Toca do Juban Albino™

...e dos Exploradores da Dragon Cave

Diário de Campanha: Uma Solução Simples

Published by Cássia under , , , on 09:00
Hey , aventureiros!!!

Quanto tempo! A vida - aquela meretriz sádica - tem exigido muito de nós. O Juban já deu o ar da graça por aqui, mas eu estive muito ocupada com muitas coisas, entre elas, uma batalha árdua e talvez a mais difícil que já enfrentei; mas isso j[a [e minha história.

Vim aqui para continuar contando algumas peripécias de nosso amigo de pelagem desbotada. Espero que gostem. 

Alexandra, a guerreira ruiva



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«!» A cozinha do posto da guarda de Mothir era como uma cozinha de qualquer taverna por aí. Grande o suficiente para que a tenente e Rubio pudessem se locomover, e com um fogão quente onde B'hyym' se deitava a poucos passos, para aproveitar seu calor. A voz da tenente tirava o juban de seus pensamentos.

<Tenente> --Deve ser difícil ver um de sua própria raça em uma situação como esta, não é? Parecia condoída com a situação. --Mas, depois quero saber mais sobre sua raça, num futuro próximo. Agora, o que eu posso fazer, é falar sobre o guarda Esohr. Bem, você o executou, antes de um julgamento. Isso seria um crime, entretanto, sei como se sente. Eu mesma já estive em seu lugar, com a diferença que minha mãe não estava mais viva quando a encontrei. Ao menos, ele não tinha família, então não haverá muita gente que sinta sua falta. Na verdade, creio que foi um alívio ele estar longe da guarda agora. Ele estava fazendo nossa reputação cair ainda mais aqui na cidade.Falava enquanto pegava um faisão que estava em um cesto suspenso na cozinha, e outros ingredientes, temperando-o.

<Rubio> --Err... Bem. Sim, na verdade é um caso raro. Nunca vi um juban em tal situação antes. Meu povo apesar da aparência, não é selvagem, ao menos não como os povos daqui acreditam que somos. Mas estou me esforçando para ajudá-lo, ensinando a língua materna da raça.-- Dizia respondendo a primeira pergunta feita pela mulher. Enquanto olhava sua movimentação e esperava de terminar o que começara a falar assim que eu respondia e logo então comentava. --Bem... Eu deixei me levar pela raiva. Ele havia atacado e tentado violar a pobre pequena. Ele não sairia dali com vida, era certo, mas eu creio que exagerei. Se eu tiver de me explicar perante as leis locais, estarei a disposição. E bem, falarei o que quiser saber sobre minha raça.

<Tenente> --Bem, não faz muito tempo que vi um de sua espécie, ainda que só os vi mesmo. Eram um casal... Realmente, gentis e educados. O sorriso em seu rosto era melancólico. E depois, olhava séria para Rubio. --A maior autoridade na cidade, está a sua frente. Até que o Capitão volte, eu que respondo por isso. Me sinto culpada pelo que aconteceu, mas precisei averiguar um caso, de orcs mortos nos limite da cidade. Esses.. idiotas. Pelo jeito atacaram alguém, e vendo a forma como manejou  o machado, já suponho quem eles atacaram.-- Colocava a ave no forno, enquanto começava a preparar as guarnições que acompanhariam a refeição. --Bem, já tem um leitão assado, creio que dê para nós três. Você come carne, não é?-- Emendava um assunto no outro, como se tudo o que aconteceu fosse natural para ela.

 <Rubio> --Um casal juban... por estas bandas?-- Falava com surpresa no tom de voz. Saber de algum juban por aqui era raro, muitas vezes só boatos, mas saber de um casal era intrigante e fazia a mente dar um estalo. "Um casal... bem, pelo jeito que ela descreveu parece que eram eles, mas duvido." --Bem, não precisa se sentir culpada, afinal, você teve de ir até lá por algo que aconteceu conosco. E, bem, sim eu como carne. A mulher mudava de assunto tão bruscamente que ficava perdido no que ela falava. Era um tanto estranha a seu modo, mas que parecia ser boa pessoa acima de tudo.--

<Tenente> --Então, realmente eram vocês, sabe me dizer o que aquelas bestas de Otrix queriam de vocês? Tentaram assaltá-los?

