Diário de Campanha: Introdução de um novo membro / Uma luz de esperança.
Published by Cássia under Diário, Draconis on 00:16
Hey, aventureiros!
Tá.. eu sei que estou atrasada com esse post... Não devia ter disputado um torneio de bebidas com um anão das montanhas gélidas, mas levarei isso como lição. E também sei que vocês querem mais novidades na Toca, mais materiais, classes, cenários... Mas, lembrem-se, nosso amigo de pelagem desbotada ainda está com alguns entraves, e bem, ainda estamos em planejamento sobre as novidades da Toca.
Hoje eu trago mais um trecho das histórias do Rubio por Draconis. Mas neste, há algo que preciso salientar. O texto está dividido em duas partes, a primeira ocorre simultaneamente ao fim do capítulo anterior, e o início do próximo, que é a segunda parte que temos hoje.
Chega de enrolação, que já estou até falando difícil demais, tenho certeza que é culpa daquele 'Sangue de Troll', bebida forte, mas de gosto péssimo. Boa leitura, e não esqueçam de deixar sugestões.
Alexandra, a Guerreira Ruiva
<B'hyym'> Não importava o que era. Parecia ser algo pra comer? Não importava, tinha algo em sua boca. Ele tentaria engolir aquilo em poucas mastigadas, o que não seria possível... Estava fraco de mais. O melhor que ele poderia fazer era mastigar lentamente, quase parando o maxilar e forçar o máximo possível para garganta adentro.
Tá.. eu sei que estou atrasada com esse post... Não devia ter disputado um torneio de bebidas com um anão das montanhas gélidas, mas levarei isso como lição. E também sei que vocês querem mais novidades na Toca, mais materiais, classes, cenários... Mas, lembrem-se, nosso amigo de pelagem desbotada ainda está com alguns entraves, e bem, ainda estamos em planejamento sobre as novidades da Toca.
Hoje eu trago mais um trecho das histórias do Rubio por Draconis. Mas neste, há algo que preciso salientar. O texto está dividido em duas partes, a primeira ocorre simultaneamente ao fim do capítulo anterior, e o início do próximo, que é a segunda parte que temos hoje.
Chega de enrolação, que já estou até falando difícil demais, tenho certeza que é culpa daquele 'Sangue de Troll', bebida forte, mas de gosto péssimo. Boa leitura, e não esqueçam de deixar sugestões.
Alexandra, a Guerreira Ruiva
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«!» B'hyym' sentia o sol nascer mais uma vez. Não entendia o que tinha acontecido, mas sabia que a comida que lhe era dada não vinha há muito tempo, ele já não tinha tantas forças para se mover. Apenas uma bica d'água caía-lhe na jaula. Aqueles homens que pareciam festejar suas caçadas também não apareciam mais, e descobrira que carne de homens era ruim, amarga e dura. Aqueles animais com cascos sempre pareceram tão apetitosos, mas agora, tudo o que queria era comer algo, qualquer coisa.
<B'hyym'> O corpo de B'hyym' permanecia largado próximo d'água que chegava até a jaula, todo esforço que ele conseguia fazer para não morrer de sede era apenas virar sua cabeça um pouco e permitir que a água chegasse até a boca. Os pelos estavam molhados por causa da água que se espalhava pela jaula. Talvez a única coisa que se passasse na mente dele era daquela época em que era livre. Agora seus olhos são vazios e já quase sem vida. Ah! O que ele não faria por um pedaço de carne!
«!» O silêncio tinha aumentado nos últimos dias. Ele ouvia outros sons, outros animais, depois que os homens pararam de alimentá-lo, e não mais vinham. Mas hoje, naquele momento, não ouvia nada, além do vento.
