparado no andar inferior.
<Nina> - ...S-seria bom, m-mas já me troquei...
<Nina> Ela suspirou. Não tinha pensado nisso. Céus, o que estava havendo com ela? Ela suspirou, e disse pra ele, ainda sem olhar.
<Nina> - ...V-vamos descer...
<Rubio> --Sim, sim... Vamos.-- Algo na voz dela e em seu jeito me incomodava. "Será que algo aconteceu enquanto dormia ?" Preferia deixar este assunto quieto. Quando ela quisesse ela falaria algo.
<Nina> Nina se levantou, e sem olhar ela foi lá pra baixo. Andava na frente, e parecia muito sem graça e tímida, mais do que o normal.
«!» O salão de refeições já se encontrava com alguns ocupantes, tomando o desjejum. Era realmente um lugar muito frequentado pela guarda da cidade, mais uma vez estes eram maioria. Logo uma das atendentes se aproxima.
<Atendente> --Bom dia, senhores. Vão querer o desjejum agora?--
<Nina> Nina suspirava, e balançava a cabeça em afirmação, ante à pergunta dela. Continuava ainda muito mais tímida do que o normal.
<Rubio> --É... Sim, por favor. Traga para nós.-- Respondia à mulher. Não gostava do jeito que Nina estava. Queria que ela deixasse de ser tão tímida e assustada, mas agora estava mais ainda do que o normal até agora... Deixava-a quieta enquanto seguia para um dos bancos à frente do balcão.
<Nina> Nina suspirava, se encolhia e seguia pro balcão com ele. Ela sentava ao seu lado, causando total contraste; uma criatura gigantesca leonina, e uma garota, pouco mais que uma criança, com asas, quase ofuscada por seu tamanho.
«!» O desjejum era farto. Frutas, pães, queijos, e uma jarra de uma bebida quente, parecida com chá, porém mais forte, escura, de aroma marcante, certamente uma bebida tradicional da cidade. Havia também uma jarra com água. Todos comiam, e logo se retiravam, com certeza com afazeres a cumprir.
<Rubio> Me servia com uma caneca da bebida desconhecida mas logo largava-a de lado. O gosto da mesma não me era agradável e para meu gosto era um tanto enjoativa. "Por Ahogr, como conseguem tomar isso ? Parece que alguém urinou numa infusão de ervas, adoçaram e serviram." Pegava uma outra caneca, que estava pelo balcão e me servia então com água enquanto comia algumas maçãs, peras e pães que eram enfiados quase que inteiros na boca. Não sabia quando iria conseguir comer novamente e então preferia garantir nesta oportunidade que estaria saciado por bastante tempo.
<Nina> Nina olhava para o chá, e parecia ainda muito tímida e assustada. Ela se serviu também. Ela suspirou. Aquilo era de certo modo ruim, mas melhor que a água do poço, quer dizer. Ela suspirou e começou a comer alguns pães, cortando eles e colocando queijo dentro deles. Mas parecia ter ficado totalmente calada o desjejum todo.
«!» O desjejum ocorre sem um grande diálogo, todos ali parecem fazer a refeição e partir. Nina continuava mais calada que o normal, e Rubio apenas observava o ambiente em volta, atento a qualquer olhar estranho pra Nina, ou para ele.
<Rubio> --Bem, eu estou satisfeito.-- Dizia terminando de comer mais um pão recheado e enfiar duas maçãs na mochila de Nina. Passava as costas da mão à boca para limpar os restos do pelo e levantava, olhando em volta. --E então pequena. Pronta ?
<Nina> Nina suspirava. Balançava a cabeça em afirmação, enquanto ficava de pé. Ainda parecia um pouco aflita.
<Nina> - ...Tá legal...
«!» A manhã ainda era escura, e levemente fria. O sol começa a surgir timidamente, pintando o céu com tons de rosa e roxo, anunciando que o dia chegava. Assim que a dupla saía da taverna, tomava a direção norte, seguindo até os portões da cidade. A guarda ainda olhava torto pra Rubio, conforme eles passavam, mas o movimento na cidade, a essa hora, era praticamente só deles. As lojas ainda estavam fechadas.
<Nina> Nina olhava aquilo com uma expressão ainda um pouco assustada. Era horrível aquilo. Estava com medo, e não podia fazer nada a respeito. Só continuar agindo daquela forma, que podia muito bem matar ela.
<Rubio> --Dormiu mal pequena ? Algo está te incomodando ? Quer conversar enquanto caminhamos ? Temos bastante estrada pela frente e pode ser um tanto tedioso ficar calada.-- A expressão da levent não era nada agradável. Ela estar assim me incomodava e me fazia querer ajudar, mas ela era muito tímida e fechada. Queria ajudá-la sem forçar a barra, sem desrespeitá-la. Queria que ela se sentisse mais à vontade e confiasse um tanto mais em mim para que falasse o que sentia.
<Nina> Nina demorou muito tempo, pra falar alguma coisa. E quando falou, falou baixo.
<Nina> - ...Só estou... ainda sofrendo com os primeiros dias de viagem... É... só...
<Nina> Ela fora sincera. Mas não falou muito.
<Rubio> --Só isso ? Bem, eu esperava que isto estivesse acontecendo. Isto aqui não é lugar para você estar, não deveria precisar disso. Mas se é necessário, te ajudarei no que precisar. Se quiser falar, não precisa ser agora, mas se quiser falar de qualquer coisa sobre você ou se quiser falar sobre mim, sinta-se à vontade pequena.-- Dizia em tom preocupado mas tentando disfarçar e animar um pouco a garota alada. --Se quiser comer, eu peguei algumas maçãs. Achei que gostaria de comer algumas.
«!» A estrada era plana, e bem transitável. Aquela hora, algumas carroças passavam em direção a cidade, tinham produtos de origem rural, e em sua maioria eram conduzidas por halflings. Aos poucos, as horas iam passando, e em menos de duas horas de caminhada, o sol já estava alto, e aquecia o dia e a brisa agradavelmente.
<Nina> - ...Tá legal...
<Nina> Disse numa voz tristonha ainda. Tudo estava dando errado. Não era "só isso". Ela sentia o sol bater no corpo dela e amenizar um pouco o frio.
<Rubio> Continuava caminhando, com passos lentos para ficar próximo da garota. Por vezes olhava para ela, preocupado com o que ela guardava para si, com o que ela não queria falar e com o que havia escutado no templo. O fato de estar caminhando por bastante tempo e o clima estar mudando também preocupava um pouco.--Quando precisar parar é só avisar. Se não chegarmos próximo de algum lugar seguro, teremos de parar cedo a caminhada e acampar. Como que você está ? Como estão os pés ?
«!» A caminhada continua, lenta e timida, no ritmo de Nina a paisagem começava a se modificar. Algumas barracas a beira da estrada, provavelmente comércio familiar, que deveria render alguns trocados. O sol já estava quase a pino, e o calor já passava de ameno. Alguns cartazes sobre um circo podiam ser vistos.
<Nina> - ...Meio doloridos... Eu... eu tô bem, eu acho. Só... os pés tão doendo um pouco...
<Nina> Suspirou Nina, enquanto aquiescia às palavras do Rubio, e concordava com elas. Ela começava a sentir calor.
<Rubio> --Hmmm... Bem, nesse caso.-- Soltava o machado das costas, encostando-o numa árvore próxima e me aproximava da garota para tentar erguê-la e colocá-la na corcunda. --Venha cá, descanse um pouco e aproveite o passeio. Eu consigo levá-la tranquilamente às costas, só não balançar muito e não puxar meus pelos que ficará tudo bem.
<Nina> Nina se assustou. Muito, quando foi pêga no colo. Ela olhou, assustada, e ficou ali, sem saber o que estava havendo.
<Nina> - ...N-não precisa...
<Nina> Ela ficou confusa demais. Quer dizer, ela estava plenamente capaz ainda de andar.
«!» Ainda que assustada, logo Nina se via no alto do juban, os pés pendurados no peito do mesmo, e as mãos abraçando a juba de seu companheiro de viagem. Assim, ambos conseguiam prosseguir por mais algumas horas, comendo as maçãs e uns pedaços de pão.
<Rubio> --Como está a vista aí de cima ?-- Perguntava em tom brincalhão, tentando mais uma vez animá-la enquanto mantinha um ritmo mais acelerado do que quando ambos caminhavam, dando passos mais largos e apoiando o machado do chão como uma bengala, já que a arma não podia ficar presa em seu lugar de sempre.
<Nina> - ...N-não precisava...
<Nina> Quer dizer, ele estava ajudando ela a andar, protegendo ela. Ela nem sabia como ou porque ele estava fazendo isso, sendo sincera. Mas ela pelo menos, se sentiu um pouco feliz. Deixou as asas esticarem um pouco.
<Rubio> --Haha, precisava sim. Temos de caminhar e você reclamou da dor. Quero que se acostume a andar mas não que se mate pra isso. Como falei, não precisa se preocupar, apenas aproveite. É a primeira e única não-juban que carregarei ás costas.-- Ficava um pouco mais aliviado com a reação dela. Tirando a noite na taverna, esta era a primeira vez que via ela com as asas livres. --Pequena. Se me permite perguntar. Porque não usa suas asas ?
