Toca do Juban Albino™

...e dos Exploradores da Dragon Cave

Diário de Campanha: A névoa

Published by Cássia under , , , on 18:05
Hey, aventureiros!

Sim, novamente eu, a guerreira ruiva! Bom saber que nosso amigo de pelagens desbotadas ainda está criando, não é!? Espero que tenham gostado das habilidades extras que ele desenvolveu. Acho que a Alanah, uma amiga nossa, ia aproveitar.

Também quero aproveitar para comemorar! Afinal, são três meses que a Toca está no ar, e nesses três meses temos 3 mil visitas. ---Tragam mais rum!!! E sirvam o banquete que tô preparando faz tempo! E quem comer e dizer que não está bom, vai falar com minha espada!---

Graças a isso, resolvi adiantar o post de amanhã, divulgando hoje o novo capítulo do Diário de Campanha. Afinal, quero comemorar, e não quero deixar ninguém esperando pelos atos de nosso amigo branco.

Chega de falar. Bebam, comam, comemorem e leiam! E comentem! *Abria mais um barril de rum e erguia a caneca em um brinde.* ---Rumo as quatro mil!---

Alexandra, a guerreira ruiva

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«!»  Um novo amanhecer. Nina aos poucos se acostumava com dormir longe de uma cama, mas as tarefas diárias, ainda representavam um grande desafio. Havia conseguido fazer as refeições do dia anterior, mesmo que tento que ajustar temperos, mas ao menos não queimara nada. Rubio e B'hyym' caçaram um pouco, no bosque. Alguns coelhos, e um bode. Estas foram as presas de ambos. B'hyym' se recuperava bem. Ele ainda olhava ambos com curiosidade, mas respeitava o fato de nunca terem tentado nada contra ele. Talvez, fosse sua forma de gratidão. 
«!»  Agora, com mais um dia se iniciando, o prazo para a missão de Nina diminuía. Eles precisavam se apressar, pois ainda tinham metade do caminho para percorrer. Atravessar a floresta parecia a ideia mais lógica, mesmo podendo ser a mais arriscada.

<Nina> Nina acordara, claro, com dores nas costas. É claro, ela tinha só passado dois dias fora de casa, e ela estava ainda se acostumando a dormir no relento. Ela suspirava enquanto acordava, e preparava-se pra cozinhar algo, pra eles comerem. Para depois, realizar orações a Talaran. E por fim, comer.

<Rubio> Acordava um tanto preguiçoso, espreguiçando-me com o típico rugido bocejante. Logo ao abrir os olhos, verificava se Nina estava bem e se o juban que só falava uma palavra estava por perto e se o machado estava junto ao lugar onde dormia. Ao ter certeza, levantava, prendendo a arma às costas e me preparava para sair à caça do desjejum.

<B'hyym'> B'hyym' acordou cedo, como sempre. Andou um pouco em pelas proximidades de onde dormiram e logo voltou. Não poderia dizer-se ao certo o que se passava na mente dele que era algo muito confuso e abstrato para aqueles que tinham uma mente organizada por palavras. Mas, por algum motivo, ele mantinha-se próximo dos dois.

«!»  Rubio volta da caça, orgulhoso, com um lobo bestial sobre o ombro. A clériga preparava a refeição, mas o fogão parecia diferente do dia anterior, e metade do que preparava se queima. Já o juban, agora livre, parecia ter seus instintos recuperados, e arrastava para perto do local um javali, para comê-lo ali perto dos demais.

<Nina> Nina suspirou. Queimou metade da comida... Ela suspirou, deu a parte menos queimada pro Rubio, enquanto ela se sacrificava pra comer as coisas mais queimadas. Tinha estragado tudo, então era justo que ela se sacrificasse...

<Rubio> Ao ver o que a garota tentava fazer, impedia-a. --Não precisa fazer isso por mim pequena. Que tal eu tentar fazer algo desta vez ? Experimente de minha caça, eu vou assar um pedaço.-- Dizia enquanto cortava o lobo caçado com o machado, separando pedaços.

