Diário de Campanha: Um Passeio por Mothir
Published by Cássia under Agradecimento, Diário, Draconis on 08:00
Hey, aventureiros!!!
Sim, voltei. Não imaginei que iria me afastar por tanto tempo. fui convocada de uma hora para uma batalha, da qual não podia fugir. aliás, não fujo nunca de uma boa batalha. Rubio estava comigo também, e por isso não conseguimos cuidar da Toca. Ela nunca ficará fechada, porém, não teremos banquetes e calorosas recepções sempre. Nem as novidades que vocês tanto apreciam.
Mas hoje venho aqui, aproveitando uma pequena brecha nessa batalha intensa, para revê-los e pra trazer mais um trecho das aventuras do nosso amigo de pelagens desbotadas.
Agradeço a presença de cada um de vocês aqui, e farei o possível para não os deixar tanto tempo sem as continuações das campanhas.
Deleitem-se com mais este trecho, pois o próximo promete muito!
Alexandra, a guerreira ruiva
«!» A mulher continuava em seu lugar, não parecia ter notado o que os três estavam fazendo. Apenas vira o Juban albino entrar, conversando com a alada. Nina logo encontrava o quarto, ou a porta dele.
«!» B'hyym' se deparara com uma caverna realmente estranha, mas tinha uma das coisas que usavam no circo, as vezes, quando queriam que ele fizesse algo diferente. Sempre que ele percorria aquele estranho caminho, era recompensado, será que ali seria o mesmo?
<Nina> Nina abriu a porta, e voltou-se pra trás, procurando por Rubio e a fera, esperando que eles subissem, para fechar a porta e então ir atrás da comida.
<B'hyym'> Estranho... Aquilo era uma caverna ou aquele lugar bizarro onde a vida dele virou de ponta cabeça?! O que importava era que não tinha ninguém o forçando ali, pelo menos ganhava recompensas... E as duas criaturas subiram ali, então B'hyym' subiu também...
<Rubio> --Por Ahogr, enfim chegamos. Se fossemos ficar na floresta, certamente eu dormiria em meu turno.-- Dizia adentrando o quarto, junto ao outro juban. Tudo que precisava era comer algo e descansar. Esticar o corpo e dar uma folga para as patas que começavam a latejar. Deixava o machado escorado em um canto e deitava, no chão mesmo, apenas para esperar que Nina fosse ver se tinha algo para comermos.
«!» O quarto era como uma casa modesta. Ainda maior que a casa da torteira. Haviam quatro camas a um lado do quarto, uma mesa de refeições do outro lado, e uma portinhola na parede. Havia ainda a lareira, já acesa, e um enorme tapete de pele de carneiro a frente. O teto alto permitia a Rubio ficar em pé sem problemas no aposento. Uma porta ao fundo do quarto indicava que ele possuía seu próprio local para necessidades, e talvez banhos. Um aroma de comida podia ser sentindo vindo da portinhola que se encontrava próximo a mesa de refeições.
<B'hyym'> B'hyym' se aproximou daquela coisa quente, sem se aproximar de mais, pois já teve experiências ruins sobre isso... E deitou-se ali mesmo.
<Nina> Nina salivava só com o cheiro da comida. Ok, pra um lugar pra seis pessoas, aquilo estava ótimo. Ok que Rubio era bem espaçoso, e a criatura também... Então procurou de onde vinha o cheiro. Foi até a portinhola, abrir ela, pra ver o que tinha ali. Será que eles tinham já deixado a comida ali??
«!» A portinhola na verdade era uma forma de transportar a comida da cozinha, no térreo, para o quarto. Era uma engenhoca a base de roldanas. Nina até já vira algo parecido, em maior escala, quando tinha obras no templo. Ali, estava uma boa porção de ensopado, pães, queijos, um pedaço de cordeiro bem mal-passado.
<Nina> Nina salivou muito com aquilo. Ela sorriu e avisou.
<Nina> - ...Temos comida...
<Nina> Disse num sorriso, enquanto tentava transportar as coisas, uma de cada vez, pra mesa de refeições. Obviamente, iria deixar o cordeiro pra criatura, ou então deixariam a maior parte pra ele. Ela suspirou. Aquele cordeiro, mesmo que fosse pra três pessoas, teria que ser repartido em pelo menos mais da metade pra criatura, enquanto o resto seria dividido entre Rubio e ela. Bom, ela tinha ainda o resto da comida...
<Rubio> --Mas que engenhoca estranhamente funcional.-- Dizia ao me levantar para fechar a porta e ver Nina falando sobre a refeição. O odor que a mesma exalava era convidativo e fazia o estômago roncar. Já com a porta fechada, voltava-me para o quarto, indo junto à garota para ajudar a buscar a comida.
<Nina> - ...E-eu já tinha visto um desses antes... T-tipo, pras obras do templo de Talaran que eu vim...
<Nina> Disse, enquanto colocava a comida na mesa. E falava, encolhendo os ombros gentilmente.
<Nina> - ...A-aproveita,e separa um pedação do cordeiro pra criatura... M-meio que a gente consegue comer outras coisas... Q-quer dizer, por enquanto...
<Rubio> --Talaran... Já ouvi você falar esse nome antes... É sua divindade, certo ? Você morava no templo de sua divindade ?-- Falava estranhando o que Nina havia dito e enquanto esperava sua resposta, fazia o que ela pedia, separando um bom pedaço do cordeiro, pouco maior que metade do que viera e juntava com alguns pães num prato para levar para o juban, deitado perto da lareira.
«!» A conversa transcorria durante a refeição. Calma, serena, enquanto o juban selvagem comia seu cordeiro. Uma refeição, no meio da noite... e uma missão ainda pela frente.
«!» A mesa estava posta, B'hyym' com seu pedaço de cordeiro, e Nina e Rubio conversavam enquanto jantavam.
<Nina> - Amn... É... E-eu sempre morei num templo de Talaran...
<Nina> Ela disse, confusa por um momento, sem entender direito porque ele tinha perguntado isso. Ela começou a se servir de sopa e pãezinhos, distraidamente.