<Rubio> --Bestas... de Otrix ?-- A palavra era pronunciada com dificuldade, mesmo para mim que já havia me acostumado com o idioma comum dessas terras. Mas não sabia o que significava.  --Não reconheço este nome. E bem, fomos atacados enquanto dormíamos. Me lembro de acordar com o grito da levent e notar uma espessa névoa. Quando me dei conta, vi orcs se preparando para atacar e a garota presa por uma rede. Depois que o outro juban e eu matamos alguns deles, a garota havia sumido e fomos procurá-la, mas encontramos ela presa numa arvore, depois de ter fugido voando. Isso é tudo. Não sei qual era a intenção deles.

<Tenente> --Hmm, entendo..-- Parecia refletir sobre o ocorrido, enquanto colocava mais duas panelas sobre o fogo. --E grandão, você nunca ouviu falar em Otrix? A deusa das criaturas impuras! Por Salamandro, por onde andou,?

<Rubio> --Bem, creio que não a conheço justamente pelo fato de meu povo haver outra cultura, na qual há apenas uma divindade - mesmo que ele adore me pregar peças e ignorar meus pedidos de ajuda - chamada Ahogr. Mas estou aprendendo aos poucos sobre sua cultura. A pequena disse que segue uma deusa também, se me lembro é chamada de Talaran. E este que falou, também é alguma divindade ?

<Tenente> Ria, agora descontraída. --Você não é o único, meu caro. Sim, Salamandro já andou pela terra, de acordo com as escrituras, mas agora, também não costuma atender as preces dos seus devotos, ao menos, não a minha. Mas, de um jeito ou de outro, tudo dá certo. Então, ainda agradeço a ele. Terminava de averiguar os temperos dos pratos que havia preparado. --Bem, por favor, vigie a comida, não deixe nada queimar. Vou ver se a pequena já saiu do banho...
<Rubio> --Hmm.. Tudo bem, como quiser. Err.. Se puder, diga a ela que estou preocupado. Mas que ainda estou por perto.-- Dizia vendo ela saindo.
«!»  E assim que ouvia as palavras de Rubio, a mulher sorria, afirmava com um aceno de cabeça, e dava asc costas, eixando Rubio ali, com B'hyym' dormindo.

No andar de cima...
«!»  Nina tentava relaxar na banheira. A água quente lembrava o abraço da irmã Irene. Em menos de duas semanas, já tinha muita coisa para contar. Quantas situações difíceis. Talaran não poderia ser cruel aquele ponto, podia? A pequena, abraçada as próprias pernas, enquanto permanecia sob a água. Abraçada,e ainda um pouco trêmula.
<Nina> Nina estava tudo. Menos relaxada. Estava nua naquela banheira, sentindo a água quente, e lembrando da Irmã Irene... Cara, não tinham passado nem uma semana direito, e ela já tinha coisas pra contar por uma vida... Talaran não podia ser cruel a esse ponto, podia? ...Não, não era Talaran a cruel... A cruel era a Alto-Sacerdotisa... Foi ela que causou aquilo... Ela suspirava, abraçava as pernas mais forte, enquanto tremia.

«!»  O tempo passava, Nina não sabia dizer quanto tempo, mas a água quente agora já estava ficando fria. A mulher falara algo sobre roupas estarem na cama, não foi?

<Nina> Nina suspirava. Saía da água, um pouco com frio, enquanto procurava uma toalha pra se enxugar. Ela suspirava, enquanto saía dali, ainda deprimida, ainda assustada, para procurar outras roupas. Ela foi até em cima da cama, pra se vestir...

«!»  O vestido que estava sobre a cama, era visivelmente grande para Nina, mas ao menos cobria-lhe o corpo. Com certeza era o melhor que a mulher poderia oferecer, uma vez que este era aberto nas costas, porém de um tecido confortável, coisa que não era comum para uma guarda. Ao menos, era o que Nina via dos guaras que frequentavam o templo. Também não sabia que haviam guardas que podiam agir como a escória do mundo. Céus, tanta coisa que Nina ainda não sabia....