<Nina> - ...E-eu que estraguei...
<Nina> Nina pareceu confusa com aquilo.

<B'hyym'> B'hyym' comia sua caça crua, mesmo e estava tão concentrado em se alimentar que ignorava o que os outros dois faziam.

<Rubio> --Não precisa comer algo queimado. Se não tivesse mais nada, preferia que você comesse a parte menos queimada e eu caçaria algo. Não se esqueça que eu costumava comer carne crua.-- Ao terminar de falar, dava um sorriso e pegava um pedaço de carne espetado em um galho para assar no fogo aceso do fogão. --Acredito que prefira bem-passado.-- Dizia em tom sarcástico enquanto esperava a carne assar.

<Nina> - ...Não...
<Nina> Ela suspirou. Não queria que aquilo acontecesse, era errado, e ambos sabiam. Ela tinha estragado tudo...

«!»  Com um pouco de dificuldade, o juban albino consegue terminar de assar o pedaço que cortara. A carne parecia suculenta, e o aroma era inebriante.

<Rubio> --Haha... Não fique assim pequena. Experimente, pode não estar tão bom, mas é o que consigo fazer... Ao menos consegui deixar com bom cheiro.-- Dizia para Nina e logo punha a carne sobre uma bandeja que havia restado do acampamento abandonado.

<Nina> Nina suspirou, enquanto pegava um pedaço de carne, tomando cuidado pra não se queimar. Ela suspirou, e falou pro Rubio, com uma voz... triste e hesitante.
<Nina> - ...E... E aquele seu amigo ali?

<Rubio> --O sem nome ? Hmm... Bem, ele não precisa comer nada preparado, ou ao menos não se importa. E bem, ele tem a caça dele, parece estar se divertindo com ela.-- Dizia apontando para B'hyym' enquanto arrancava um pedaço da carne com as garras.

«!»  O sabor da carne era intenso. Parecia que Rubio estava mesmo acostumado ao estilo de vida nômade que agora ela viveria. Aos poucos, ela comia o pedaço que ele preparara, enquanto ainda conversavam.

<Nina> - ...N-na verdade... ele... Bem, e-e o que vamos fazer quanto a ele? ...E-ele é tipo, selvagem demais... C-como vamos lidar com a missão designada... com ele?

<Rubio> --Bem, por enquanto ele segue conosco. Vamos tentando ensinar ele a se comunicar. Ele pode ser de ajuda na missão.-- Dizia em tom preocupado, enquanto mastigava a carne e coçava o queixo. Aquilo que a garota dizia era uma preocupação e tanto. Ele poderia agir de formas estranhas ao ver outras pessoas. Teria de ter cuidado, mas preferiria arriscar.
<Nina> - ...s-só estou com medo d-de ele acabar machucando ou até matando alguém...
<Nina> Ela suspirava, confusa, enquanto falava pra ele. Ela realmente estava com medo que isso acontecesse...

<Rubio> --Eu também, Nina. Mas não podemos deixá-lo aqui. É melhor mantê-lo por perto.-- E então me servia de mais um pedaço.

<Nina> - ...eu sei...
<Nina> Ela suspirou. Continuava comendo, quietinha agora.

<B'hyym'> Após ficar satisfeito com a carne, B'hyym' logo se aproximou um pouco das duas criaturas que não paravam de emitir sons. B'hyym' tentava compreender a utilidade daqueles sons.

«!»  Após o término da refeição, Nina e Rubio juntam seus pertences, e tentam tomar uma decisão. Atravessar a floresta, mesmo sem imaginar o que poderia ter nela, ou voltar a estrada, e correr o risco de perder mais tempo.

<Nina> - ...E... como vamos fazer? Ir pela floresta... Ou voltar pra estrada?
<Nina> Nina não era experiente nisso, então deixou simplesmente a decisão nas mãos de Rubio, que era bem mais viajado.