<Nina> - ...E-eu nunca fui livre pra voar, n-na verdade. Eu... tinha alguns problemas de saúde, então eu fiquei dentro de casa a maior parte do tempo. Não... Não sei voar direito, sabe?
<Nina> Ela suspirou. Contara outra verdade. Lembrava quando ela tinha sido repreendida muito bruscamente ainda criança, quando foi parar na torre, e ficou com medo de descer. Soubera subir voando, mas a altura começou a dar-lhe vertigens...
<Rubio> --Falta de prática então. Se eu tivesse como encontrá-la eu te apresentaria a uma amiga minha, você ia gostar dela. Na verdade, não tem como não gostar dela. Ela poderia te ajudar com isso, mas bem, com o tempo veremos isso. Quem sabe, em meio a isso tudo você não aprenda ?-- Dava uma gargalhada ao terminar de falar, tomando cuidado para não balançar a garota e mantendo o ritmo de caminhada. Olhava para o céu para ter uma noção de quanto tempo havia passado e quanto ainda caminhariam no dia. Queria ter uma noção de como iam se virar na estrada.
«!» O sol já começava a baixar, indicando o meio da tarde. A caminhada transcorria bem acelerada, mas não havia sinal de uma taverna ou algo assim, apenas as barracas dos comerciantes, alguns vendendo frutas, outros vendendo artesanatos. O cheiro de uma barraca de tortas fez o estômago de Nina roncar.
<Nina> - ...Droga...
<Rubio> --O que foi ? Aconteceu algo ?-- Aquilo despertava a preocupação novamente e então parava para entender o que estava acontecendo.
<Nina> Disse, ao ouvir seu estômago roncar de fome. Observou as barracas, principalmente de tortas. Ela suspirou, e falou pro Rubio.
<Nina> - ...N-não, eu tô com fome... Tá... subindo cheiro de torta e meu estômago reclamou... Desculpa...
<Rubio> --Não precisa desculpar-se. Eu falei pra avisar quando precisasse de algo. Ainda tem alguma moeda com você ? Se tiver, vamos ali e buscamos uma para que coma.-- Dizia ainda parado, colocando-a no chão e dando uma alongada.
<Nina> Nina sorriu um pouco tímida, enquanto ela foi colocada delicadamente no chão. Ela encolheu os ombros, e respondeu.
<Nina> - ...Tenho sim.
<Rubio> --Ora, então vá, escolha o que quer comer e coma. Tome cuidado, vou ficar aqui me esticando e te esperando, mas estarei de olho.-- A distância para a barraca de tortas não era longe, bem perto na verdade então deixava que ela ficasse mais à vontade para ir comprar o que queria, a vigiando e ficando alerta.
<Nina> Nina andou na direção da barraca, enquanto esticava as pernas e as asas, enquanto se aproximava do balcão, tentando ver quem podia atendê-la.
«!» A barraca simples era coberta, e uma mulher de meia idade tricotava algo atrás do balcão, assim que via Nina se aproximar, ela se levantava, exibindo o abdomen avantajado. O olhar era de surpresa ao ver as asas de Nina, e o juban um pouco atrás, mas ainda assim, atendia com respeito.
<Torteira> --Boa tarde, senhorita. Esses tortas foram feitas agora pela manhã. Tenho de amoras, maçãs, pêssegos e de yatro.-- A voz era cheia de orgulho, e o sorriso ao falar das tortas era imenso. --Pena que a maioria não será vendida, o movimento tem caído muito desde que o circo da fera foi abandonado.
<Nina> Nina sorriu gentilmente, enquanto ela sentia o cheiro daquilo. Ela sentiu que o estômago reclamava.
<Nina> - ...Q-que circo da fera?
<Nina> Perguntou com um ponto de interrogação na face. Estava pensando em pegar uma de Amoras, apesar de não fazer ideia do que fosse Yatro...
<Torteira> --Bem, sinceramente, eu não gostei do espetáculo que apresentavam, então não digo que fui assistir. Era um circo de horrores, se é que me entende. Tinham muitas aberrações. Não é adequado para uma mulher carregando o filho no ventre ver essas coisas, mas muitos da cidade, vinham diariamente. E isso rendia bons lucros. Mas ainda temos nossa renda, foi um dinheiro extra. Só lamento perder as tortas.
<Nina> - ...Entendo... Éhr... Onde fica? Q-quer dizer, pra eu passar longe dele, sabe?
<Nina> Ela confirmou com a cabeça. Circo de horrores. Tá doida que ela iria querer passar ali? Isso era ruim demais. Triste.
<Nina> - ...A-ah, eu quero uma de amora, tá?
<Nina> Disse, pegando dinheiro pra comprar uma. Lógico, dividiria com o Rubio.
<Torteira> --Pergunte ao seu amigo, pelos comentários que ouvi aqui, acho que ele fazia parte do espetáculo. A torta custa 2 Drakons, mas se quiser, faço essa de amora e uma de yatro por 3 Drakons.
<Nina> - ...Pro Rubio??
<Nina> Nina olhou pro Rubio, confusa. E ela balançou a cabeça em afirmação pra moça.
<Nina> - ...Tá legal, aceito. S-só uma pergunta... O que é Yatro?
<Nina> Nina estava perplexa. Rubio tinha fugido de um circo dos horrores?? ...Ok, ele era um leão que andava e falava, isso podia chamar atenção, mas... sério isso??
<Torteira> --Ahh, não me diga que não conhece yatro! Oras, yatro, bem.. yatro é.. uma fruta que tem a forma meio.. assim, sabe, e ela dá em pequenos arbustos, e tem bastante aqui na região, e tem sabor de.. bem, de yatro!-- A mulher falava e gesticulava enquanto tentava, sem sucesso, descrever o fruto.
<Nina> - ...Tudo bem. Obrigada, eu aceito.
<Nina> Ela ficou com dó da mulher, que não conseguiu explicar. Pegou 3 drakons e entregou. E esperou as tortas serem pegas, para ela comer junto com Rubio. E perguntar se ele já tinha vindo por aqui.
«!» Assim que recebia o dinheiro, separava as tortas, e entregava a Nina, embaladas em um pano. O aroma da torta de amora se sobressaía. e logo ela retornava para perto do Juban, que ficara recostado em uma árvore a poucos metros, sem perder Nina de vista.
<Nina> - ...Consegui duas.
<Nina> Ela parecia feliz, enquanto sentava do lado dele. Abriu os panos, pra eles comerem.
<Nina> - Metade e metade, tá? ...Tem uma que eu não sei do que é, a mulher não soube... me explicar direito do que era... E...
<Nina> Nina respirou fundo. Engoliu em seco. E perguntou.
<Nina> - ...Você já passou por aqui antes, Rubio?
<Rubio> Na hora que ia comentar sobre as tortas a pergunta da garota me surpreendia e causava estranheza. --Não, nunca vim aqui. Não conheço muito por este lado do mar. Minha terra é além do oceano. Por que isso agora ? Resolveu aceitar a sugestão e conversar perguntando sobre mim ?--Tentava disfarçar a estranheza da pergunta com a resposta.
<Nina> -...A-ah... N-não, éhr... é que... bem, eu fiquei curiosa, na verdade... A moça... a moça ali falou que já tinha te visto antes... Tipo... num espetáculo que tem aqui, sabe?
<Nina> Disse Nina, e no meio das palavras, ela foi notando que se ela tentasse falar do jeito direto, o Rubio podia se estressar e tirar satisfações...
<Rubio> --Espetáculo... Ela falou que tinha alguém de minha raça ?-- Provavelmente era o mesmo Juban do boato. Uma fera que vivia como um escravo, divertindo as pessoas... --Tenho de falar com a mulher das tortas. Preciso entender melhor isso.
<Nina> Nina se assustou com aquilo. Ela levantou um pouco abruptamente, achando que ia ter algum problema.
<Rubio> Caminhava até a barraca e abordava a mulher que havia atendido a garota. --Com licença, você disse para aquela garota que me conhece e algo sobre um espetáculo. Poderia me explicar o que é isso ? Parece que a pequenina ficou confusa e que a senhora deve estar me confundindo.-- Falava em tom sério.
«!» A mulher se assustava com a voz o juban, derrubando parte das tortas, e sentira uma pontada na barriga, levando as mãos a mesma, e soltando um leve grito de dor.
<Torteira> --P-por f-fa-vor, não machuque meu bebê, por favor.-- Ela começava a chorar.
<Nina> Nina aproximou-se, rapidamente, quando viu a mulher começar a chorar. Nina logo falou, imediatamente.
<Nina> - Calma, calma...Ele... ele não vai fazer nada. Se acalma. Pera...
<Nina> Nina fez um gesto, pra afastar o machado dele. Só não pegava o machado, por que né, as chances eram enormes dela pegar o machado, e se cortar no meio com ele...