<Nina> Nina suspirou, encolhendo os ombros deprimida. O vestido era maior que ela, e era aberto nas costas... Ela suspirou, enquanto vestiu aquilo desajeitadamente. Ok... Era bom... Era estranho, a moça usava roupas... decotadas... Não era bem uma coisa que um guarda vestiria... Mas... guardas não tentavam violar meninas... Ela suspirava. Encolheu os ombros, e sentou na cama. Parecia tudo tão ruim pra ela agora... Ela tinha ouvido direito? Rubio agora queria deixá-la? Abandoná-la? ...

«!»  Assim que acabava de se vestir, Nina ouvia batias leves na porta, antes de ouvir a voz da mulher.

<Tenente> --Pequena, posso entrar?

<Nina> - ...Pode sim, pode sim...
<Nina> Disse, numa voz ainda deprimida, enquanto esperava de costas pra porta. As costas nuas. Aquilo era um tanto desconfortável...

<Tenente> Entrava, ainda que discretamente. --Achei que estaria dormindo, mas, preferi perguntar antes. Daqui a pouco trarei uma refeição pra você. Sentava-se a beira da cama, fazendo um gesto para que a levent fizesse o mesmo. --Você realmente precisa dormir. Me desculpe pelo vestido, mas é a única coisa que tenho que comporta suas asas. Sei que para uma clériga, ainda mais de Talaran, deve ser desconfortável, mas.. Ao menos aqui ninguém vai vê-la.

<Nina> - ...T-tudo bem... N-não se preocupe...
<Nina> Nina colocou as pernas, trançou-as e respirou fundo. Sentou-se também a beira da cama, e balançou a cabeça em afirmação...
<Nina> - ...T-tudo bem, t-tudo bem... P-pretende trazer uma refeição agora? O-ou depois?

<Tenente> --Acabei de colocar tudo no fogo, e vim ver como você estava.--  Suspirava fundo, antes de abrir um sorriso doce e meigo. --Bem, seu amigo está preocupado com você. Acho que ele teme que você desista de sua jornada.

<Nina> - ...
<Nina> Nina suspirou. Ela, que estava descalça, colocou os pés na cama, e abraçou as pernas. Ela então disse numa voz miudinha.
<Nina> - ...E-eu não vou abandonar tudo... Éhr... é-é uma provação... E-eu vou me sagrar clériga... é m-meu objetivo de vida... N-não vou parar...
<Nina> Mesmo que a garota simplesmente estivesse destruída, por uma mera semana. Ela mesmo assim, encasquetou na cabeça, que ia conseguir. Ou pelo menos, tentava mentir pra si mesma, falando que iria conseguir...

<Tenente> Sorria, enquanto segurava gentilmente os ombros  de Nina, ajeitando-a na cama. --Bem, apenas deite e descanse. Dentro de algumas horas eu volto com a comida, está bem? Ou tem fome agora?--

<Nina> Nina suspirava. Deixou-a deitá-la, ainda com uma expressão abatida, e balançou a cabeça em negação, simplesmente, ante a pergunta dela, agora quieta.

<Tenente> Envolvia a pequena com um cobertor de peles, e saia novamente do quarto. --Nina, confie em sua Deusa, porque nada é por acaso.

«!»  Deixava novamente o quarto em silêncio, esperando que Nina realmente dormisse.

<Nina> Nina suspirou. E sorriu pra ela, agradecendo silenciosamente pela gentileza dela, apenas pra se virar. E tentar realmente descansar um pouquinho... Tava... batendo um soninho...

«!»  O cansaço, a exaustão, e o resultado de horas chorando, surtiam efeito, além daquele chá que a mulher lhe servira. Dormir, afinal, ainda tinha um longo caminho pela frente.

Na cozinha...
«!»  Pouco tempo depois, a mulher voltava a cozinha.

<Tenente> --Ela está bem abatida com o que aconteceu, mas eu vi algo nela.. Sei que ela ficará bem.

<Rubio> --Ah... é você. Hmm.. Ao menos uma boa notícia.-- Dizia surpreso notando a volta da mulher enquanto estava um tanto atrapalhado com as panelas. Sabia um pouco sobre cozinhar, mas cozinhar para mim e só. Não conhecia os gostos por estas terras então só havia vigiado para não queimar.