<B'hyym'> B'hyym' estava com o pedaço de carne e comia próximo da lareira... Uma carne que parecia velha, mas carne é carne, não é?
<Rubio> --Hmm... De onde vim, não haviam templos. Afinal, só cultuamos uma divindade, os sacerdotes das tribos faziam seus ritos em meio ao céu aberto, para que Ahogr pudesse escutar melhor. Sempre ouvi dizer que ele não precisava de templo, pois ele não caberia dentro dele e que, de dentro de templos os pedidos não eram ouvidos direito por causa das paredes.-- Dizia mastigando um pedaço de pão que havia sido mergulhado no ensopado.
<Nina> - ...Interessante...
<Nina> Disse, enquanto molhava um dos pãezinhos no caldo da sopa, e perguntou, um pouco hesitante.
<Nina> - ...M-mas... p-porque da pergunta agora?
<B'hyym'> O curioso era que essas criaturas não ficavam quietas nem para comer... - grr... grrr... - Emitiu baixos sons enquanto arrancava um pedaço da carne.
<Rubio> --Hmm... Por nada, por nada. Só... queria conversar. Você fala pouco, pequena, queria saber mais sobre meus companheiros. Mas... conversar com o outro ali não traria resultados.
<Nina> - ...A-ah... D-desculpa...
<Nina> Disse, sem graça. Droga, tinha sido muito idiota. Ela suspirou enquanto disse.
<Nina> - ...A-a maior parte das clérigas de Talaran tem suas casas... S-são tipo, enormes clínicas pra cuidar de feridos e doentes... E-eu morava no convento de lá de dentro da igreja de Talaran... M-meio que as noviças tinham que morar cinco anos por lá, apesar que eu sempre morei por lá...
<Nina> Contou um pouco, ainda um pouco tímida. Ela não era boa em se expressar, de jeito nenhum...
<Rubio> Enquanto a garota falava, parava para conseguir ouvi-la, prestando atenção em suas palavras. --Sempre ? Seus pais também eram... devotos dessa deusa ?-- Não sabia se a pergunta era adequada, mas fazia assim mesmo. Estivemos andando juntos nos últimos dias e nem ao menos sei da história dela. Então continuava perguntando e parando para ouvir, para conhecer mais sobre Nina.
<Nina> - ...Ah, n-não, não, eu sou órfã... F-fui abrigada por uma das altas clérigas de lá... Entende?
<Nina> Disse, ficando um pouquinho triste, enquanto agora apanhava uma colher, pra tomar a sopa.
<Rubio> Notando a resposta e sua expressão, tinha a certeza de que a pergunta não era adequada. Mas já tinha a feito, agora tinha de fazer algo para reverter o erro. --Ah... Desculpe-me pequena. Não imaginei isso... Fiz a pergunta sem pensar.-- Por Ahogr... Estava conversando para que ela se sentisse mais solta, menos tímida e com uma burrada, a deixava triste.
<Nina> - ...A-ah... n-não se preocupa... E-eu meio que já estou acostumada com isso,sério...
<Nina> Ela meio que se encolhia, enquanto comia aquilo. Porcaria, tinha deixado ele triste por causa daquele detalhe dela ser órfã. Ela suspirava, enquanto passava a tomar a sopa, quietamente.
<Rubio> --Hmm... Bem... Eu não me lembro de ter conhecido minha mãe, só cresci com meu pai e irmãos. Cresci com a pressão de me tornar digno se ser o sucessor de meu pai como líder das tribos após a morte de meu pai, que faleceu quando eu era jovem. --Dizia sem olhar para a garota, parando para morder um pedaço de cordeiro. --Bem... Hoje em dia não tenho mais pai, nem irmão ou qualquer parente. Não que eu saiba. Todos os que conhecia foram mortos. Desde então eu tenho vagado, procurando por sobreviventes, procurando por membros de minha raça. Assim como ele ali, que pode quem sabe, ter vindo de onde eu vim.
<Nina> - ...Q-que horrível...
<Nina> Apenas respondeu a menina. Ela suspirava, enquanto comia aquilo bem mais quietamente. Aquilo era mesmo ruim. Ela suspirou enquanto disse numa voz baixa.
<Nina> - ...E-eu ainda não tava pronta pra ser mandada a campo... E-e todas as pessoas q-que poderiam me ajudar, q-que tem ligação com as Igrejas de Talaran, e-eu fui proibida de pedir ajuda...
<B'hyym'> B'hyym' não entendia, mesmo. Ta, ele não entendia nada que era além de caçar, comer, dormir... E algumas poucas coisas que aconteciam no circo, bom... Ele ainda não compreendeu aquilo por completo. B'hyym' pegou a carne, mordendo-a, e se aproximou dos dois. Deitou-se perto e voltou a comer, observando.
<Rubio> Mesmo que tendo convivido com familiares e outros companheiros, eu sabia como era a dor da perda. Eu sabia como era me sentir só. Isso me fazia simpatizar ainda mais e querer proteger ainda mais a pequena. --Entendo... Então você está sendo testada ?-- Perguntava curioso. Olhando para ela e para o juban, para saber se ele estava bem.
<Nina> - ...É... A nova... a nova alto-sacerdotisa disse que eu só estaria realmente pronta pra ser Clériga s-se eu ficasse um ano sem a ajuda da Ordem... E em campo... E-e me deu essas missões q-que eu tô fazendo... A-apesar que, bem, tinha gente no templo que não precisou disso... E-eu não entendo, porque eu fui escolhida pra isso...
<Nina> Ela suspirou, enquanto focava os olhos na sopa, sem comer agora, por alguns instantes.
<Rubio> --Não se preocupe com isso pequena. Ela deve ter os motivos dela para fazer isso. Quando eu fui treinado também passei por algo parecido, não entendia o porque mas um dia descobri que tudo aquilo era pra me provar digno.-- Com uma das patas tocava o rosto da pequena, levantando-o para que eu olhasse para ela. --Você consegue passar por isso, vejo que tem força para tal. Mas se precisar, estarei ao seu lado.