<B'hyym'> O vento era uma tortura; ele estava encharcado e o vento o fazia sentir frio. Seus estômago doía de fome, seu corpo passava frio e sua alma estava abatida. Se ele soubesse como expressar sua dor, ele choraria, ele gritaria aos quatro cantos, mas tudo que ele expressava naquele momento era um silêncio. Seus olhos permaneciam focados no mundo lá fora, além da jaula.
«!» Ele podia notar alguns pássaros voando ao longe. Livres, indo para onde queriam, ou precisavam, o que não importava naquele instante. Só sabia que ele estava ali, e que eles estavam lá.
<B'hyym'> Talvez ele realmente soubesse expressar sua dor e profunda tristeza, um som animalesco baixo, grave e cheia de notas dissonantes. Em seu corpo podia notar as marcas das tentativas de domar a fera, mas o fato era que B'hyym' era um espírito livre. Sim, ele cresceu completamente fechado do mundo, mas quando viu o que era ser livre para caçar, não que tenha sido uma vida fácil, ele experimentou verdadeiramente a liberdade. Quem sempre teve liberdade não sabe o quão preciosa ela é... E agora, mais do que tudo, é a coisa que ele mais quer, tudo que ele quer é que aquelas malditas grades desapareçam e que haja uma presa suculenta logo ali, fácil, pronta para ser devorada.
«!» O som ecoava por toda a parte, e uma resposta tão dolorida quanto a dele podia ser ouvida não muito longe. Era um som diferente do dele, mas, ainda assim familiar, outro dos sons que costumava ouvir sempre por ali.
<B'hyym'> Se ele conseguisse, ele se levantaria sobre as quatro patas naquele exato momento, mas estava muito fraco para tal feito. Então ele simplesmente procurou com os olhos e movendo pouco sua cabeça a direção de onde o som veio. Pouco aquele som familiar significava sua liberdade, mas significava que comida vinha. Céus! Ele estava desesperado de fome, ele agarrou todas as suas forças na esperança de que aqueles seres estranhos trouxessem um pedaço grande e suculento de carne. Agarrado nessa pequena oportunidade, ele reuniu suas forças para chamar a atenção - já que B'hyym' aprendera que aqueles seres bípedes davam comida quando ele agia de tal forma. Dessa vez o som foi mais alto, porém claramente fraco e com falhas, um rugido de uma fera que estava sob as asas do anjo da morte.
«!» Assim que terminava de rugir, o outro som parecia novamente responder, e também parecia mais forte. Talvez o ânimo de B'hyym' tivesse passado para aquele outro sobrevivente. Talvez seu rugido tivesse despertado a vontade de lutar pela vida mais uma vez.
<B'hyym'> De onde vinha esse som? Ele procurava inutilmente. Talvez ele tivesse forças para rugir novamente... Ah... Os olhos da fera não estavam tão vazios como antes, estavam repletos da esperança destruída, da liberdade tomada; do desespero. Aquela pequena chance de sobreviver o fez tentar lutar por mais algum tempo. O rugido agora saía mais fraco do que anteriormente, recheado de desespero, raiva... E medo. Céus! Como ele queria viver!
«!» O mesmo som acompanhava o eco do rugido, se é que podia ser chamado assim. Se B'hyym' tinha ganhado novo animo de vida, aquele outro também tinha a mesma vontade de viver, mesmo que o som quase se perdesse no vento.
<B'hyym'> Ele ainda tinha forças... ELE AINDA TINHA FORÇAS! Caramba... Ele não podia ficar ali, ele não podia simplesmente deixar de existir. Ele... Ele não podia simplesmente acabar assim. Ele... Ele ainda tinha forças. - BiRRGRRUÍMrrr...! - Sua última reserva de forças eram gastas naquela última tentativa. Sua cabeça tombava, arquejava. O que era aquilo? Estava tudo tão claro de repente...
«!» O grande leão perdia sua consciência, mas podia ouvir o som de algo batendo...pouco antes de apagar.