<Tenente> --Sim, ia perguntar a ela algo mais sobre o ataque de ontem, mas pensei melhor, e vou apenas deixá-la dormir. Se aproximava de Rubio, e logo tomava seu lugar no fogão. --Bem, mas por ora, vou lhe dizer o que já coloquei nos registros sobre o caso do Esohr. Falava, já pegando um prato e se servindo da comida. --Quando cheguei aqui, vi ele atacando a clériga, mas não tive tempo de impedir sua ação, pois você estranhara a demora de sua amiga e veio conferir como ela estava, e o pegou na pior situação possível. Você apenas estava defendendo a pequena, e tenho certeza que realmente o fez.

<Rubio> --Claro, é uma promessa que tinha de cumprir. Que era proteger aquela pequena como se fosse... família.-- Dizia me lembrando de ter escutado ela ter usado essa palavra na estalagem onde haviam passado a noite. Família... não consegui proteger a minha e agora, havia falhado em proteger a pequena. --Ela tem uma missão para cumprir e está despreparada. Creio que você consiga reverter isso, talvez a ensinando como se proteger.-- Terminava de dizer com o tom de voz já mudado, parecendo haver tristeza nas palavras.

<Tenente> --Será difícil.. Primeiro porque ela precisa querer aprender, mas com isso, ela pode perder o que ela mais deseja, sagrar-se clériga... Segundo, que mesmo que ela queira tal coisa, ela teria que ficar aqui, comigo, algum tempo. Suspirava mais uma vez, sentando-se na mesa de refeições ali mesmo, enquanto fazia gesto para que Rubio se servisse e servisse o outro, que ainda dormia.

<Rubio> --Entendo. E, bem, as últimas ordens que ela recebeu a guiaram até aqui. Por enquanto ela não tem um novo destino, não vejo problema em ela ter de ficar aqui. Parece uma boa cidade, tirando o ataque que sofremos fora e o ocorrido hoje.-- Enquanto falava, ia servindo duas porções, uma com um belo pedaço de leitão e uns poucos pedaços de legumes para o juban e a outra, mais repleta de legumes e pães,também com um pedaço de leitão. Terminando de servir, ia acordar o juban para vir comer. --Acorde, venha comer. Tem carne para ti.-- Dizia na língua materna enquanto dava um cutucão em B'hyym'

<B'hyym'> - GRRRAAAAAARRRRRGH! - B'hyym' acordou e teve uma reação violenta quando foi tocado, quase como um salto, meio desastrado e desacostumado com o ambiente à sua volta. Ele precisaria de alguns segundos para se acalmar. Mas, houve algo que aquela criatura falou que ele reconheceu. - Grrrraaarrrn...

<Rubio> --Haha, esqueço que ele tem essas reações quando é tocado. Não se preocupe, isso é por causa do que ele já passou.-- Dizia à mulher, para que não ficasse assustada com a reação do juban. --Sim, carne. Tome.-- Dizia ao juban mostrando o prato e o entregando, pondo num canto da cozinha para que comesse em paz e então voltava para perto da mulher, pegando a minha porção para comer.

 <Tenente> Assim que ouvia o rugido de B'hyym', levantava-se em um sobressalto, e quando Rubio falava com ela, a via com uma adaga na mão, sem nem mesmo imaginar de onde saíra aquela arma. --Beem, pelo menos você já o acalmou. Todos temos nosso momentos ruins. Falava, voltando a sentar-se. --Sobre a missão e sua amiga, a mensagem dela é para o Capitão, certo? Digo, para entregá-la em mãos para ele, não?

<Rubio> --Hm... Se me lembro, sim. Era isso que foi ordenado.-- Dizia notando a adaga na mão da mulher enquanto começava a comer. --Você disse que ele está fora. Tem noção de quanto ele vai demorar ?

<B'hyym'> B'hyym' olhou para aquela carne... Aproximou e cheirou, aquilo estava estranho... Ele lambeu e acabou emitindo um som de desgosto. E, agora, o gosto ruim ficava na boca e ele ficava raspando a língua contra os dentes e o céu da boca, numa tentativa de eliminar o gosto.