<B'hyym'> - Grrrr.... - Um som sem sentimentos, emoções, nem mesmo olhava para eles... E nem mesmo tirava a carne da boca.
<Nina> - Éhr... Obrigada... A-acho q-que eu não conseguiria durar uma semana sem ajuda... E-então... obrigada...
<Nina> Ela ficou sem graça. Sim, ela tinha que se provar digna com aquilo. Talaran queria que ela fosse forte, mesmo enferma e frágil. Ela suspirava.
«!» A conversa acaba junto com a comida, e o sono ficava intenso. Além do cansaço da caminhada, havia o desgaste pelo combate, e mais tudo depois. Fora um dia cheio, e o trio caia no sono.
«!» Rubio dormia em uma das camas, Nina em outra, o juban ainda sem nome deitava-se próximo a lareira, enrolado sobre o tapete de pele de carneiro. O fim da noite transcorria sem mais problemas, e eles dormiam profundamente por várias horas, até que uma batida soa a porta do quarto.
<B'hyym'> B'hyym' acordou no mesmo instante, totalmente alerta. Ele procurou a origem do som, alguma dali...
<B'hyym'> Ao não ver uma saída, B'hyym' mostrou claros sinais de inquietação. - Grrr...! - Um som forte e agressivo.
<Nina> Nina adormeceu profundamente, e observou a porta sendo batida. Ela suspirou, enquanto se levantava com uma expressão de sono profunda, e atendia a porta, abrindo só uma fresta, pra não deixarem ninguém ver.
<Nina> - ...P-pois não...?
<Nina> A voz era de sono. Não sabia o quanto ela tinha dormido...
<B'hyym'> B'hyym' notava que havia uma pequena abertura onde a ave foi... B'hyym' se aproximou e iria tentar sair dali, não daria chances para ficar fechado em outro lugar.
<???> --Senhora, vão passar mais um dia conosco? Já são quase duas horas da tarde. Se não forem ficar, precisamos do quarto.--
<Rubio> Ouvindo o rosnado do juban e a voz da garota, despertava assustado, levantando de súbito. Vendo então o juban agitado e a garota acordada. --O que houve ? Porque ele está agitado ?-- Perguntava confuso e com sono. Indo até o juban para tentar acalmá-lo, mostrando uma das tiras de carne.
<Nina> - Amn... P-pode ser... A-ainda vamos precisar descobrir se vamos encontrar a pessoa desejada, mas pode liberar o quarto sim... Qualquer coisa nós voltamos e fazemos outra reserva, por mais tempo...
<Nina> Nina disse, num sorriso, totalmente sem perceber o que estava atrás dela. Foi quando ela olhou pra trás, e ficou nervosa. Céus, o que tinha havido com ele??
<B'hyym'> B'hyym' tentou forçar a sua saída dali, passando pela ave e pela porta, acabaria usando uma força desmedida na porta. - BirrRGRRuÍm.
«!» No susto, Nina havia fechado novamente a porta, e algo a havia travado. Naquele momento, não dava para saber o que travara, mas não seria fácil abrí-la.
<???> A voz atrás da porta mudava de tom, parecia preocupada. --Senhora, está tudo bem? Parece que ouvi um rosnado?--
<Rubio> --Está tudo bem sim, só fui eu espreguiçando. Já vamos sair.-- Dizia de súbito, enquanto tentava parar o juban.
<Nina> - ...Amn... T-tá sim... T-tá sim, não se preocupe, s-só... vou tomar um banho, e já vamos, tá?
<B'hyym'> B'hyym' estranhou aquilo. Ele. Não. Podia. Ficar. Ali. Ele colocou a pata onde a porta estava aberta. - Grrrr...
<Nina> Nina disse, sem pensar, visivelmente assustada. Droga de criatura selvagem que não sabia de nada. Ela suspirou e olhou pra trás, confusa.
<???> --Está bem. Creio que já tenham feito o desjejum. Caso não, ainda deve estar no comedouro. Voltarei em uma hora, com os seguranças, caso não saiam.--
<Nina> - ...Tá... Não demoro...
<Nina> Ela suspirou, enquanto deu a volta na criatura. Rubio lidava com ela. Ela suspirou e falou.
<Nina> - ...T-tenta acalmar ele, tá? S-só até eu tomar um banho, e a gente vai, tá? D-dez minutos no máximo.
<Nina> Falou baixo, bem baixo, apenas pro Rubio ouvir.
<Rubio> --Tudo bem, tudo bem... Vou tentar.-- Dizia chamando-o, usando a palavra que ele sempre usava.--B'hyym', acalme-se, nós vamos sair para comer. Tome isso enquanto esperamos a Nina. --Dizia em jubânico, mostrando a tira de carne, balançando-a para chamar atenção dele enquanto me punha na frente dele para que me visse.
<Nina> Nina seguiu praquela engenhoca, pegou o café da manhã pra eles, e foi pro banheiro, procurando um lugar pra tomar banho.
<Nina> - ...T-tomem café enquanto eu tomo banho, tá?
<B'hyym'> Quando ouviu o seu nome sendo pronunciado, B'hyym' deu atenção para a criatura branca. - BirrGRRuÍm. - E viu a carne. Estava tudo se repetindo? E eles se prenderam ali dentro também? Eles estavam presos também? O que tava acontecendo?!
<Rubio> --Tudo bem. Venha, vamos comer.-- Dizia ao juban, chamando-o para perto de mim ao ter ido buscar o desjejum que Nina tinha tirado da engenhoca.
<B'hyym'> B'hyym' estava confuso. Não eram agressivos, tiraram ele daquele lugar infernal, o alimentou sem exigir, sem ter usado violência. Mas, agora, estavam presos ali... Mas não tentavam sair? Fato, entraram ali por que quiseram, mas poderiam ter caído em alguma armadilha, como tinha acontecido com o B'hyym'. - BirrGRRuÍm...! - Ele tentava se aproximar do lugar onde havia uma abertura... Por que sumiu assim?