«!» Em um devaneio, quase um sonho, B'hyym' ouvia uma voz. Fala algo que ele conhecia, de algum lugar, mas não sabia o que era. Ele não tinha muitas forças, não poderia atacar, mas não estava sendo atacado. Ele poderia dar um sinal de que ouvira, ou continuar inerte. Era a única força que lhe restava.
<B'hyym'> Ele ainda queria viver... Estava muito fraco para fazer muita coisa, um movimento sutil dos lábios, um movimento nos dedos, era tudo que ele conseguia fazer para tentar sair daquela situação. Ele só precisava sair dali. Estranho, a jaula parecia menor ainda...
«!» Como um devaneio, algo que incomodava a mente, B'hyym' sente algo em sua boca... Não reconhecia o sabor, e nem sabia se era real. Tinha muito poucas energias para se preocupar com isso.
<B'hyym'> Não importava o que era. Parecia ser algo pra comer? Não importava, tinha algo em sua boca. Ele tentaria engolir aquilo em poucas mastigadas, o que não seria possível... Estava fraco de mais. O melhor que ele poderia fazer era mastigar lentamente, quase parando o maxilar e forçar o máximo possível para garganta adentro.
«!» B'hyym' queria comer, queria viver, mas o corpo estava fraco, era óbvio. Mal conseguia engolir um pedaço de seja lá o que for aquilo que estava na boca. Não tinha forças... Sentia de novo o sabor na boca. E uma pressão, que o ajudava a por para dentro aquilo.
«!» O alimento era, enfim, engolido. O juban podia ser ele descer aos poucos. Pouco tempo depois, ele podia sentir um calor agradável pelo seu corpo. E ganhava um pouco de força. Tinha energia o suficiente para abrir os olhos.
<B'hyym'> O que estava acontecendo? B'hyym' fazia a menor ideia do que ocorria. Mas, assim que ele conseguiu engolir aquilo - que desceu pesado para seu estômago - e ter forças o suficiente para abrir os olhos, foi a primeira coisa que ele fez. Os olhos abriram-se lentamente, parecia que havia peso preso em suas pálpebras, mas, enfim, ele tentava observar o que estava acontecendo.
«!» O juban podia ver, depois que os olhos acostumavam-se novamente a claridade, um ser daqueles que o alimentava antes, porém muito menor, muito claro, muito magro. o ser o alimentava, aos poucos, com algo que ele não conhecia, mas colocava aos poucos em sua boca, e o ajudava a engolir. Atrás dele, um ser grande, totalmente diferente de todos os seres que já vira, o olhava atento. O ser grande, parecia, com ele, porém mas claro, e mais forte.
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«!» O vento soprava mais forte e frio. O fim da tarde estava próximo. Nina olhava Rubio, enquanto ele verificava o outro juban. Com o início da noite, o ambiente ficava ainda mais tenebroso e sombrio.
<Nina> Nina encolheu os ombros, nitidamente com frio. E assustada com aquele lugar. Ela observava aquilo com uma expressão confusa e assustada, aquele outro Leão.
<Rubio> --Nina, parece que ele ainda vive. Mas temos de fazer algo, rápido. Ou... acontecerá como com o que encontramos na outra jaula.-- Mas o que faria ? Não havia nenhum conhecimento nas artes de cura, afinal isto era magia e a mesma não era usada pelos Baka de Wildya. Levar o juban moribundo até a cidade era arriscado e ficar parado ali não daria em nada. --Ahogr, ele é um dos seus. Como deixou que isso acontecesse ? Por acaso não olha mais pelos seus ?-- Esbravejava aos ventos, já que era comum que ao falar com a divindade, não obtivesse nenhum tipo de resposta ou sinal. --Você, Nina. Tem alguma sugestão ?
<Nina> Nina se aproximou, ainda um pouco assustada. O bicho era bem menor que Rubio, mas ainda assim a deixava com medo. Ela aproximou-se, e examinou a criatura. Tentava tomar pulsação, ver se respirava, se tinha algum ferimento. Bem, ela agora podia tentar fazer algo né?