<Rubio> --Fique tranquila, Nina. Não vou atacar ninguém. Só quero informações. Se ela me confundiu, é porque alguém de meu povo pode ter passado por aqui ou um boato pode ser verdadeiro.-- Virava-me para a mulher, tentando acalmá-la. --Desculpe-me, não tinha a intenção de assustá-la, mas minha aparência muitas vezes faz isso sem eu querer... Como disse, só quero informações.
<Torteira> --Ela vai me dilacerar, como fez com o javali. As pessoas falaram que ele rasgava um javali com as mãos!-- Falava quase aos berros, e uma nova pontada era percebida pelos seus gestos e seu gritto de dor.
<Nina> - ...Não, ele não vai fazer isso... Calma...Calma...
<Nina> Ela fez um gesto, pra afastá-lo. E falou, baixinho.
<Nina> - ...Rubio... F-fala pra mim o que tu quer perguntar pra ela. E-eu... e-eu posso perguntar pra ela... Ela tá com medo de você...
<Rubio> --Pergunte sobre a tal fera. Onde está, se está aqui, essas coisas. Peça desculpa novamente...-- Ao terminar me afastava um pouco, como quando ela foi comprar as tortas, apenas observando, ansioso e nervoso por ter criado uma situação ruim. -Por Ahogr, porque esses humanos são tão medrosos ? Eu só fiz umas perguntas...
<Torteira> A mulher soltava mais um gemido alto. --Menina, menina, preciso de você.. Acho que o bebê vai nascer.
<Nina> Nina arregalou os olhos. Céus. Céus, ela não fazia a menor noção de como fazer isso. Quer dizer, sabia teoricamente, mas daí a fazer isso sozinha, isso seria terrível! Terrível!
<Nina> - ...Ah não... Rubio, problema... O bebê da moça vai nascer...
<Rubio> ---O QUE? Mas que... Ahogr, essa foi demais... Nessa você exagerou. O que eu vou fazer!?-- Tudo estava piorando numa velocidade absurda. Por causa de uma abordagem errada, agora teria de me envolver num parto... É, Ahogr tinha passado do limite nessa.
<Nina> - ...Calma... Calminha...
<Nina> Nina adentrou o lugar rapidamente. Céus. Como ela faria?? Por Talaran, céus, o que ela faria? Ela não fazia a menor noção. Tudo que ela tinha sabido de partos, ela esqueceu rápido.
<Torteira> Novo grito de dor. --Menina, preste atenção. Esse é meu primeiro bebê, e eu não sei o que fazer.. Tem uma artesã, a Elida, seguindo no sentido oposto do que estão indo, alguém precisa chamá-la... mas não quero ficar sozinha...-- Falava entre lágrimas e gemidos.
<Nina> - ...Calma, calma... Ela é parteira? E-ela sabe fazer partos?
<Nina> Disse, já ajeitando a mulher o melhor possível. Colocar ela deitada no chão. Não tinha muita escolha. Ela então continuava ajeitando, da melhor forma possível.
<Nina> - ...E-eu sou noviça de Talaran. E-eu... eu posso tentar ajudar...
<Nina> Embora, ela sabia, a presença de uma parteira de verdade seria muito util agora...
<Torteira> --Criança, aqui não há uma parteira, ela morreu há poucos meses, pouco depois que descobri que eu tinha um bebê a caminho, e até agora não apareceu outra...-- Mais um grito de dor. --Mas, bem, é algo natural, não é? Até as vacas tem seus bezerros sozinhas...-- Tentava sorrir, como procurando calma. --Mas, se você é uma noviça, talvez ajude, Talaran é a protetora das parteiras, não é?
<Nina> - ...Talaran é deusa da Cura, mas também da vida... E-eu posso tentar ajudar. Abre as pernas, e me ajuda a puxar o seu vestido.
<Nina> Ela parecia em pânico. Droga, o que ela fazia? Ela tava em pânico ali, e mesmo a mulher podia notar aquilo. Aquilo seria sua primeira atuação em campo... Céus...
<Nina> - ...R-Rúbio! Traz a minha mochila. M-meus livros! E-eu... sei que eu tenho um livro que fala disso,eu posso ajudar ela...!
<Nina> Tava muito óbvio que a menina parecia em pânico ali.
«!» O juban atente logo ao chamado da levent, levando a mochila até ela, e se mantendo fora do campo de visão da mulher. Com um olhar, tentava acalmar a pequenina.
<Torteira> --Livros... sobre... partos.. É.. existe.. realmente.. de tudo... nesse mundo...-- A respiração da mulher ficava cada vez mais entrecortada, indicando que a hora estava cada vez mais próxima.
<Nina> - ...Eu... era pra ser uma enfermeira. Eu... posso ajudar... Calma...
<Nina> Nina pegou o livro de medicina imediatamente, e começou a procurar no livro, por partos. Indice, nas páginas, rapidamente. Estava assustada. Abriu as pernas dela, enquanto procurava a "coisa".
«!» Era nítido que o bebê estava mesmo a caminho, afinal "a coisa" não estava normal. Mais um gemido alto. Nina percebia que a mulher não fazia força para o nascimento do bebê, como sugeria o livro.
<Nina> - Achei. Faz Força! F-faz força, como se... como se fosse ir ao banheiro... Respira fundo e curto, tipo cachorrinho, vamos, vamos.
<Nina> Nina parecia em pânico. Céus. Ela parecia que não ia conseguir. De verdade. Pronto, calma, calma... Eu tenho a teoria, agora só seguir na prática...
«!» Ainda que confusa, a mulher preferia agir como a pequenina falava, respirava mais curto, e fazia a força. Logo Nina podia notar, olhando para onde devia, que o bebê nascia. A mulher respirava, e blasfemava alto, com palavras que Nina nunca ouvira, e depois repetia a força. Parecia agir instintivamente.
<Nina> Nina estava em pânico. Droga. Ela precisava de ajuda. Céus, ela precisava de ajuda. Ela lia rapidamente o que tinha ali, tentando fazer tudo passo a passo. O problema, claro, era que ela tinha que cortar o cordão, se ela estivesse feito tudo certo...
«!» Com um novo esforço, a cabeça do bebê surgia, logo seguido do corpinho.
<Nina> Nina se assustou, quando viu o bebê começar a sair. Ela gritou.
<Nina> - Rubio! Rubio! Vem cá, vem cá! Tem... tem alguma faca ou qualquer coisa assim??
<Nina> Disse, enquanto tentava segurar a criança, com toda a delicadeza, enquanto tentava conduzir a criança pra fora.
<Rubio> --Faca ? Não. Se quero cortar algo tenho meu machado ou minhas garras.-- Berrava do lado de fora da barraca da mulher. --Por que ?
<Torteira> ---Faca, para que uma faca!? Vai matar meu bebê!?
<Nina> - ...não, não, e-eu não vou matar o bebê... E-eu... tem algo que vai deixar o bebê preso... Precisa cortar, pra poder pegar ele....
<Torteira> --Certeza? Meu bebê vai ficar bem? Ele ainda não chorou... Ele não está bem? Confusa e em prantos, mesmo assim, apontava para uma tesoura, que estava junto aos apetrechos de trico.
<Nina> Nina puxava a criança, tentando tirá-la dali. Céus... Ela precisava fazer algo... Ela tentava procurar no livro, desesperada. Céus, ela pegou a tesoura quando o bebê saiu, tentando ler se tinha algo errado. Céus....
«!» O próximo passo no livro, era cortar o cordão, e esperar o resto. Caso o bebê não chore, dar tapas leves em suas costas.
<Nina> Nina tirou a criança dali de dentro, e tentou dar tapinhas nas costas dela, para que ela chorasse. Enquanto tentava cortar o cordão umbilical com a tesoura em suas mãos.
«!» Apesar de tremula, a levent conseguia cortar o cordão, e depois de alguns tapinhas, o choro veio, ainda que fraco. A pequena menina de cabelos pretos como carvão chorava e se mexia no colo de Nina.
<Nina> Nina se emocionou com o ato. Ela pegou a criança. E aproximou-se da mulher.
<Nina> - ...P-pronto... p-pronto.. passou... passou... é uma menina... Tá aqui, ó...
<Nina> Ela mostrava, nitidamente emocionada com a situação. Ela parecia estar chorando, tanto quanto a mulher. Ela tinha gerado uma vida. Ajudado a gerar, no caso. Ela precisava realmente daquilo. Pra conseguir reafirmar as suas convicções, mesmo que ela estivesse totalmente deprimida pela viagem.
<Torteira> --Menina.. minha pequena menina...-- A mulher sorria, e derramava lágrimas, enquanto envolvia a criança em seus braços. Porém, logo ela sente uma nova pontada, e leva uma das mãos a barriga.
<Nina> Nina pareceu confusa, quando viu aquilo. Ela então voltou-se a olhar pra intimidade dela, tentando notar o que estava havendo.
<Nina> - O que houve??