<Rubio> --Tome... B'hyym'...-- Dizia oferecendo o pernil à ele e um dos três faisões num dos pratos, colocando próximo a lareira onde ele gostou de ficar. --Carne, lembra ?
<B'hyym'> - BirrGrruÍm. - Disse logo após a criatura branca emitir aquele som e emitiu outro som que, bem, B'hyym' sabia que aquela criatura tinha feito antes. - Grrrrrarrrrnm... - Com muito esforço e atenção, talvez houvesse uma possibilidade remota de compreender alguma palavra desse último som que B'hyym' fez. E, então, se aproximou um pouco da criatura branca.
<Rubio> --Exato... Carne. Fique tranquilo e coma.-- Dizia sentando no chão encostado na cama, pegando um faisão para comer enquanto esperava por Nina.
«!» Não demorava muito, Nina saida do quarto de banho.
<B'hyym'> - Ggrrrarrrn... - Viu a criatura branca comendo, então decidiu fazer o mesmo.
<Nina> Nina tinha uma expressão aliviada. Estava com outras roupas, brancas também, e uma expressão de alívio. Bom, pelo menos dessa vez ela não precisou do Rubio pra encher o banho, então ela estava feliz... Ela suspirava, enquanto ela se sentava pra comer alguma coisa. Bem pouco, só pra comerem e irem embora. Tinham menos de uma hora, então ela simplesmente comeu o que sobrou, rapidamente.
«!» Assim que acabavam de comer, o trio descia as escadas. B'hyym' aliviado por finalmente sair daquele lugar. A cidade já estava bem movimentada, afinal, o dia já se passara quase todo. A quantidade de carroças, carruagens e cavalos era grande montados era grande, além das pessoas que andavam para um lado e para o outro. Todos tão atarefados em seus afazeres, que poucos olhavam o trio, mas os que olhavam, ficavam chocados e apressavam o passo.
<Rubio> --Bem, agora é contigo Nina. Você tem uma missão para cumprir, temos de aproveitar o restante do dia para isso.-- Dizia cobrindo os olhos com uma pata. A luz do sol estava incomodando os olhos, já que no quarto estava mais escuro.
<Nina> Nina comeu, e desceu ali. Entregou a chave de volta pros donos, e seguiu lá pra fora. Ela fechou os olhos, ofuscada pela luz, então disse.
<Nina> - ...A-acho que ele ainda não está na cidade... B-bem, eu posso descobrir se ele já chegou ou não... M-mas acho que ainda não, então acho que ele deve estar mais a frente...
<Nina> Disse, numa voz tímida, enquanto colocava uma das mãos na frente dos olhos, pra protegê-los.
<B'hyym'> B'hyym' estranhava tudo aquilo, muita gente... Muita gente. Céus... Era muita gente. Assim que B'hyym' notava aquela movimentação toda, ele hesitava, retrocedia. - grrr... - Aquele som não era agressivo, nem um pouco.
<Rubio> --Fique tranquilo B'hyym', ninguém quer fazer nada contigo. Nem te notaram, mas se notarem ignore. --Parece que não está acostumado com multidão, não estando solto.-- Dizia a Nina, após ela explicar a possível situação e esperando que ela começasse a caminhar.
<B'hyym'> - BirrGRRuÍm...! - Ele procurava saídas, mas tudo que via eram criaturas estranhas e aquele lugar estranho no qual quase ficou preso.
<Nina> Nina suspirou, enquanto começava a caminhar. Ia na frente, perguntando onde ficava a sede da guarda da cidade. Perguntaria pelo capitão da guarda, se ele já tinha voltado da expedição que tinha sido feita, e, se não, se podiam precisar melhor onde estava ele, além de estar próximo do monte...Rofthein...
«!» Não era difícil receber a informação. Uma garotinha que vendia maçãs em uma pequena barraca indicava a Nina a direção. Caminhando com atenção aos dois jubans, não era difícil chegar a sede, muito diferente da sede de Filrhen. Enquanto lá as tavernas eram mais simples e a guarda mais reforçada, em Mothir parecia ser exatamente o oposto. O posto da guarda era um edifício pequeno, com apenas mais um andar. E não havia um vigia em sua porta.
<Nina> Nina pareceu confusa por um momento. Olhou sem entender, sem ter nenhuma guarda ali. Ela olhou pro Rubio, e pra criatura, e apenas disse.
<Nina> - ...E-esperem aqui...
<Nina> Disse, enquanto adentrou o lugar, com uma expressão um pouco cautelosa.
«!» O cômodo que se abria lembrava um escritório, porém muito mais amplo. A esquerda de Nina, uma escada que levava ao segundo andar, e um guarda ao lado dela, sem muita cerimônia, sentado em uma cadeira atrás de uma mesa de carvalho antiga. A direita, a parede seguia até quase o fim da sala, onde um arco dava passagem para algum outro comodo, agora difícil de decifrar. Na parede do fundo, alguns brasões, medalhas e tapeçarias, nada recente, era evidente, mas ainda assim, sinais de grande honra no passado.
<Nina> Nina suspirava, enquanto aproximava-se do guarda com uma expressão ainda um pouco hesitante.
<Nina> - ...Éhr... C-com licença...? E-eu estou procurando o capitão da guarda daqui... E-ele já retornou pra cidade? E-eu tenho uma entrega pra ele...
<Nina> Ela suspirava, ainda um pouco sem graça. O que fez ela pensar em algo, que ela nem tinha se tocado antes. O capitão da guarda que o homem tinha falado, era um anão. Como que era um anão?
<Guarda> Erguendo os olhos do cordel que tinha em mãos, ao perceber a presença da Levent ali. --Nossa, há muito tempo não via um anjo por aqui! Ah, gracinha, deixe a entrega pra mais tarde, afinal, o bode velho só volta daqui há uma semana.-- Se levantava e caminhava até ficar frente a frente com Nina. --Acho que posso te ensinar uma forma interessante de passar o tempo, uma que pelos seus passos você ainda não conhece.