<Nina> - ...T-temos q-que descobrir o que acontece com ele... Sabendo, bem, a gente pode fazer algo a respeito...
«!» Apesar de várias cicatrizes resultantes de maus tratos anteriores, o juban não tinha ferimentos. O pulso era fraco, e a respiração lenta e espaçada. O corpo apresentava claros sinais de desnutrição.
<Nina> - ...Ele... tá desnutrido, pobrezinho... Só... precisamos dar um jeito de alimentá-lo.
<Nina> Disse, numa voz um pouco pesarosa. Ela suspirou enquanto pegou algo da própria mochila, que estava com Rubio, para entregar pra ele alimentá-lo.
<Rubio> Ficava alerta enquanto a garota se aproximava do juban e então dizia, ainda preocupado. --Você não tem nenhum livro para ajudar, assim como fez com a mulher ? Leia um deles e tente algo. Ele é o primeiro de minha raça que vejo depois de tanto tempo procurando. E o acho neste estado. O tom de voz rouco e grave ganhava sinais de tristeza ao ver um juban em estado tão deplorável. --Bem, eu pus algumas coisas do desjejum em sua mochila. Umas maçãs e pães que a mulher havia oferecido. Vamos tentar dar pra ele.
<Nina> - Pode ser... T-tem que ser algo muito leve... P-pra que o estômago dele não reaja mal...
<Nina> Ela falou, numa voz muito tímida e com medo de fazer besteira. Ela balançou a cabeça em negação, ante à pergunta dele de ter algo pra ajudar, algum livro...
<Rubio> --Tudo bem então. Faça como achar melhor.-- Ficava então ao lado de Nina, a abaixado e empunhando o machado firmemente, alerta à algo que viesse de fora dali.
<Nina> Nina então pegou alguma fruta ali. A que ela sabia que fosse a mais leve possível, a que menos pesasse no estômago do moço ali desnutrido. E tentou alimentá-lo, ainda um pouco hesitante.
«!» Embora muito lentamente, o juban tentava mastigar a fruta, uma maçã que Nina tentara descascar, mas precisou da ajuda de Rubio, provavelmente pelo nervosismo. Era notável que o corpo ali ainda queria viver, que ele queria lutar pela vida. Quantos dias ele deve ter tentado sair.. As marcas nas paredes e nas grades mostram o quanto dele tentou, quanto se desgastou.
<Nina> Nina parecia atordoada. Ela entregava as frutas, com total medo de algo acontecer. Ela continuou alimentando-o, ainda um pouquinho assustada. Coitadinho...
«!» O juban, fraco, não consegue engolir o que mastigava, e o conteúdo da boca ia ao chão, ainda semi-sólido.
<Nina> Nina sentia engulhos com aquilo. Tentou pegar novamente, o que ele tinha mastigado, e dar de novo pra ele, agora massageando a garganta dele, pra que ela entrasse mais facilmente pra dentro dele. Céus...
«!» Com dificuldade, mas com a ajuda de Nina, ele engolia, mas ainda não abria os olhos. O corpo estava molhado, e o vento esfriava cada vez mais com o cair da noite. A jaula já ficava escura.
<Rubio> --Nada... Ele está péssimo, mas estamos tentando. Ahogr, seu...-- Parava um instante para acalmar-se e respirava fundo. --Estamos tentando fazer nossa parte ajudando, faça a sua. Ao menos ajude sua criação a alimentar-se.-- Terminando de falar via que a garota estava mudando os meios e, ainda que mal, o juban engoliu algo. O sol já estava sumindo e ia escurecendo. --Precisaremos de luz. Uma fogueira seria bom, para aquecer. Teremos de passar a noite aqui com ele.
<Nina> Nina suspirou. Ela então balançou a cabeça tristonha. Ela então disse.
<Nina> - ...Talvez... Pera.