<Rubio> --Bem... A floresta pode ser mais perigosa mas é mais curta e temos que nos apressar. Mas, posso te carregar nas costas por um tempo enquanto o nosso amigo e eu corremos pela estrada. Assim podemos ganhar tempo também. O que prefere ?-- Dizia parando ao lado da levent, olhando para os lados procurando B'hyym'.

<Nina> - ...S-se eu não for um incômodo... T-tá legal...
<Nina> Ela parecia um pouco confusa. Não gostava de ser um peso, sinceramente, mas ela acabava sendo o tempo inteiro...

<B'hyym'> B'hyym' permanecia próximo dos dois, emitiam tantos sons parecidos que o confundiam. - BrrGRruÍm - Era algo que ele ouviu muito, talvez significasse alguma coisa.

<Rubio> Ao ter a resposta, abaixava um pouco, ajoelhando-me de costas para Nina, para que ela subisse e se segurasse e quando ela fazia isso, me levantava e me virava para o juban, tentando falar com ele em jubânico. --Amigo, vamos correr. Apenas corra comigo.

<Nina> Nina se sentou nas costas dele. Aquilo era estranho demais. Ela se segurou firme nele, com medo de cair, principalmente porque ela nunca correra desse jeito com ele...

<B'hyym'> B'hyym' notara que a criatura enorme e branca emitia sons olhando na direção dele. - BrrGRruÍm.

«!»  Como era natural de sua raça, Rubio logo se punha a correr... Deixando o Juban menor olhando confuso.

<B'hyym'> B'hyym' viu a criatura distanciar-se rapidamente. Ele moveu-se lentamente e parando, tentava entender. Ali não estava bom? Tinha caça por perto, tinha água para tirar a sede... Por que estavam indo para longe?

<Nina> Nina alertou logo Rubio sobre a falta de movimentação dele. Ela cutucou seu ombro, fazendo o possível pra não ser jogada pra frente quando ele parasse.

<Rubio> --O que foi pequena ?-- Dizia ao sentir os cutucões no ombro, parando gradativamente para que ela não caísse. Talvez isso fosse o que ela estava tentando alertar.

<Nina> - ...O outro da sua raça... N-não tá vindo...
<Nina> Nina apontou pra criatura.

<Rubio> Era verdade o que ela dizia. O juban resgatado estava parado, no lugar de onde tinha começado a correr. Então começava balançar os braços, fazendo sinal para que ele viesse.

<B'hyym'> B'hyym' estava confuso, a criatura branca se mexia de maneira estranha. Então ele achou melhor se aproximar, o que fez rapidamente.

<Rubio> --Ao menos isso ele entendeu... Ou ao menos fez ele vir...-- Dizia segurando Nina enquanto esperava que ele chegasse perto.

<Nina> Nina mantinha-se encolhida, se segurando nele. Era estranho aquilo.
<Nina> De se manter em cima de Rubio.

<B'hyym'> Bom, seja lá o que planejavam, B'hyym' iria segui-los, sabe-se lá até onde, mas ele tem a impressão de que querem sair dali e ir para um lugar que, sinceramente, deveria ser menos promissor que onde já estavam.

«!»  E assim, depois de uma acordo não-verbal. Os três seguem jornada. Os jubans correm por algum tempo, passam ao lado do circo abandonado, e depois seguem pela estrada. A estrada estava deserta, e cercada pela mesma floresta em quase todo o percurso que transcorreram. Depois de algumas horas intercalando corridas e caminhadas, a fim de não esgotar o corpo, Rubio para, deixando Nina descer de suas costas.

<Nina> Nina desceu das costas dele, com a parte interna das coxas doloridas pelas explosões de velocidade, e de caminhada. Estava totalmente descabelada, a propósito.

<B'hyym'> Correram muito, coisa desnecessária. Ou, bem, poderiam ter visto algo muito melhor em outro lugar, ou algo muito errado onde estavam... Ou talvez B'hyym' nem tenha deduzido nada disso sobre os dois. Seguiu-os pois não havia lá muita coisa para fazer... Ou, então... Quem sabe? Tanto tempo observando tantas criaturas e ver muitas delas em grupos...