<Torteira> --Dor!!!-- Era tudo o que a mulher conseguia dizer, ao olhar, Nina percebia mais alguma coisa saindo.
<Nina> - ...Gêmeos?? ...Pera, não para de fazer força. T-tem mais um vindo. Me dá a criança, eu vou afastar por um segundo.
<Nina> Nina se assustou, pegando o bebê dos braços da mulher, e deixando no cantinho, tentando ajudar a outra criança chegar.
«!» Assim que Nina olhava e a mulher fazia força, o que ela via era um disco gelatinoso de sangue, que saia gurdado a outra ponta do cordão. Aquilo causava uma sensação péssima em Nina. Ela sentia o estomago dar uma volta, mas algo dentro dela a fazia aguentar firme. Aquilo devia ser o resto que ela devia ter esperado, de acordo com o livro.
<Nina> Nina sentiu o estômago revirar. Muito. Ela suspirava, tentava manter o foco. Tentar tirar os olhos dali. E tirou aquilo dali de perto, morrendo de nojo.
<Nina> - ...A-Alarme falso...
<Nina> Ela suspirou, colocando a mão na boca, tentando manter-se sem vomitar. E pegou a criancinha, com o outro braço, e entregou pra mulher.
<Torteira> --Você, você ajudou minha filhinha a chegar aqui.. Por Talaran, e por Garath, você estava aqui. Essa menina receberá o nome que você escolher.-- A mulher tentava se ajeitar, mas não tinha forças.--Preciso.. ir pra casa.. Não posso ficar aqui, com minha pequenina.
<Nina> Nina ficou feliz. Muito feliz. Ela não acreditava que tinha conseguido fazer aquilo sozinha. Ela estava tremendo de medo. Mas tinha conseguido. Conseguido!
<Nina> - ...Rubio, me ajuda aqui... Pega ela aqui, e-eu não vou conseguir não...
<Nina> Disse, tremendo de nervoso. Mas ela falou, confusa.
<Nina> - ...Nome?? Aih...
<Nina> Ela não fazia ideia do que escolher.
<Rubio> --Tem certeza ? Se eu entrar ela não vai entrar em pânico novamente ?-- Dizia comendo um pedaço da minha metade de torta de amora, enquanto esperava.
<Nina> -...Olha, moça. E-eu... não vou conseguir te levantar... E você tá fraca... O Rubio vai entrar e te pegar no colo, tá?
<Nina> Disse, nervosa. Mas tentava cuidar dela, tentar mantê-la calma.
<Torteira> --Você me salvou, e salvou minha filhinha, então vou confiar em você.... Minha casa é nesta chácara mesmo, moramos só eu e meu esposo.-- Falava e apontava a casa por trás das macieiras, à pouco mais de 30 metros de caminhada.
<Nina> - ...Pode vir, Rubio.
<Nina> Disse, procurando uma bica pra lavar as mãos de sangue. Céus. Ela tinha ficado bem. Limpar a boca, as mãos... Céus, o vestido dela tinha se inundado de sangue...
<Rubio> Ao ouvir a resposta da garota, entrava então na barraca, dando de cara com a mulher enfraquecida junto ao bebê e Nina, espantada e querendo se limpar. --Vamos lá ?-- Dizia para a mulher, perguntando se podia começar a erguê-la.
<Torteira> --S-sim.. mas acho melhor a pequena levar minha filha... Eu não tenho muita certeza se conseguirei segurá-la.
<Nina> - ...Tá bom.
<Nina> Disse, pegando a criança no colo. Ela suspirava, pegava com toda a delicadeza do mundo.
<Rubio> --Sim, sim. Ia sugerir isso. Assim teria mais firmeza para carregá-la.-- Esperava então que a garota pegasse a recém-nascida e então fazendo força com ambos os braços tentava levantar a mulher para levá-la pra casa.
«!» Essa cena transcorria tranquilamente. O juban carregava a mulher, Nina a bebê, que choramingava um pouco, mas logo segurava em um dos dedos de Nina e se acalmava. Ao entrar, a mulher indicava o caminho para o quarto, mesmo que ainda um pouco incrédula que aquela criatura não faria mal a ela. Assim que se deitava, sugeria que eles passassem a noite na casa, visto que já anoitecerá,já que seu marido só voltaria de viagem dali a uma semana.
<Nina> Nina se emocionou um pouquinho quando viu a criança agarrar seu dedo. Ela ficou realmente emocionada com aquilo. Ela aninhava a criança, feliz, enquanto andava ali, quase absorta do mundo.
<Rubio> --O que acha Nina ? Ficar aqui pode ser mais seguro para você e se ela precisar de ajuda, você estará por perto pra ajudar.-- Dizia com a voz grave de sempre.
<Nina> - ...pode ser. E-eu ficaria feliz, na verdade.
<Nina> Disse, ainda um pouquinho emocionada, enquanto o bebê segurava seu dedo.
<Torteira> --Bem, não tenho um quarto de hospedes, mas a sala é livre para uso de vocês, assim como a cozinha. Há um ensopado cozinhando, que deve estar quase pronto... é tudo o que tenho a oferecer. E bem, se importa de dar a minha filha, mocinha? Preciso alimentá-la. E já decidiu um nome?
<Nina> -...E-eu pensei em um. O que acha de Evelyn?
<Nina> Nina sorriu gentilmente, enquanto dava a criança de volta pra mãe. Com todo o cuidado do mundo.
<Torteira> --Evelyn.. um lindo nome. Obrigada por tudo, por favor, descansem. Ah, ia esquecendo, tenho muitas tortas de yatro prontas, acho que umas 6 no fornos.
<Rubio> --Obrigado.
<Nina> - ...Obrigada.
<Nina> Sorriu gentilmente, enquanto ela perguntou.
<Nina> - ...Onde eu posso me lavar? M-meio que eu tô encharcada de sangue...
<Torteira> --Fique à vontade, mas terá que pegar a água no poço, nos fundos da casa.--
<Nina> Nina suspirava. É... ela teria problemas. Pra conseguir pegar a água lá embaixo... Suspirou e disse, pra Rubio.
<Nina> - ...Tá legal. Rubio, pode me dar uma ajuda...?
<Rubio> --Haha. Sabia que me pediria algo assim.-- Levantava dando uma gargalhada. --Vamos, lhe ajudarei sim.
<Nina> - ...Obrigada...
<Nina> Disse, num muxoxo, enquanto ela ia pros fundos da casa. O ideal seria tomar um banho. Mas seria complicado isso. Claro que não teria ninguém naquela plantação, então podia fazer isso sem maiores problemas... Só pedir pro Rubio ficar longe dali...
«!» Assim a dupla encerra mais um dia de jornada. Banhos, sono, comida, e uma nova pista pra Rubio... talvez sim, talvez não, mas, ao menos, uma luz.
Estou fazendo mais um pedido reforçado de Rum, hidromel, vinho, cerveja e licor de raízes amargas, além de muita caça, pães e queijos. Chegamos a 2000 visitas aqui na Toca, e nem mesmo tivemos tempo de preparar o banquete! A equipe cresce, e o trabalho parece que cresce ainda mais.
Agradeço, em nome do Rubio e seus pelos brancos e do Rob, aquele mateiro ligeiro, pela atenção que cada um de vocês dedica, por alguns minutos de seus dias, para ler nossas ideias.
As visitas são muito importantes, é verdade, mas gostaríamos de ouvir a voz de vocês. As opiniões, o que acham que deveria ter mais ou menos, o que esperam de nós. A Toca nasceu apenas com o conceito de ser um "depósito aberto" dessas ideias, como disse Rubio em sua primeira postagem "Devaneios de um rpgísta". Mas hoje, ela já toma novas proporções, e com elas, a opinião de cada um se faz mais necessária.
Agora, eu já falei demais, e trabalhei pouco. Vou continuar os carregamentos e pedidos, quero poder fazer um grande banquete para todos em breve! Quem sabe com as 3000 visitas? Enfim, entrem, deleitem-se, pois a seguir, temos mais um capítulo do Diário de Campanha. Quero muito saber como a estória continua...
Alexandra, A Guerreira Ruiva
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<Nina> Nina suspirava. Bocejava displicentemente. Ainda estava triste por causa dos problemas que ocorreram. Ela suspirava, e levantava-se, pé ante pé. Esperava que Rubio não acordasse. Ela tentou então, se trocar pra roupa de viagem, a outra roupa de sacerdotisa, bem devagar, e tentando não acordá-lo.
«!» Apesar de alguns objetos derrubados, o juban apenas resmungava, e quase ao fim da troca, ele despertava lentamente.
<Rubio> Ia me despertando preguiçosamente na cama, esticando os braços e dando um grave rugido bocejante. Ao abrir os olhos, a luz do sol não havia surgido e o breu ainda tomava conta do amanhecer. Podia ver o vulto da levent, de pé no meio do quarto de costas para a minha cama e então resolvia levantar-me e ficar sentado. --Hmm... Já de pé, pequena ? O que houve, não conseguiu dormir ?