<Nina> Nina então tocou o leão, com um pouco de receio. Começou então a orar. A Talaran. Talaran era piedosa, ela poderia ajudar, trazer a vida, talvez tentar ajudar com a sua fadiga...
«!» As mãos de Nina se iluminavam brandamente, e aos poucos, o juban recuperava mais a respiração e , pesadamente, ele abria os olhos.
<Rubio> --Veja, ele está acordando, acho. Você conseguiu, ao menos surtiu efeito.-- Dizia pouco mais animado e agora alerta. O juban parecia estar despertando e não sabia como seria a reação dele. Levantava-me então e ficava preparado, ainda empunhando a arma. --Tome cuidado, não sabemos a sua reação quando nos ver.
<Nina> Nina balançou a cabeça, ainda parecendo com medo. Aquilo certamente a deixava com medo, na verdade. Ela deu alguns passos pra trás, nitidamente assustada.
<B'hyym'> B'hyym' não estranhou a imagem daquele ser pequeno, parecia muito com os outros que viviam ali... E fizeram da vida dele um inferno. Ele reproduziu um som grave e baixo, claramente fraco. Era ela quem o alimentou com aquela carne estranha? Ele queria mais, ele precisava de mais! Talvez ainda tinha forças para se colocar sobre as quatro patas, tentando erguer o corpo aos poucos.
«!» Com alguma dificuldade, ele se põe em quatro patas, ainda cambaleante, mas de pé.
<Rubio> Assim como havia tentando antes de a garota enfim o ajudar, tentava mais uma vez comunicação com o juban. --Você me entende ?-- Dizia lentamente para que ele conseguisse me ouvir.
<B'hyym'> Ele emitiu uma espécie de grunhido ao se levantar, movendo as patas em pequenas correções para que não caísse. Ele deu um passo em direção da pequena e estranha criatura quando ele ouviu algo. Sua atenção direcionou-se da origem daquele som e aquela imagem o deixou confuso, simplesmente. Ele reconhecia aquela criatura e não reconhecia ao mesmo tempo. Ele mexeu um pouco os lábios e a língua, não que significasse algo além de fome. Ele moveu um pouco a cabeça e reproduziu um som melancólico. Seu estômago ainda doía.
<Rubio> --Não se force muito, fique parado, sente-se para ajudarmos.-- Via em seus olhos que ele queria sair dali, queria melhorar e pedia isso, mas eu mesmo estava de mãos atadas quanto a isso e fora Nina quem resolvera tudo, eu só pude ficar assistindo. --Nina, precisamos de algo para uma fogueira e para acendê-la. Tem algo assim contigo ?
<Nina> Nina balançou a cabeça em afirmação. Ela suspirou enquanto falava, numa voz tímida e ainda um pouco assustada.
<Nina> - ...Tenho pederneira e isqueiro, se isso puder ajudar.
<Nina> Ela disse, apontando pra sua bolsa ali. Afinal, bolsas femininas, mesmo de uma viajante, tinham que ter vários tipos de tranqueiras, que podiam vir a ser uteis ou não. Essa, simplesmente, era a mais útil de todas.
<Rubio> --Peder... neira ? Não reconheço este nome, mas deve servir se for para acender. Procure algo que possamos queimar e eu fico com o juban, é mais seguro do que te deixar enquanto eu procuro.-- Dizia em tom menos, mas ainda assim preocupado e alerta. --Eu fico aqui e tento dar algo para ele.
<B'hyym'> B'hyym' não entendia o que acontecia ali, na verdade nunca conseguiu compreender. Mas ele ainda estava fraco e queria comer. Sua atenção logo voltou para a estranha e pequena criatura. Ele tentou se aproximar da criatura, a derrubaria, se conseguisse.
«!» O juban tentava caminhar, mas as patas não pareciam querer obedecer. Pesavam muito, e ele quase caíra ao chão mais uma vez. A noite se aproximava mais, o céu já ganhava tons púrpuros e anis. Não demoraria muito para escurecer completamente.