«!» O olhar do homem era de quem tirara a sorte grande, como se ele estivesse faminto, e Nina parecia oferecer o banquete.
Sim, voltei. Não imaginei que iria me afastar por tanto tempo. fui convocada de uma hora para uma batalha, da qual não podia fugir. aliás, não fujo nunca de uma boa batalha. Rubio estava comigo também, e por isso não conseguimos cuidar da Toca. Ela nunca ficará fechada, porém, não teremos banquetes e calorosas recepções sempre. Nem as novidades que vocês tanto apreciam.
Mas hoje venho aqui, aproveitando uma pequena brecha nessa batalha intensa, para revê-los e pra trazer mais um trecho das aventuras do nosso amigo de pelagens desbotadas.
Agradeço a presença de cada um de vocês aqui, e farei o possível para não os deixar tanto tempo sem as continuações das campanhas.
Deleitem-se com mais este trecho, pois o próximo promete muito!
Alexandra, a guerreira ruiva
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«!» A mulher continuava em seu lugar, não parecia ter notado o que os três estavam fazendo. Apenas vira o Juban albino entrar, conversando com a alada. Nina logo encontrava o quarto, ou a porta dele.
«!» B'hyym' se deparara com uma caverna realmente estranha, mas tinha uma das coisas que usavam no circo, as vezes, quando queriam que ele fizesse algo diferente. Sempre que ele percorria aquele estranho caminho, era recompensado, será que ali seria o mesmo?
<Nina> Nina abriu a porta, e voltou-se pra trás, procurando por Rubio e a fera, esperando que eles subissem, para fechar a porta e então ir atrás da comida.
<B'hyym'> Estranho... Aquilo era uma caverna ou aquele lugar bizarro onde a vida dele virou de ponta cabeça?! O que importava era que não tinha ninguém o forçando ali, pelo menos ganhava recompensas... E as duas criaturas subiram ali, então B'hyym' subiu também...
<Rubio> --Por Ahogr, enfim chegamos. Se fossemos ficar na floresta, certamente eu dormiria em meu turno.-- Dizia adentrando o quarto, junto ao outro juban. Tudo que precisava era comer algo e descansar. Esticar o corpo e dar uma folga para as patas que começavam a latejar. Deixava o machado escorado em um canto e deitava, no chão mesmo, apenas para esperar que Nina fosse ver se tinha algo para comermos.
«!» O quarto era como uma casa modesta. Ainda maior que a casa da torteira. Haviam quatro camas a um lado do quarto, uma mesa de refeições do outro lado, e uma portinhola na parede. Havia ainda a lareira, já acesa, e um enorme tapete de pele de carneiro a frente. O teto alto permitia a Rubio ficar em pé sem problemas no aposento. Uma porta ao fundo do quarto indicava que ele possuía seu próprio local para necessidades, e talvez banhos. Um aroma de comida podia ser sentindo vindo da portinhola que se encontrava próximo a mesa de refeições.
<B'hyym'> B'hyym' se aproximou daquela coisa quente, sem se aproximar de mais, pois já teve experiências ruins sobre isso... E deitou-se ali mesmo.
<Nina> Nina salivava só com o cheiro da comida. Ok, pra um lugar pra seis pessoas, aquilo estava ótimo. Ok que Rubio era bem espaçoso, e a criatura também... Então procurou de onde vinha o cheiro. Foi até a portinhola, abrir ela, pra ver o que tinha ali. Será que eles tinham já deixado a comida ali??
«!» A portinhola na verdade era uma forma de transportar a comida da cozinha, no térreo, para o quarto. Era uma engenhoca a base de roldanas. Nina até já vira algo parecido, em maior escala, quando tinha obras no templo. Ali, estava uma boa porção de ensopado, pães, queijos, um pedaço de cordeiro bem mal-passado.
<Nina> Nina salivou muito com aquilo. Ela sorriu e avisou.
<Nina> - ...Temos comida...
<Nina> Disse num sorriso, enquanto tentava transportar as coisas, uma de cada vez, pra mesa de refeições. Obviamente, iria deixar o cordeiro pra criatura, ou então deixariam a maior parte pra ele. Ela suspirou. Aquele cordeiro, mesmo que fosse pra três pessoas, teria que ser repartido em pelo menos mais da metade pra criatura, enquanto o resto seria dividido entre Rubio e ela. Bom, ela tinha ainda o resto da comida...
<Rubio> --Mas que engenhoca estranhamente funcional.-- Dizia ao me levantar para fechar a porta e ver Nina falando sobre a refeição. O odor que a mesma exalava era convidativo e fazia o estômago roncar. Já com a porta fechada, voltava-me para o quarto, indo junto à garota para ajudar a buscar a comida.
<Nina> - ...E-eu já tinha visto um desses antes... T-tipo, pras obras do templo de Talaran que eu vim...
<Nina> Disse, enquanto colocava a comida na mesa. E falava, encolhendo os ombros gentilmente.
<Nina> - ...A-aproveita,e separa um pedação do cordeiro pra criatura... M-meio que a gente consegue comer outras coisas... Q-quer dizer, por enquanto...
<Rubio> --Talaran... Já ouvi você falar esse nome antes... É sua divindade, certo ? Você morava no templo de sua divindade ?-- Falava estranhando o que Nina havia dito e enquanto esperava sua resposta, fazia o que ela pedia, separando um bom pedaço do cordeiro, pouco maior que metade do que viera e juntava com alguns pães num prato para levar para o juban, deitado perto da lareira.
«!» A conversa transcorria durante a refeição. Calma, serena, enquanto o juban selvagem comia seu cordeiro. Uma refeição, no meio da noite... e uma missão ainda pela frente.
«!» A mesa estava posta, B'hyym' com seu pedaço de cordeiro, e Nina e Rubio conversavam enquanto jantavam.
<Nina> - Amn... É... E-eu sempre morei num templo de Talaran...
<Nina> Ela disse, confusa por um momento, sem entender direito porque ele tinha perguntado isso. Ela começou a se servir de sopa e pãezinhos, distraidamente.