<Nina> Nina terminava de ajeitar as roupas. Vestiria a bata clerical por cima de todas as roupas, uma calça e uma camisa de algodão tingida de vermelho, mas ainda as costas brancas davam pra ser vistas. Ela se encolheu e virou a cabeça, assustada, as mãos tampando os seios pequenos. - Aii! N-não... n-não me assusta desse jeito, Rubio... - Disse, se vestindo rapidamente a camisa, e ajeitando as asas por trás. Todas as roupas dela eram adaptadas pras asas saírem por trás.
<Nina> - ...Barulheira demais...
<Nina> Disse, vestindo agora a bata por cima.
<Rubio> --Barulho ? Não escutei nada... Está bem ?-- Dizia meio desconcertado por quase tê-la vista em um momento inapropriado, ficando um pouco preocupado em ter deixado-a mais fechada e tímida. Mas apesar de tudo, ela havia me chamado pelo nome e isso era algo raro... e bom de se ouvir. Ao menos não me chamara de senhor.
<Nina> - ...O... o-o b-barulho d-dali d-da outra estalagem...
<Nina> Ela falou com uma expressão totalmente sem graça. Constrangida. Ela suspirou, vestiu a bata por cima, e sentou na cama.
<Nina> - ...E-e já vai amanhecer... D-devemos ir, né?
<Nina> Ela suspirou. Não olhou pra ele.
<Rubio> --Ah, é... sim, sim. Já comeu algo ? Antes de irmos é melhor tomar o desjejum.-- Falava bocejando mais uma vez enquanto dava algumas coçadas na barriga e na juba, destecendo alguns tufos de pelo embolado.
<Nina> - ...N-não... E-eu... A-acabei de acordar também...
<Nina> Disse, desviando o olhar, e colocando as mãos uma sobre a outra, e encolhendo os ombros.
<Rubio> --Entendi. Está preparada ? Vai querer banhar-se ou podemos descer ?-- Perguntava enquanto levantava da cama, pegando o machado que havia derrubado no chão e o prendendo às costas verificando se estava seguro e dando mais uma esticada no corpo para acabar de despertar. Sentia um pouco de fome e já dava pra sentir o cheiro de algo que começava a ser preparado no andar inferior.
<Nina> - ...S-seria bom, m-mas já me troquei...
<Nina> Ela suspirou. Não tinha pensado nisso. Céus, o que estava havendo com ela? Ela suspirou, e disse pra ele, ainda sem olhar.
<Nina> - ...V-vamos descer...
<Rubio> --Sim, sim... Vamos.-- Algo na voz dela e em seu jeito me incomodava. "Será que algo aconteceu enquanto dormia ?" Preferia deixar este assunto quieto. Quando ela quisesse ela falaria algo.
<Nina> Nina se levantou, e sem olhar ela foi lá pra baixo. Andava na frente, e parecia muito sem graça e tímida, mais do que o normal.
«!» O salão de refeições já se encontrava com alguns ocupantes, tomando o desjejum. Era realmente um lugar muito frequentado pela guarda da cidade, mais uma vez estes eram maioria. Logo uma das atendentes se aproxima.
<Atendente> --Bom dia, senhores. Vão querer o desjejum agora?--
<Nina> Nina suspirava, e balançava a cabeça em afirmação, ante à pergunta dela. Continuava ainda muito mais tímida do que o normal.
<Rubio> --É... Sim, por favor. Traga para nós.-- Respondia à mulher. Não gostava do jeito que Nina estava. Queria que ela deixasse de ser tão tímida e assustada, mas agora estava mais ainda do que o normal até agora... Deixava-a quieta enquanto seguia para um dos bancos à frente do balcão.
<Nina> Nina suspirava, se encolhia e seguia pro balcão com ele. Ela sentava ao seu lado, causando total contraste; uma criatura gigantesca leonina, e uma garota, pouco mais que uma criança, com asas, quase ofuscada por seu tamanho.
«!» O desjejum era farto. Frutas, pães, queijos, e uma jarra de uma bebida quente, parecida com chá, porém mais forte, escura, de aroma marcante, certamente uma bebida tradicional da cidade. Havia também uma jarra com água. Todos comiam, e logo se retiravam, com certeza com afazeres a cumprir.
<Rubio> Me servia com uma caneca da bebida desconhecida mas logo largava-a de lado. O gosto da mesma não me era agradável e para meu gosto era um tanto enjoativa. "Por Ahogr, como conseguem tomar isso ? Parece que alguém urinou numa infusão de ervas, adoçaram e serviram." Pegava uma outra caneca, que estava pelo balcão e me servia então com água enquanto comia algumas maçãs, peras e pães que eram enfiados quase que inteiros na boca. Não sabia quando iria conseguir comer novamente e então preferia garantir nesta oportunidade que estaria saciado por bastante tempo.
<Nina> Nina olhava para o chá, e parecia ainda muito tímida e assustada. Ela se serviu também. Ela suspirou. Aquilo era de certo modo ruim, mas melhor que a água do poço, quer dizer. Ela suspirou e começou a comer alguns pães, cortando eles e colocando queijo dentro deles. Mas parecia ter ficado totalmente calada o desjejum todo.
«!» O desjejum ocorre sem um grande diálogo, todos ali parecem fazer a refeição e partir. Nina continuava mais calada que o normal, e Rubio apenas observava o ambiente em volta, atento a qualquer olhar estranho pra Nina, ou para ele.
<Rubio> --Bem, eu estou satisfeito.-- Dizia terminando de comer mais um pão recheado e enfiar duas maçãs na mochila de Nina. Passava as costas da mão à boca para limpar os restos do pelo e levantava, olhando em volta. --E então pequena. Pronta ?
<Nina> Nina suspirava. Balançava a cabeça em afirmação, enquanto ficava de pé. Ainda parecia um pouco aflita.
<Nina> - ...Tá legal...
«!» A manhã ainda era escura, e levemente fria. O sol começa a surgir timidamente, pintando o céu com tons de rosa e roxo, anunciando que o dia chegava. Assim que a dupla saía da taverna, tomava a direção norte, seguindo até os portões da cidade. A guarda ainda olhava torto pra Rubio, conforme eles passavam, mas o movimento na cidade, a essa hora, era praticamente só deles. As lojas ainda estavam fechadas.
<Nina> Nina olhava aquilo com uma expressão ainda um pouco assustada. Era horrível aquilo. Estava com medo, e não podia fazer nada a respeito. Só continuar agindo daquela forma, que podia muito bem matar ela.
<Rubio> --Dormiu mal pequena ? Algo está te incomodando ? Quer conversar enquanto caminhamos ? Temos bastante estrada pela frente e pode ser um tanto tedioso ficar calada.-- A expressão da levent não era nada agradável. Ela estar assim me incomodava e me fazia querer ajudar, mas ela era muito tímida e fechada. Queria ajudá-la sem forçar a barra, sem desrespeitá-la. Queria que ela se sentisse mais à vontade e confiasse um tanto mais em mim para que falasse o que sentia.
<Nina> Nina demorou muito tempo, pra falar alguma coisa. E quando falou, falou baixo.
<Nina> - ...Só estou... ainda sofrendo com os primeiros dias de viagem... É... só...
<Nina> Ela fora sincera. Mas não falou muito.
<Rubio> --Só isso ? Bem, eu esperava que isto estivesse acontecendo. Isto aqui não é lugar para você estar, não deveria precisar disso. Mas se é necessário, te ajudarei no que precisar. Se quiser falar, não precisa ser agora, mas se quiser falar de qualquer coisa sobre você ou se quiser falar sobre mim, sinta-se à vontade pequena.-- Dizia em tom preocupado mas tentando disfarçar e animar um pouco a garota alada. --Se quiser comer, eu peguei algumas maçãs. Achei que gostaria de comer algumas.
«!» A estrada era plana, e bem transitável. Aquela hora, algumas carroças passavam em direção a cidade, tinham produtos de origem rural, e em sua maioria eram conduzidas por halflings. Aos poucos, as horas iam passando, e em menos de duas horas de caminhada, o sol já estava alto, e aquecia o dia e a brisa agradavelmente.
<Nina> - ...Tá legal...
<Nina> Disse numa voz tristonha ainda. Tudo estava dando errado. Não era "só isso". Ela sentia o sol bater no corpo dela e amenizar um pouco o frio.
<Rubio> Continuava caminhando, com passos lentos para ficar próximo da garota. Por vezes olhava para ela, preocupado com o que ela guardava para si, com o que ela não queria falar e com o que havia escutado no templo. O fato de estar caminhando por bastante tempo e o clima estar mudando também preocupava um pouco.--Quando precisar parar é só avisar. Se não chegarmos próximo de algum lugar seguro, teremos de parar cedo a caminhada e acampar. Como que você está ? Como estão os pés ?
«!» A caminhada continua, lenta e timida, no ritmo de Nina a paisagem começava a se modificar. Algumas barracas a beira da estrada, provavelmente comércio familiar, que deveria render alguns trocados. O sol já estava quase a pino, e o calor já passava de ameno. Alguns cartazes sobre um circo podiam ser vistos.