<Rubio> --Bem, acho que deu pra dar uma adiantada. Sorte que você é leve Nina, ou então estaria esgotado.-- E bebia um pouco da água do odre.

<Nina> - ...T-tudo bem...
<Nina> Disse com uma expressão leve de dor. Agora, ela teria que ir voando, pra descansar as pernas. Porque, Talaran a guardasse, aquilo ia doer muito daqui a pouco...

<B'hyym'> B'hyym' percebeu que eles emitiram mais daqueles sons. - BirrGRruím... - Se bem que da última vez obteve uma resposta e eles saíram correndo...

«!»  A paisagem não era muito diferente do que viram a beira do riacho. Mata, de ambos os lados da estrada. Mas havia a estrada, e a certeza de que logo chegariam em Mothir, talvez na manhã seguinte. Dali, o destino não deveria estar a mais que um dia de viagem. 

«!»  Após uma rápida refeição e um breve descanso, os três continuam a jornada, nina agora voando, com certa insegurança, um tanto desajeitada, mas mantendo altura e velocidade. Rubio mantinha a velocidade dos passos com a velocidade de voo de Nina, mas seguiam em um ritmo acelerado. Depois que a noite caía, Nina, do alto, já notava as luzes do que poderia ser uma cidade.

<Nina> - ...T-tem uma cidade a frente!
<Nina> Disse, enquanto ela ia pro chão, as asas doendo pelo esforço.

<Rubio> --Uma cidade ? Será que quem procuramos está lá ?-- Dizia me postando abaixo de Nina, preparado para segurá-la caso perdesse o controle no voo. --Só espero que não criem caso comigo e com nosso amigo.

<Nina> - ...E-espero que sim, na verdade...
<Nina> Disse, numa voz um pouco triste, enquanto descia, tentando descer o mais suave possível, pra minimizar o impacto nas pernas que iria doer.

<B'hyym'> - BirrGRRuÍm. - B'hyym' esboçava nenhum sentimento, realmente. E nada significava para ele o que dizia, ou o que estavam falando, mas ele emitiu um som mesmo assim.

<Rubio> --Pelo jeito ele deve estar com fome... Acho que ele só sente fome, sempre.-- Dizia estranhando o que o juban insistia em sempre repetir.

«!»  Apesar da enorme dor que tinha, agora pelo corpo todo, Nina conseguia aterrizar. 

<Nina> Nina aterrizou, e fez uma careta de dor. Tanto as asas como a parte interior das coxas estavam doendo por causa do Rubio carregando ela... Ela não se permitiu gemer, entretanto.

«!»  A cidade a frente, a noite chegando e aquela floresta. Precisam de uma decisão, mas o que fazer com B'hyym' era o mais difícil de se imaginar.

<Nina> Nina suspirou enquanto olhava pro Rubio. Ela não sabia bem o que fazer. Chamar o B'hyym' pra uma cidade podia ser terrível. Pra todos eles...
<Nina> - ...Tá... E-e como vamos resolver o problema dele...?

<Rubio> --Bem, temos algumas opções, Nina.-- Dizia sério, ficando à frente da levent, olhando em sua face. --Podemos ficar aqui, passando a noite juntos. Podemos todos ir para a cidade. Um de nós pode ir na cidade. Ou... vamos na cidade sem o nosso amigo.-- A situação era complicada, não saberia qual opção seria mais adequada. A missão poderia até ser de Nina, mas eu estava com ela quando ela a recebeu e prometi a mim mesmo protegê-la. Por outro lado, não conseguiria simplesmente abandonar o juban que resgataram. Era um membro de minha raça, mesmo que não fosse de minha tribo, isso agora não importava, era responsável por ele também. Decisões, decisões e mais decisões... Poderia ser um líder nato, mas decisões não eram meu forte.