<B'hyym'> B'hyym' estava com o pedaço de carne e comia próximo da lareira... Uma carne que parecia velha, mas carne é carne, não é?
<Rubio> --Hmm... De onde vim, não haviam templos. Afinal, só cultuamos uma divindade, os sacerdotes das tribos faziam seus ritos em meio ao céu aberto, para que Ahogr pudesse escutar melhor. Sempre ouvi dizer que ele não precisava de templo, pois ele não caberia dentro dele e que, de dentro de templos os pedidos não eram ouvidos direito por causa das paredes.-- Dizia mastigando um pedaço de pão que havia sido mergulhado no ensopado.
<Nina> - ...Interessante...
<Nina> Disse, enquanto molhava um dos pãezinhos no caldo da sopa, e perguntou, um pouco hesitante.
<Nina> - ...M-mas... p-porque da pergunta agora?
<B'hyym'> O curioso era que essas criaturas não ficavam quietas nem para comer... - grr... grrr... - Emitiu baixos sons enquanto arrancava um pedaço da carne.
<Rubio> --Hmm... Por nada, por nada. Só... queria conversar. Você fala pouco, pequena, queria saber mais sobre meus companheiros. Mas... conversar com o outro ali não traria resultados.
<Nina> - ...A-ah... D-desculpa...
<Nina> Disse, sem graça. Droga, tinha sido muito idiota. Ela suspirou enquanto disse.
<Nina> - ...A-a maior parte das clérigas de Talaran tem suas casas... S-são tipo, enormes clínicas pra cuidar de feridos e doentes... E-eu morava no convento de lá de dentro da igreja de Talaran... M-meio que as noviças tinham que morar cinco anos por lá, apesar que eu sempre morei por lá...
<Nina> Contou um pouco, ainda um pouco tímida. Ela não era boa em se expressar, de jeito nenhum...
<Rubio> Enquanto a garota falava, parava para conseguir ouvi-la, prestando atenção em suas palavras. --Sempre ? Seus pais também eram... devotos dessa deusa ?-- Não sabia se a pergunta era adequada, mas fazia assim mesmo. Estivemos andando juntos nos últimos dias e nem ao menos sei da história dela. Então continuava perguntando e parando para ouvir, para conhecer mais sobre Nina.
<Nina> - ...Ah, n-não, não, eu sou órfã... F-fui abrigada por uma das altas clérigas de lá... Entende?
<Nina> Disse, ficando um pouquinho triste, enquanto agora apanhava uma colher, pra tomar a sopa.
<Rubio> Notando a resposta e sua expressão, tinha a certeza de que a pergunta não era adequada. Mas já tinha a feito, agora tinha de fazer algo para reverter o erro. --Ah... Desculpe-me pequena. Não imaginei isso... Fiz a pergunta sem pensar.-- Por Ahogr... Estava conversando para que ela se sentisse mais solta, menos tímida e com uma burrada, a deixava triste.
<Nina> - ...A-ah... n-não se preocupa... E-eu meio que já estou acostumada com isso,sério...
<Nina> Ela meio que se encolhia, enquanto comia aquilo. Porcaria, tinha deixado ele triste por causa daquele detalhe dela ser órfã. Ela suspirava, enquanto passava a tomar a sopa, quietamente.
<Rubio> --Hmm... Bem... Eu não me lembro de ter conhecido minha mãe, só cresci com meu pai e irmãos. Cresci com a pressão de me tornar digno se ser o sucessor de meu pai como líder das tribos após a morte de meu pai, que faleceu quando eu era jovem. --Dizia sem olhar para a garota, parando para morder um pedaço de cordeiro. --Bem... Hoje em dia não tenho mais pai, nem irmão ou qualquer parente. Não que eu saiba. Todos os que conhecia foram mortos. Desde então eu tenho vagado, procurando por sobreviventes, procurando por membros de minha raça. Assim como ele ali, que pode quem sabe, ter vindo de onde eu vim.
<Nina> - ...Q-que horrível...
<Nina> Apenas respondeu a menina. Ela suspirava, enquanto comia aquilo bem mais quietamente. Aquilo era mesmo ruim. Ela suspirou enquanto disse numa voz baixa.
<Nina> - ...E-eu ainda não tava pronta pra ser mandada a campo... E-e todas as pessoas q-que poderiam me ajudar, q-que tem ligação com as Igrejas de Talaran, e-eu fui proibida de pedir ajuda...
<B'hyym'> B'hyym' não entendia, mesmo. Ta, ele não entendia nada que era além de caçar, comer, dormir... E algumas poucas coisas que aconteciam no circo, bom... Ele ainda não compreendeu aquilo por completo. B'hyym' pegou a carne, mordendo-a, e se aproximou dos dois. Deitou-se perto e voltou a comer, observando.
<Rubio> Mesmo que tendo convivido com familiares e outros companheiros, eu sabia como era a dor da perda. Eu sabia como era me sentir só. Isso me fazia simpatizar ainda mais e querer proteger ainda mais a pequena. --Entendo... Então você está sendo testada ?-- Perguntava curioso. Olhando para ela e para o juban, para saber se ele estava bem.
<Nina> - ...É... A nova... a nova alto-sacerdotisa disse que eu só estaria realmente pronta pra ser Clériga s-se eu ficasse um ano sem a ajuda da Ordem... E em campo... E-e me deu essas missões q-que eu tô fazendo... A-apesar que, bem, tinha gente no templo que não precisou disso... E-eu não entendo, porque eu fui escolhida pra isso...
<Nina> Ela suspirou, enquanto focava os olhos na sopa, sem comer agora, por alguns instantes.
<Rubio> --Não se preocupe com isso pequena. Ela deve ter os motivos dela para fazer isso. Quando eu fui treinado também passei por algo parecido, não entendia o porque mas um dia descobri que tudo aquilo era pra me provar digno.-- Com uma das patas tocava o rosto da pequena, levantando-o para que eu olhasse para ela. --Você consegue passar por isso, vejo que tem força para tal. Mas se precisar, estarei ao seu lado.