<Nina> - ...Meio doloridos... Eu... eu tô bem, eu acho. Só... os pés tão doendo um pouco...
<Nina> Suspirou Nina, enquanto aquiescia às palavras do Rubio, e concordava com elas. Ela começava a sentir calor.
<Rubio> --Hmmm... Bem, nesse caso.-- Soltava o machado das costas, encostando-o numa árvore próxima e me aproximava da garota para tentar erguê-la e colocá-la na corcunda. --Venha cá, descanse um pouco e aproveite o passeio. Eu consigo levá-la tranquilamente às costas, só não balançar muito e não puxar meus pelos que ficará tudo bem.
<Nina> Nina se assustou. Muito, quando foi pêga no colo. Ela olhou, assustada, e ficou ali, sem saber o que estava havendo.
<Nina> - ...N-não precisa...
<Nina> Ela ficou confusa demais. Quer dizer, ela estava plenamente capaz ainda de andar.
«!» Ainda que assustada, logo Nina se via no alto do juban, os pés pendurados no peito do mesmo, e as mãos abraçando a juba de seu companheiro de viagem. Assim, ambos conseguiam prosseguir por mais algumas horas, comendo as maçãs e uns pedaços de pão.
<Rubio> --Como está a vista aí de cima ?-- Perguntava em tom brincalhão, tentando mais uma vez animá-la enquanto mantinha um ritmo mais acelerado do que quando ambos caminhavam, dando passos mais largos e apoiando o machado do chão como uma bengala, já que a arma não podia ficar presa em seu lugar de sempre.
<Nina> - ...N-não precisava...
<Nina> Quer dizer, ele estava ajudando ela a andar, protegendo ela. Ela nem sabia como ou porque ele estava fazendo isso, sendo sincera. Mas ela pelo menos, se sentiu um pouco feliz. Deixou as asas esticarem um pouco.
<Rubio> --Haha, precisava sim. Temos de caminhar e você reclamou da dor. Quero que se acostume a andar mas não que se mate pra isso. Como falei, não precisa se preocupar, apenas aproveite. É a primeira e única não-juban que carregarei ás costas.-- Ficava um pouco mais aliviado com a reação dela. Tirando a noite na taverna, esta era a primeira vez que via ela com as asas livres. --Pequena. Se me permite perguntar. Porque não usa suas asas ?
<Nina> - ...E-eu nunca fui livre pra voar, n-na verdade. Eu... tinha alguns problemas de saúde, então eu fiquei dentro de casa a maior parte do tempo. Não... Não sei voar direito, sabe?
<Nina> Ela suspirou. Contara outra verdade. Lembrava quando ela tinha sido repreendida muito bruscamente ainda criança, quando foi parar na torre, e ficou com medo de descer. Soubera subir voando, mas a altura começou a dar-lhe vertigens...
<Rubio> --Falta de prática então. Se eu tivesse como encontrá-la eu te apresentaria a uma amiga minha, você ia gostar dela. Na verdade, não tem como não gostar dela. Ela poderia te ajudar com isso, mas bem, com o tempo veremos isso. Quem sabe, em meio a isso tudo você não aprenda ?-- Dava uma gargalhada ao terminar de falar, tomando cuidado para não balançar a garota e mantendo o ritmo de caminhada. Olhava para o céu para ter uma noção de quanto tempo havia passado e quanto ainda caminhariam no dia. Queria ter uma noção de como iam se virar na estrada.
«!» O sol já começava a baixar, indicando o meio da tarde. A caminhada transcorria bem acelerada, mas não havia sinal de uma taverna ou algo assim, apenas as barracas dos comerciantes, alguns vendendo frutas, outros vendendo artesanatos. O cheiro de uma barraca de tortas fez o estômago de Nina roncar.
<Nina> - ...Droga...
<Rubio> --O que foi ? Aconteceu algo ?-- Aquilo despertava a preocupação novamente e então parava para entender o que estava acontecendo.
<Nina> Disse, ao ouvir seu estômago roncar de fome. Observou as barracas, principalmente de tortas. Ela suspirou, e falou pro Rubio.
<Nina> - ...N-não, eu tô com fome... Tá... subindo cheiro de torta e meu estômago reclamou... Desculpa...
<Rubio> --Não precisa desculpar-se. Eu falei pra avisar quando precisasse de algo. Ainda tem alguma moeda com você ? Se tiver, vamos ali e buscamos uma para que coma.-- Dizia ainda parado, colocando-a no chão e dando uma alongada.
<Nina> Nina sorriu um pouco tímida, enquanto ela foi colocada delicadamente no chão. Ela encolheu os ombros, e respondeu.
<Nina> - ...Tenho sim.
<Rubio> --Ora, então vá, escolha o que quer comer e coma. Tome cuidado, vou ficar aqui me esticando e te esperando, mas estarei de olho.-- A distância para a barraca de tortas não era longe, bem perto na verdade então deixava que ela ficasse mais à vontade para ir comprar o que queria, a vigiando e ficando alerta.
<Nina> Nina andou na direção da barraca, enquanto esticava as pernas e as asas, enquanto se aproximava do balcão, tentando ver quem podia atendê-la.
«!» A barraca simples era coberta, e uma mulher de meia idade tricotava algo atrás do balcão, assim que via Nina se aproximar, ela se levantava, exibindo o abdomen avantajado. O olhar era de surpresa ao ver as asas de Nina, e o juban um pouco atrás, mas ainda assim, atendia com respeito.
<Torteira> --Boa tarde, senhorita. Esses tortas foram feitas agora pela manhã. Tenho de amoras, maçãs, pêssegos e de yatro.-- A voz era cheia de orgulho, e o sorriso ao falar das tortas era imenso. --Pena que a maioria não será vendida, o movimento tem caído muito desde que o circo da fera foi abandonado.
<Nina> Nina sorriu gentilmente, enquanto ela sentia o cheiro daquilo. Ela sentiu que o estômago reclamava.
<Nina> - ...Q-que circo da fera?
<Nina> Perguntou com um ponto de interrogação na face. Estava pensando em pegar uma de Amoras, apesar de não fazer ideia do que fosse Yatro...
<Torteira> --Bem, sinceramente, eu não gostei do espetáculo que apresentavam, então não digo que fui assistir. Era um circo de horrores, se é que me entende. Tinham muitas aberrações. Não é adequado para uma mulher carregando o filho no ventre ver essas coisas, mas muitos da cidade, vinham diariamente. E isso rendia bons lucros. Mas ainda temos nossa renda, foi um dinheiro extra. Só lamento perder as tortas.
<Nina> - ...Entendo... Éhr... Onde fica? Q-quer dizer, pra eu passar longe dele, sabe?
<Nina> Ela confirmou com a cabeça. Circo de horrores. Tá doida que ela iria querer passar ali? Isso era ruim demais. Triste.
<Nina> - ...A-ah, eu quero uma de amora, tá?
<Nina> Disse, pegando dinheiro pra comprar uma. Lógico, dividiria com o Rubio.
<Torteira> --Pergunte ao seu amigo, pelos comentários que ouvi aqui, acho que ele fazia parte do espetáculo. A torta custa 2 Drakons, mas se quiser, faço essa de amora e uma de yatro por 3 Drakons.
<Nina> - ...Pro Rubio??
<Nina> Nina olhou pro Rubio, confusa. E ela balançou a cabeça em afirmação pra moça.
<Nina> - ...Tá legal, aceito. S-só uma pergunta... O que é Yatro?
<Nina> Nina estava perplexa. Rubio tinha fugido de um circo dos horrores?? ...Ok, ele era um leão que andava e falava, isso podia chamar atenção, mas... sério isso??
<Torteira> --Ahh, não me diga que não conhece yatro! Oras, yatro, bem.. yatro é.. uma fruta que tem a forma meio.. assim, sabe, e ela dá em pequenos arbustos, e tem bastante aqui na região, e tem sabor de.. bem, de yatro!-- A mulher falava e gesticulava enquanto tentava, sem sucesso, descrever o fruto.
<Nina> - ...Tudo bem. Obrigada, eu aceito.
<Nina> Ela ficou com dó da mulher, que não conseguiu explicar. Pegou 3 drakons e entregou. E esperou as tortas serem pegas, para ela comer junto com Rubio. E perguntar se ele já tinha vindo por aqui.
«!» Assim que recebia o dinheiro, separava as tortas, e entregava a Nina, embaladas em um pano. O aroma da torta de amora se sobressaía. e logo ela retornava para perto do Juban, que ficara recostado em uma árvore a poucos metros, sem perder Nina de vista.
<Nina> - ...Consegui duas.
<Nina> Ela parecia feliz, enquanto sentava do lado dele. Abriu os panos, pra eles comerem.
<Nina> - Metade e metade, tá? ...Tem uma que eu não sei do que é, a mulher não soube... me explicar direito do que era... E...
<Nina> Nina respirou fundo. Engoliu em seco. E perguntou.
<Nina> - ...Você já passou por aqui antes, Rubio?