<Nina> Nina se assustou um pouco com aquilo. Ela balançou a cabeça em afirmação, quando ele falou. E respondeu, numa voz hesitante.
<Nina> - ...T-tá legal... Q-qualquer coisa eu grito...
<Nina> Disse, numa voz um pouco assustada ainda. Se algo acontecesse, claro, ela iria gritar. Muito. De pânico. Talvez tentar voar, pra tentar garantir sua segurança...
<Rubio> --Tudo bem.-- Enquanto ela ia tentando fazer o que pedia, tinha de manter o recém acordado ali. Ao vê-lo cambaleante após tentar uma investida contra a garota, ia ao encontro dele para fazer com que ele se escorasse no chão, sentado para poder lhe oferecer algo de comer.
«!» Não era preciso ir muito longe pra encontrar o que serviria de lenha, bastariam alguns passos fora da jaula. Muitas das carroças que serviram de jaulas, estavam quebradas e desgastadas. Haviam pedaços pequenos que ela conseguiria carregar. Bastaria ela vencer o medo de andar alguns passos naquele lugar, sozinha.
<B'hyym'> B'hyym' tentou se mover novamente, mas foi então que ele sentiu o toque daquela criatura conhecida e desconhecida. No instante que ele sentiu o toque ele tentou reproduzir uma espécie de rosnado irritado e acabou caindo com o corpo inteiro no chão. Céus! Ele queria sair dali, mas não conseguia! Ele queria comida, pelo menos, e a comida foi embora. - ...b...r... - Ele emitiu um som muito baixo que, se conseguisse ouvir bem, daria a impressão de que ele tinha dito alguma coisa. Se olhassem para os olhos dele, veriam lágrimas.
<Nina> Nina se assustou muito com a tentativa de ataque da criatura. Ela se afastou correndo dali, ao notar aquilo, que Rubio tinha segurado-a. Ela então se viu ali sozinha lá fora. Bom... Ela suspirou. Agora... era só tentar ir até os lugares procurar coisas pra fazer fogo. Ela estava ainda com medo, paranóica, enquanto via que estava sozinha ali, enquanto notava que o lugar estava escurecendo muito rápido. Ela andou bem marginalmente, tentando ao máximo não se afastar muito, pra pegar algumas madeiras. O suficiente pra fazer uma fogueira decente.
<Rubio> O juban tentava falar, mas nada mais do que ruídos era ouvido. Sabe-se lá o que queria falar, mas deveria querer reclamar de fome. Lembrava então da torta, deveria alimentar mais e agora acordado, ele deveria conseguir comer. --Tome, coma isso irmão. Já que Ahogr não faz nada, eu tenho de me virar.-- Oferecia então o pedaço que sobrara de uma das tortas ao juban, colocando-a sobre seu colo.
<B'hyym'> B'hyym' olhou para aquilo que foi colocado próximo dele, ele fazia a menor ideia do que era... Não parecia nada com a carne que usualmente entregavam para ele, ou de nenhuma de suas antigas caças. Ele aproximou a face, tentou sentir o cheiro e lambeu. Parecia comestível? Tinha um gosto horrível, péssimo, ele gostou nenhum pouco daquilo... Mas ele não estava em posição de rejeitar qualquer coisa, então ele comeu aquilo como pode.
«!» Nina caminhava com medo, juntando o máximo de lenha que pode em seus braços. A noite se aproximava cada vez mais, e o vento parecia cantar uma ode aos que ali se foram. Retornava com pressa, mas tentando ser sútil. Deparara-se com Rubio assistindo o juban comer um bom pedaço de torta de maçã, lentamente. Era nítido o desconforto com o sabor, mas ainda assim, comia...
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1 comentários:
Malditos, como puderam fazer isso com o B'hyym'?!
Encontre-os e os massacre! D:
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