<Tenente> --Na verdade, nem mesmo sei se ele está vivo... O que ele foi averiguar era algo simples... Temo que precise urgentemente de uma nova tropa. Suspirava, mas logo voltava a sorrir. --Ao menos, se for este o caso, eu buscarei sangue novo. Há grandes guerreiras na cidade, mas sempre foram ignoradas.-- Após vera reação de B'hyym', começava a rir. --Acho que ele não gostou do meu tempero.

<Rubio> --Haha, verdade.-- Comentava notando a expressão do juban. --Ele é acostumado com carne crua, no máximo, mal passada. Bem, se o que diz é verdade, creio que deva precisar mesmo de nova tropa e, creio  que vá escolher melhor os que irão compô-la.

<B'hyym'> Estranhava aquele som que aquela mulher reproduzia. - Hrrahrra.

<Tenente> Ria ainda mais, com a tentativa de imitação que o outro juban fazia. --Hahaha, ai ai, precisava mesmo rir um pouco. Salamandro não gosta de tristeza, e nem eu. Ao ouvir as palavras de Rubio, se levantava e ia até o cesto suspenso no meio da cozinha, e retirava de lá um pernil de cordeiro. --Bem, se o problema é carne crua...-- Aproximava-se cautelosamente de B'hyym', e entregava, ainda que afastada, o pernil. --Aqui amigo, comida.

<B'hyym'> B'hyym' olhava aquele outro pedaço de carne, parecia normal... Tinha nada de estranho nela, aparentemente. Ele lambeu, provando e o gosto estava certo. - BiRRGRRuÍm. - E começava a comer a carne.

<Rubio> --Hahahaha... É, pelo jeito está bem melhor para ele.-- Comentava me servindo de um pão com uma fatia de leitão dentro.

<Tenente> --Sim... Ele foi tratado como um animal, pelo visto. Mas, ao menos, não é voraz. Ele parece com a fera que vivia em um circo de horrores, pelas descrições. Servia-se agora de um pouco de vinho, para ajudar a engolir a comida. --Eu não consigo entender como pode haver alegria no sofrimento o outro...
<Rubio> --Sim, é ele. Eu houvi falar que um de minha raça era usado para divertir o povo, num espetáculo. Mas tudo que vi foram os destroços do que sobrou. Pilhas de lixo e cadáveres nas jaulas, por pouco ele não morrera. Se não fosse a pequena a usar sua magia, ele não estaria conosco.

<Tenente> --Sério? Ela ficara nitidamente perplexa. --Se bem, que é notório que lhe falta ainda um pouco de peso. Mas agora ele tem vocês, e parece gostar disso. Tive a impressão que ele se preocupou com a pequena.

«!» Assim, as horas passavam, a Tenente e Rubio conversando frivolidades, ele conhecendo um pouco sobre a ordem dos paladinos de Salamandro, e ele contando-lhe um pouco sobre Agohr. Logo, a refeição da levent estava pronta, e a mulher seguia com uma bandeja improvisada com esta para o quarto. Antes, dera a Rubio um quarto nos fundos, onde normalmente se guardavam contrabandos apreendidos, mas que no momento estava vazio, para que pudesse descansar com o outro juban, com o aviso de voltar apenas quando Nina estivesse bem.

Mais uma vez, no quarto da tenente...

«!» Enquanto dormia, Nina podia ouvir uma voz em sua mente. Não sabia dizer de quem era a voz, pois nunca a ouvira antes. Apenas sabia que era doce e melodiosa.

 "Não se preocupe, minha criança. Tudo dará certo. A jornada não será fácil, nada fácil, mas você irá vencê-la. Eu estou contigo."
"Apenas, cumpra seu destino, encontre-o, no meio dessa turbulência, você irá encontrá-lo. É para isso que está aí."

«!» No meio do devaneio, Nina ouve batidas na porta, primeiro distante, depois cada vez mais próximo. Logo podia ouvir também a voz da mulher. E antes de abrir os olhos, ouvia mais uma palavra, daquela outra voz, ainda que distorcida. "...abrigo..."

<Tenente> --Nina, pode abrir for favor, estou meio.. atrapalhada..-- Ainda batia na porta, com a ponta do pé.