<Rubio> Na hora que ia comentar sobre as tortas a pergunta da garota me surpreendia e causava estranheza. --Não, nunca vim aqui. Não conheço muito por este lado do mar. Minha terra é além do oceano. Por que isso agora ? Resolveu aceitar a sugestão e conversar perguntando sobre mim ?--Tentava disfarçar a estranheza da pergunta com a resposta.
<Nina> -...A-ah... N-não, éhr... é que... bem, eu fiquei curiosa, na verdade... A moça... a moça ali falou que já tinha te visto antes... Tipo... num espetáculo que tem aqui, sabe?
<Nina> Disse Nina, e no meio das palavras, ela foi notando que se ela tentasse falar do jeito direto, o Rubio podia se estressar e tirar satisfações...
<Rubio> --Espetáculo... Ela falou que tinha alguém de minha raça ?-- Provavelmente era o mesmo Juban do boato. Uma fera que vivia como um escravo, divertindo as pessoas... --Tenho de falar com a mulher das tortas. Preciso entender melhor isso.
<Nina> Nina se assustou com aquilo. Ela levantou um pouco abruptamente, achando que ia ter algum problema.
<Rubio> Caminhava até a barraca e abordava a mulher que havia atendido a garota. --Com licença, você disse para aquela garota que me conhece e algo sobre um espetáculo. Poderia me explicar o que é isso ? Parece que a pequenina ficou confusa e que a senhora deve estar me confundindo.-- Falava em tom sério.
«!» A mulher se assustava com a voz o juban, derrubando parte das tortas, e sentira uma pontada na barriga, levando as mãos a mesma, e soltando um leve grito de dor.
<Torteira> --P-por f-fa-vor, não machuque meu bebê, por favor.-- Ela começava a chorar.
<Nina> Nina aproximou-se, rapidamente, quando viu a mulher começar a chorar. Nina logo falou, imediatamente.
<Nina> - Calma, calma...Ele... ele não vai fazer nada. Se acalma. Pera...
<Nina> Nina fez um gesto, pra afastar o machado dele. Só não pegava o machado, por que né, as chances eram enormes dela pegar o machado, e se cortar no meio com ele...
<Rubio> --Fique tranquila, Nina. Não vou atacar ninguém. Só quero informações. Se ela me confundiu, é porque alguém de meu povo pode ter passado por aqui ou um boato pode ser verdadeiro.-- Virava-me para a mulher, tentando acalmá-la. --Desculpe-me, não tinha a intenção de assustá-la, mas minha aparência muitas vezes faz isso sem eu querer... Como disse, só quero informações.
<Torteira> --Ela vai me dilacerar, como fez com o javali. As pessoas falaram que ele rasgava um javali com as mãos!-- Falava quase aos berros, e uma nova pontada era percebida pelos seus gestos e seu gritto de dor.
<Nina> - ...Não, ele não vai fazer isso... Calma...Calma...
<Nina> Ela fez um gesto, pra afastá-lo. E falou, baixinho.
<Nina> - ...Rubio... F-fala pra mim o que tu quer perguntar pra ela. E-eu... e-eu posso perguntar pra ela... Ela tá com medo de você...
<Rubio> --Pergunte sobre a tal fera. Onde está, se está aqui, essas coisas. Peça desculpa novamente...-- Ao terminar me afastava um pouco, como quando ela foi comprar as tortas, apenas observando, ansioso e nervoso por ter criado uma situação ruim. -Por Ahogr, porque esses humanos são tão medrosos ? Eu só fiz umas perguntas...
<Torteira> A mulher soltava mais um gemido alto. --Menina, menina, preciso de você.. Acho que o bebê vai nascer.
<Nina> Nina arregalou os olhos. Céus. Céus, ela não fazia a menor noção de como fazer isso. Quer dizer, sabia teoricamente, mas daí a fazer isso sozinha, isso seria terrível! Terrível!
<Nina> - ...Ah não... Rubio, problema... O bebê da moça vai nascer...
<Rubio> ---O QUE? Mas que... Ahogr, essa foi demais... Nessa você exagerou. O que eu vou fazer!?-- Tudo estava piorando numa velocidade absurda. Por causa de uma abordagem errada, agora teria de me envolver num parto... É, Ahogr tinha passado do limite nessa.
<Nina> - ...Calma... Calminha...
<Nina> Nina adentrou o lugar rapidamente. Céus. Como ela faria?? Por Talaran, céus, o que ela faria? Ela não fazia a menor noção. Tudo que ela tinha sabido de partos, ela esqueceu rápido.
<Torteira> Novo grito de dor. --Menina, preste atenção. Esse é meu primeiro bebê, e eu não sei o que fazer.. Tem uma artesã, a Elida, seguindo no sentido oposto do que estão indo, alguém precisa chamá-la... mas não quero ficar sozinha...-- Falava entre lágrimas e gemidos.
<Nina> - ...Calma, calma... Ela é parteira? E-ela sabe fazer partos?
<Nina> Disse, já ajeitando a mulher o melhor possível. Colocar ela deitada no chão. Não tinha muita escolha. Ela então continuava ajeitando, da melhor forma possível.
<Nina> - ...E-eu sou noviça de Talaran. E-eu... eu posso tentar ajudar...
<Nina> Embora, ela sabia, a presença de uma parteira de verdade seria muito util agora...
<Torteira> --Criança, aqui não há uma parteira, ela morreu há poucos meses, pouco depois que descobri que eu tinha um bebê a caminho, e até agora não apareceu outra...-- Mais um grito de dor. --Mas, bem, é algo natural, não é? Até as vacas tem seus bezerros sozinhas...-- Tentava sorrir, como procurando calma. --Mas, se você é uma noviça, talvez ajude, Talaran é a protetora das parteiras, não é?
<Nina> - ...Talaran é deusa da Cura, mas também da vida... E-eu posso tentar ajudar. Abre as pernas, e me ajuda a puxar o seu vestido.
<Nina> Ela parecia em pânico. Droga, o que ela fazia? Ela tava em pânico ali, e mesmo a mulher podia notar aquilo. Aquilo seria sua primeira atuação em campo... Céus...
<Nina> - ...R-Rúbio! Traz a minha mochila. M-meus livros! E-eu... sei que eu tenho um livro que fala disso,eu posso ajudar ela...!
<Nina> Tava muito óbvio que a menina parecia em pânico ali.
«!» O juban atente logo ao chamado da levent, levando a mochila até ela, e se mantendo fora do campo de visão da mulher. Com um olhar, tentava acalmar a pequenina.
<Torteira> --Livros... sobre... partos.. É.. existe.. realmente.. de tudo... nesse mundo...-- A respiração da mulher ficava cada vez mais entrecortada, indicando que a hora estava cada vez mais próxima.
<Nina> - ...Eu... era pra ser uma enfermeira. Eu... posso ajudar... Calma...
<Nina> Nina pegou o livro de medicina imediatamente, e começou a procurar no livro, por partos. Indice, nas páginas, rapidamente. Estava assustada. Abriu as pernas dela, enquanto procurava a "coisa".
«!» Era nítido que o bebê estava mesmo a caminho, afinal "a coisa" não estava normal. Mais um gemido alto. Nina percebia que a mulher não fazia força para o nascimento do bebê, como sugeria o livro.
<Nina> - Achei. Faz Força! F-faz força, como se... como se fosse ir ao banheiro... Respira fundo e curto, tipo cachorrinho, vamos, vamos.
<Nina> Nina parecia em pânico. Céus. Ela parecia que não ia conseguir. De verdade. Pronto, calma, calma... Eu tenho a teoria, agora só seguir na prática...
«!» Ainda que confusa, a mulher preferia agir como a pequenina falava, respirava mais curto, e fazia a força. Logo Nina podia notar, olhando para onde devia, que o bebê nascia. A mulher respirava, e blasfemava alto, com palavras que Nina nunca ouvira, e depois repetia a força. Parecia agir instintivamente.
<Nina> Nina estava em pânico. Droga. Ela precisava de ajuda. Céus, ela precisava de ajuda. Ela lia rapidamente o que tinha ali, tentando fazer tudo passo a passo. O problema, claro, era que ela tinha que cortar o cordão, se ela estivesse feito tudo certo...
«!» Com um novo esforço, a cabeça do bebê surgia, logo seguido do corpinho.
<Nina> Nina se assustou, quando viu o bebê começar a sair. Ela gritou.
<Nina> - Rubio! Rubio! Vem cá, vem cá! Tem... tem alguma faca ou qualquer coisa assim??
<Nina> Disse, enquanto tentava segurar a criança, com toda a delicadeza, enquanto tentava conduzir a criança pra fora.
<Rubio> --Faca ? Não. Se quero cortar algo tenho meu machado ou minhas garras.-- Berrava do lado de fora da barraca da mulher. --Por que ?
<Torteira> ---Faca, para que uma faca!? Vai matar meu bebê!?
<Nina> - ...não, não, e-eu não vou matar o bebê... E-eu... tem algo que vai deixar o bebê preso... Precisa cortar, pra poder pegar ele....