<B'hyym'> - Grrrr.... - Um som sem sentimentos, emoções, nem mesmo olhava para eles... E nem mesmo tirava a carne da boca.
<Nina> - Éhr... Obrigada... A-acho q-que eu não conseguiria durar uma semana sem ajuda... E-então... obrigada...
<Nina> Ela ficou sem graça. Sim, ela tinha que se provar digna com aquilo. Talaran queria que ela fosse forte, mesmo enferma e frágil. Ela suspirava.
«!» A conversa acaba junto com a comida, e o sono ficava intenso. Além do cansaço da caminhada, havia o desgaste pelo combate, e mais tudo depois. Fora um dia cheio, e o trio caia no sono.
«!» Rubio dormia em uma das camas, Nina em outra, o juban ainda sem nome deitava-se próximo a lareira, enrolado sobre o tapete de pele de carneiro. O fim da noite transcorria sem mais problemas, e eles dormiam profundamente por várias horas, até que uma batida soa a porta do quarto.
<B'hyym'> B'hyym' acordou no mesmo instante, totalmente alerta. Ele procurou a origem do som, alguma dali...
<B'hyym'> Ao não ver uma saída, B'hyym' mostrou claros sinais de inquietação. - Grrr...! - Um som forte e agressivo.
<Nina> Nina adormeceu profundamente, e observou a porta sendo batida. Ela suspirou, enquanto se levantava com uma expressão de sono profunda, e atendia a porta, abrindo só uma fresta, pra não deixarem ninguém ver.
<Nina> - ...P-pois não...?
<Nina> A voz era de sono. Não sabia o quanto ela tinha dormido...
<B'hyym'> B'hyym' notava que havia uma pequena abertura onde a ave foi... B'hyym' se aproximou e iria tentar sair dali, não daria chances para ficar fechado em outro lugar.
<???> --Senhora, vão passar mais um dia conosco? Já são quase duas horas da tarde. Se não forem ficar, precisamos do quarto.--
<Rubio> Ouvindo o rosnado do juban e a voz da garota, despertava assustado, levantando de súbito. Vendo então o juban agitado e a garota acordada. --O que houve ? Porque ele está agitado ?-- Perguntava confuso e com sono. Indo até o juban para tentar acalmá-lo, mostrando uma das tiras de carne.
<Nina> - Amn... P-pode ser... A-ainda vamos precisar descobrir se vamos encontrar a pessoa desejada, mas pode liberar o quarto sim... Qualquer coisa nós voltamos e fazemos outra reserva, por mais tempo...
<Nina> Nina disse, num sorriso, totalmente sem perceber o que estava atrás dela. Foi quando ela olhou pra trás, e ficou nervosa. Céus, o que tinha havido com ele??
<B'hyym'> B'hyym' tentou forçar a sua saída dali, passando pela ave e pela porta, acabaria usando uma força desmedida na porta. - BirrRGRRuÍm.
«!» No susto, Nina havia fechado novamente a porta, e algo a havia travado. Naquele momento, não dava para saber o que travara, mas não seria fácil abrí-la.
<???> A voz atrás da porta mudava de tom, parecia preocupada. --Senhora, está tudo bem? Parece que ouvi um rosnado?--
<Rubio> --Está tudo bem sim, só fui eu espreguiçando. Já vamos sair.-- Dizia de súbito, enquanto tentava parar o juban.
<Nina> - ...Amn... T-tá sim... T-tá sim, não se preocupe, s-só... vou tomar um banho, e já vamos, tá?
<B'hyym'> B'hyym' estranhou aquilo. Ele. Não. Podia. Ficar. Ali. Ele colocou a pata onde a porta estava aberta. - Grrrr...
<Nina> Nina disse, sem pensar, visivelmente assustada. Droga de criatura selvagem que não sabia de nada. Ela suspirou e olhou pra trás, confusa.
<???> --Está bem. Creio que já tenham feito o desjejum. Caso não, ainda deve estar no comedouro. Voltarei em uma hora, com os seguranças, caso não saiam.--
<Nina> - ...Tá... Não demoro...
<Nina> Ela suspirou, enquanto deu a volta na criatura. Rubio lidava com ela. Ela suspirou e falou.
<Nina> - ...T-tenta acalmar ele, tá? S-só até eu tomar um banho, e a gente vai, tá? D-dez minutos no máximo.
<Nina> Falou baixo, bem baixo, apenas pro Rubio ouvir.
<Rubio> --Tudo bem, tudo bem... Vou tentar.-- Dizia chamando-o, usando a palavra que ele sempre usava.--B'hyym', acalme-se, nós vamos sair para comer. Tome isso enquanto esperamos a Nina. --Dizia em jubânico, mostrando a tira de carne, balançando-a para chamar atenção dele enquanto me punha na frente dele para que me visse.
<Nina> Nina seguiu praquela engenhoca, pegou o café da manhã pra eles, e foi pro banheiro, procurando um lugar pra tomar banho.
<Nina> - ...T-tomem café enquanto eu tomo banho, tá?
<B'hyym'> Quando ouviu o seu nome sendo pronunciado, B'hyym' deu atenção para a criatura branca. - BirrGRRuÍm. - E viu a carne. Estava tudo se repetindo? E eles se prenderam ali dentro também? Eles estavam presos também? O que tava acontecendo?!
<Rubio> --Tudo bem. Venha, vamos comer.-- Dizia ao juban, chamando-o para perto de mim ao ter ido buscar o desjejum que Nina tinha tirado da engenhoca.
<B'hyym'> B'hyym' estava confuso. Não eram agressivos, tiraram ele daquele lugar infernal, o alimentou sem exigir, sem ter usado violência. Mas, agora, estavam presos ali... Mas não tentavam sair? Fato, entraram ali por que quiseram, mas poderiam ter caído em alguma armadilha, como tinha acontecido com o B'hyym'. - BirrGRRuÍm...! - Ele tentava se aproximar do lugar onde havia uma abertura... Por que sumiu assim?