<Nina> Nina acordou confusa. Ela parecia sem entender nada. Ela encolheu-se um pouco. Era... a mãe?? Era Mãe Talaran?? Aquilo quase emocionou ela. Ela levantou-se, o mais rápido que uma menina que quase foi drogada pra dormir, pra abrir a porta pra ela.
<Nina> - ...D-desculpa...

<Tenente> --Não se desculpe. Apenas trouxe o jantar, e também, tenho que me recolher, e descansar um pouco também. Falava com um sorriso, enquanto ajeitava a refeição ali na cama mesmo, uma vez que o quarto não possuía uma mesa para refeições.

<Nina> Nina suspirava, enquanto ajudava a moça a colocar a refeição na cama. Ela suspirou. Sentou na cama também. Como estava nervosa...  Foram palavras de encorajamento... Mãe Talaran protegeria-a... Ela tinha que ter fé... Ela suspirava, sorria um pouco confusa, quase não lembrando da situação anterior... Ela disse, então.
<Nina> - ...S-se quiser, d-depois de comer e-eu posso ir embora... E... ...O-onde está o Rubio? ...

<Tenente> --Está descansando. Ele teve um dia cheio, e falei para ele que agora só voltaria para lá, quando você estivesse bem descansada, que lhe faria companhia durante a noite. E bem, já é bem tarde, não é aconselhável viajar a noite por estas bandas.-- Falava com calma, pegando um pedaço de pão, e mastigando distraidamente. --Além disso, estou esperando um cavalariço que mandei para o acampamento onde deveria estar o capitão, então, assim que ele voltar, provavelmente pela manhã, terei  uma posição mais exata de onde ele está.-- Servia-se agora, e uma grande fatia de queijo. -Por hora, vamos comer. Minha cama é grande, poderemos dividir.

<Nina> Nina balançou a cabeça em afirmação, enquanto servia-se de pães também, e queijo também.
<Nina> - ...Compreendo...

<Nina> Nina acabara chegando mesmo a pensar que Rubio iria deixá-la pra trás... Abandonasse-a pra deixar a garota à própria sorte... Ela suspirou, sorrindo bem levemente enquanto comia, e analisava o que tinha mais ali, curiosa.

«!» A refeição era composta por legumes ensopados, um bom pedaço de faisão assado, queijos, pães, frutas e vinho e água. Ao sentir o aroma da comida, o estômago de Nina roncava alto, e ela logo começava a comer. A mulher conversava com Nina, sobre a impressão que tivera sobre os dois jubans, durante a tarde.

<Nina> Nina ouvia tudo o que a moça falava, enquanto se servia de ensopado de legumes, pães, queijos e água. Não bebia vinho, e também não pegava o faisão. Bom, ela preferia mesmo legumes, e não carne. A menos, claro, que ela ficasse um pouquinho chateada por não comer a carne. Então aí, ela poderia fazer um esforço. Nina suspirava a cada frase dela, como ela tinha visto os dois... Ela observava atentamente, e tentava explicar algumas coisas, coisas que ela já não tinha explicado antes. Mas deixava a moça falar e falar.

«!» E assim, passaram uma parte da noite, e logo que acabavam e comer, Nina e a mulher se deitavam. Dormir e descansar, talvez até sonhar de novo, e ouvir novamente aquelas palavras..


De volta ao quarto dos jubans....
<B'hyym'> B'hyym' sentia-se um pouco recluso ali... Ele procurou por uma saída e, aparentemente, via-se fechado num lugar, novamente... Ele foi até por onde tinham entrado, desesperado, e ele viu uma abertura e ele tentou força-la abrir mais e sairia dali, queria explorar o estranho lugar... E evitar de ficar preso.

«!» O juban, movido pelo receio de ficar novamente preso, abre a porta do quarto em que estava. Agora, o posto estava vazio e deserto, e B'hyym' estava livre para explorar... 
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1 comentários:

Juban Albino™ disse... @ 15 de agosto de 2016 às 02:54

aeHOOO!!! Alexandra voltando a ser nossa "barda"/relatora/escriba.
Uma rodada de rum por minha conta, guerreira ruiva.
A vida tem nos sacaneado, mas cá estamos nós.

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