<Torteira> --Certeza? Meu bebê vai ficar bem? Ele ainda não chorou... Ele não está bem? Confusa e em prantos, mesmo assim, apontava para uma tesoura, que estava junto aos apetrechos de trico.
<Nina> Nina puxava a criança, tentando tirá-la dali. Céus... Ela precisava fazer algo... Ela tentava procurar no livro, desesperada. Céus, ela pegou a tesoura quando o bebê saiu, tentando ler se tinha algo errado. Céus....
«!» O próximo passo no livro, era cortar o cordão, e esperar o resto. Caso o bebê não chore, dar tapas leves em suas costas.
<Nina> Nina tirou a criança dali de dentro, e tentou dar tapinhas nas costas dela, para que ela chorasse. Enquanto tentava cortar o cordão umbilical com a tesoura em suas mãos.
«!» Apesar de tremula, a levent conseguia cortar o cordão, e depois de alguns tapinhas, o choro veio, ainda que fraco. A pequena menina de cabelos pretos como carvão chorava e se mexia no colo de Nina.
<Nina> Nina se emocionou com o ato. Ela pegou a criança. E aproximou-se da mulher.
<Nina> - ...P-pronto... p-pronto.. passou... passou... é uma menina... Tá aqui, ó...
<Nina> Ela mostrava, nitidamente emocionada com a situação. Ela parecia estar chorando, tanto quanto a mulher. Ela tinha gerado uma vida. Ajudado a gerar, no caso. Ela precisava realmente daquilo. Pra conseguir reafirmar as suas convicções, mesmo que ela estivesse totalmente deprimida pela viagem.
<Torteira> --Menina.. minha pequena menina...-- A mulher sorria, e derramava lágrimas, enquanto envolvia a criança em seus braços. Porém, logo ela sente uma nova pontada, e leva uma das mãos a barriga.
<Nina> Nina pareceu confusa, quando viu aquilo. Ela então voltou-se a olhar pra intimidade dela, tentando notar o que estava havendo.
<Nina> - O que houve??
<Torteira> --Dor!!!-- Era tudo o que a mulher conseguia dizer, ao olhar, Nina percebia mais alguma coisa saindo.
<Nina> - ...Gêmeos?? ...Pera, não para de fazer força. T-tem mais um vindo. Me dá a criança, eu vou afastar por um segundo.
<Nina> Nina se assustou, pegando o bebê dos braços da mulher, e deixando no cantinho, tentando ajudar a outra criança chegar.
«!» Assim que Nina olhava e a mulher fazia força, o que ela via era um disco gelatinoso de sangue, que saia gurdado a outra ponta do cordão. Aquilo causava uma sensação péssima em Nina. Ela sentia o estomago dar uma volta, mas algo dentro dela a fazia aguentar firme. Aquilo devia ser o resto que ela devia ter esperado, de acordo com o livro.
<Nina> Nina sentiu o estômago revirar. Muito. Ela suspirava, tentava manter o foco. Tentar tirar os olhos dali. E tirou aquilo dali de perto, morrendo de nojo.
<Nina> - ...A-Alarme falso...
<Nina> Ela suspirou, colocando a mão na boca, tentando manter-se sem vomitar. E pegou a criancinha, com o outro braço, e entregou pra mulher.
<Torteira> --Você, você ajudou minha filhinha a chegar aqui.. Por Talaran, e por Garath, você estava aqui. Essa menina receberá o nome que você escolher.-- A mulher tentava se ajeitar, mas não tinha forças.--Preciso.. ir pra casa.. Não posso ficar aqui, com minha pequenina.
<Nina> Nina ficou feliz. Muito feliz. Ela não acreditava que tinha conseguido fazer aquilo sozinha. Ela estava tremendo de medo. Mas tinha conseguido. Conseguido!
<Nina> - ...Rubio, me ajuda aqui... Pega ela aqui, e-eu não vou conseguir não...
<Nina> Disse, tremendo de nervoso. Mas ela falou, confusa.
<Nina> - ...Nome?? Aih...
<Nina> Ela não fazia ideia do que escolher.
<Rubio> --Tem certeza ? Se eu entrar ela não vai entrar em pânico novamente ?-- Dizia comendo um pedaço da minha metade de torta de amora, enquanto esperava.
<Nina> -...Olha, moça. E-eu... não vou conseguir te levantar... E você tá fraca... O Rubio vai entrar e te pegar no colo, tá?
<Nina> Disse, nervosa. Mas tentava cuidar dela, tentar mantê-la calma.
<Torteira> --Você me salvou, e salvou minha filhinha, então vou confiar em você.... Minha casa é nesta chácara mesmo, moramos só eu e meu esposo.-- Falava e apontava a casa por trás das macieiras, à pouco mais de 30 metros de caminhada.
<Nina> - ...Pode vir, Rubio.
<Nina> Disse, procurando uma bica pra lavar as mãos de sangue. Céus. Ela tinha ficado bem. Limpar a boca, as mãos... Céus, o vestido dela tinha se inundado de sangue...
<Rubio> Ao ouvir a resposta da garota, entrava então na barraca, dando de cara com a mulher enfraquecida junto ao bebê e Nina, espantada e querendo se limpar. --Vamos lá ?-- Dizia para a mulher, perguntando se podia começar a erguê-la.
<Torteira> --S-sim.. mas acho melhor a pequena levar minha filha... Eu não tenho muita certeza se conseguirei segurá-la.
<Nina> - ...Tá bom.
<Nina> Disse, pegando a criança no colo. Ela suspirava, pegava com toda a delicadeza do mundo.
<Rubio> --Sim, sim. Ia sugerir isso. Assim teria mais firmeza para carregá-la.-- Esperava então que a garota pegasse a recém-nascida e então fazendo força com ambos os braços tentava levantar a mulher para levá-la pra casa.
«!» Essa cena transcorria tranquilamente. O juban carregava a mulher, Nina a bebê, que choramingava um pouco, mas logo segurava em um dos dedos de Nina e se acalmava. Ao entrar, a mulher indicava o caminho para o quarto, mesmo que ainda um pouco incrédula que aquela criatura não faria mal a ela. Assim que se deitava, sugeria que eles passassem a noite na casa, visto que já anoitecerá,já que seu marido só voltaria de viagem dali a uma semana.
<Nina> Nina se emocionou um pouquinho quando viu a criança agarrar seu dedo. Ela ficou realmente emocionada com aquilo. Ela aninhava a criança, feliz, enquanto andava ali, quase absorta do mundo.
<Rubio> --O que acha Nina ? Ficar aqui pode ser mais seguro para você e se ela precisar de ajuda, você estará por perto pra ajudar.-- Dizia com a voz grave de sempre.
<Nina> - ...pode ser. E-eu ficaria feliz, na verdade.
<Nina> Disse, ainda um pouquinho emocionada, enquanto o bebê segurava seu dedo.
<Torteira> --Bem, não tenho um quarto de hospedes, mas a sala é livre para uso de vocês, assim como a cozinha. Há um ensopado cozinhando, que deve estar quase pronto... é tudo o que tenho a oferecer. E bem, se importa de dar a minha filha, mocinha? Preciso alimentá-la. E já decidiu um nome?
<Nina> -...E-eu pensei em um. O que acha de Evelyn?
<Nina> Nina sorriu gentilmente, enquanto dava a criança de volta pra mãe. Com todo o cuidado do mundo.
<Torteira> --Evelyn.. um lindo nome. Obrigada por tudo, por favor, descansem. Ah, ia esquecendo, tenho muitas tortas de yatro prontas, acho que umas 6 no fornos.
<Rubio> --Obrigado.
<Nina> - ...Obrigada.
<Nina> Sorriu gentilmente, enquanto ela perguntou.
<Nina> - ...Onde eu posso me lavar? M-meio que eu tô encharcada de sangue...
<Torteira> --Fique à vontade, mas terá que pegar a água no poço, nos fundos da casa.--
<Nina> Nina suspirava. É... ela teria problemas. Pra conseguir pegar a água lá embaixo... Suspirou e disse, pra Rubio.
<Nina> - ...Tá legal. Rubio, pode me dar uma ajuda...?
<Rubio> --Haha. Sabia que me pediria algo assim.-- Levantava dando uma gargalhada. --Vamos, lhe ajudarei sim.
<Nina> - ...Obrigada...
<Nina> Disse, num muxoxo, enquanto ela ia pros fundos da casa. O ideal seria tomar um banho. Mas seria complicado isso. Claro que não teria ninguém naquela plantação, então podia fazer isso sem maiores problemas... Só pedir pro Rubio ficar longe dali...
«!» Assim a dupla encerra mais um dia de jornada. Banhos, sono, comida, e uma nova pista pra Rubio... talvez sim, talvez não, mas, ao menos, uma luz.
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2 comentários:
Cara, Yatro é um troço assim, naquele jeito lá que tem gosto de algo que tem gosto de Yatro!
Melhor explicação EVER! :hue:
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