<Rubio> --Tome... B'hyym'...-- Dizia oferecendo o pernil à ele e um dos três faisões num dos pratos, colocando próximo a lareira onde ele gostou de ficar. --Carne, lembra ?
<B'hyym'> - BirrGrruÍm. - Disse logo após a criatura branca emitir aquele som e emitiu outro som que, bem, B'hyym' sabia que aquela criatura tinha feito antes. - Grrrrrarrrrnm... - Com muito esforço e atenção, talvez houvesse uma possibilidade remota de compreender alguma palavra desse último som que B'hyym' fez. E, então, se aproximou um pouco da criatura branca.
<Rubio> --Exato... Carne. Fique tranquilo e coma.-- Dizia sentando no chão encostado na cama, pegando um faisão para comer enquanto esperava por Nina.
«!» Não demorava muito, Nina saida do quarto de banho.
<B'hyym'> - Ggrrrarrrn... - Viu a criatura branca comendo, então decidiu fazer o mesmo.
<Nina> Nina tinha uma expressão aliviada. Estava com outras roupas, brancas também, e uma expressão de alívio. Bom, pelo menos dessa vez ela não precisou do Rubio pra encher o banho, então ela estava feliz... Ela suspirava, enquanto ela se sentava pra comer alguma coisa. Bem pouco, só pra comerem e irem embora. Tinham menos de uma hora, então ela simplesmente comeu o que sobrou, rapidamente.
«!» Assim que acabavam de comer, o trio descia as escadas. B'hyym' aliviado por finalmente sair daquele lugar. A cidade já estava bem movimentada, afinal, o dia já se passara quase todo. A quantidade de carroças, carruagens e cavalos era grande montados era grande, além das pessoas que andavam para um lado e para o outro. Todos tão atarefados em seus afazeres, que poucos olhavam o trio, mas os que olhavam, ficavam chocados e apressavam o passo.
<Rubio> --Bem, agora é contigo Nina. Você tem uma missão para cumprir, temos de aproveitar o restante do dia para isso.-- Dizia cobrindo os olhos com uma pata. A luz do sol estava incomodando os olhos, já que no quarto estava mais escuro.
<Nina> Nina comeu, e desceu ali. Entregou a chave de volta pros donos, e seguiu lá pra fora. Ela fechou os olhos, ofuscada pela luz, então disse.
<Nina> - ...A-acho que ele ainda não está na cidade... B-bem, eu posso descobrir se ele já chegou ou não... M-mas acho que ainda não, então acho que ele deve estar mais a frente...
<Nina> Disse, numa voz tímida, enquanto colocava uma das mãos na frente dos olhos, pra protegê-los.
<B'hyym'> B'hyym' estranhava tudo aquilo, muita gente... Muita gente. Céus... Era muita gente. Assim que B'hyym' notava aquela movimentação toda, ele hesitava, retrocedia. - grrr... - Aquele som não era agressivo, nem um pouco.
<Rubio> --Fique tranquilo B'hyym', ninguém quer fazer nada contigo. Nem te notaram, mas se notarem ignore. --Parece que não está acostumado com multidão, não estando solto.-- Dizia a Nina, após ela explicar a possível situação e esperando que ela começasse a caminhar.
<B'hyym'> - BirrGRRuÍm...! - Ele procurava saídas, mas tudo que via eram criaturas estranhas e aquele lugar estranho no qual quase ficou preso.
<Nina> Nina suspirou, enquanto começava a caminhar. Ia na frente, perguntando onde ficava a sede da guarda da cidade. Perguntaria pelo capitão da guarda, se ele já tinha voltado da expedição que tinha sido feita, e, se não, se podiam precisar melhor onde estava ele, além de estar próximo do monte...Rofthein...
«!» Não era difícil receber a informação. Uma garotinha que vendia maçãs em uma pequena barraca indicava a Nina a direção. Caminhando com atenção aos dois jubans, não era difícil chegar a sede, muito diferente da sede de Filrhen. Enquanto lá as tavernas eram mais simples e a guarda mais reforçada, em Mothir parecia ser exatamente o oposto. O posto da guarda era um edifício pequeno, com apenas mais um andar. E não havia um vigia em sua porta.
<Nina> Nina pareceu confusa por um momento. Olhou sem entender, sem ter nenhuma guarda ali. Ela olhou pro Rubio, e pra criatura, e apenas disse.
<Nina> - ...E-esperem aqui...
<Nina> Disse, enquanto adentrou o lugar, com uma expressão um pouco cautelosa.
«!» O cômodo que se abria lembrava um escritório, porém muito mais amplo. A esquerda de Nina, uma escada que levava ao segundo andar, e um guarda ao lado dela, sem muita cerimônia, sentado em uma cadeira atrás de uma mesa de carvalho antiga. A direita, a parede seguia até quase o fim da sala, onde um arco dava passagem para algum outro comodo, agora difícil de decifrar. Na parede do fundo, alguns brasões, medalhas e tapeçarias, nada recente, era evidente, mas ainda assim, sinais de grande honra no passado.
<Nina> Nina suspirava, enquanto aproximava-se do guarda com uma expressão ainda um pouco hesitante.
<Nina> - ...Éhr... C-com licença...? E-eu estou procurando o capitão da guarda daqui... E-ele já retornou pra cidade? E-eu tenho uma entrega pra ele...
<Nina> Ela suspirava, ainda um pouco sem graça. O que fez ela pensar em algo, que ela nem tinha se tocado antes. O capitão da guarda que o homem tinha falado, era um anão. Como que era um anão?
<Guarda> Erguendo os olhos do cordel que tinha em mãos, ao perceber a presença da Levent ali. --Nossa, há muito tempo não via um anjo por aqui! Ah, gracinha, deixe a entrega pra mais tarde, afinal, o bode velho só volta daqui há uma semana.-- Se levantava e caminhava até ficar frente a frente com Nina. --Acho que posso te ensinar uma forma interessante de passar o tempo, uma que pelos seus passos você ainda não conhece.
«!» O olhar do homem era de quem tirara a sorte grande, como se ele estivesse faminto, e Nina parecia oferecer o banquete.
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