<Nina> - ...Largar ele seria maldade... M-mas... Sei lá, ele pode ser perigoso se levado pra cidade... E ir só um lá, bem, é uma opção... Mas acho melhor nós dormirmos aqui hoje... E amanhã eu vou lá, pra completar a missão... Tá legal?
<Nina> Ela suspirou. Era uma ideia terrível. Se abandonasse a criatura, eles estariam bem, mas isso seria maldade com ele. Ela suspirou. Era a unica opção que tinham.

<B'hyym'> - Grrrnhrr. - Aquilo significava muito menos que "B'hyym'" para ele... Mas nada realmente significava algo. Tudo não se passava de coisas confusas e estranhas.

<Rubio> --Bem, acho que os dois preferem essa opção. Melhor dormirmos aqui mesmo.-- Dizia desprendendo uma perna de lobo que trazia, única coisa que restava da caça de mais cedo. --Vai ter de se contentar com isso, amigo.-- E então entregava a carne para o juban, para logo então procurar um lugar em meio às árvores para que pudessem deitar. O lugar parecia ter mais mato do que outros onde dormiram, então com o machado limpava uma área para que Nina deitasse e outra, mais afastada, para o resgatado.

<B'hyym'> B'hyym' ficou contente ao receber aquele pedaço de carne. Ele logo procurou o melhor lugar para se abrigar e se alimentar.

<Nina> Nina se arrependia amargamente da ideia. Talvez a ideia de ficar com ele fosse bastante idiota. Mas, bem, era uma ideia idiota, de uma pessoa idiota, como ela mesma era. Ela suspirava, e quando ele cortou uma parte do mato pra ela deitar, ela o fez quietamente, apenas pra se deitar.

«!»  Todos se ajeitam em seus cantos. B'hyym' come a carne que lhe foi entregue no lugar que lhe parecera mais confortável e seguro, mas a uma distância em que pudesse ver os dois. Rubio recostava-se na árvore, o machado em uma as patas. Nina apenas se encolhia, e usava as asas como um cobertor, uma vez que a noite não parecia tão fria. E assim eles adormecem.
«!»  O correr da noite traz consigo uma névoa densa, que chega aos poucos, quase que imperceptível. 
«!»  Logo, os três estão envoltos, de forma que não era possível ver uns aos outros, caso acordassem.
«!»  Nina dormia tranquilamente, quanto um barulho próximo a ela a acordou. Não conseguia ver muita coisa, apenas alguns vultos próximos. Próximos demais.

<Nina> Nina se assustou com os vultos próximos. Demais. Ela levantou vacilante, e simplesmente chamou confusa. Ela não podia ver nenhum palmo a frente do rosto.
<Nina> - ...Rúbio??
<Nina> Nina pareceu muito confusa com aquilo.

«!»  O juban parecia despertar olhando em volta e não vendo nada. Nada além da névoa. Mas podia ouvir, ouvir o mesmo que Nina, vozes distorcidas, falando algo incompreensível, em tom baixo.

<Rubio> "Por Ahogr... Mas que diabo está acontecendo ?" Nada via a minha frente, nem o juban que havia ficado do outro lado ou Nina, que estava próximo. O grito da garota havia acordado, mas... Onde ela está ? O que era aquilo ? Quando aquela névoa chegou e quem estava nela ? Levantava-me de súbito, empunhando o machado e berrando, com a voz de trovão. ---NINAAAA!!!

<B'hyym'> B'hyym' foi retirado de seu sono por sons estranhos e a situação que ele se encontrou era mais estranha ainda. O que ele era capaz de ver? Nada de significativo. B'hyym' não sabia se movia-se ou se ficava parado, ou se tinha a coragem para tal - coisa que provavelmente existia nele, passou por mudanças bruscas em sua vida que, se não fosse a coragem de dar o primeiro passo, ele morreria de fome. Em resposta à tudo que ouvia, apenas um alto rugido.

«!»  Ao som do rugido, um dos vultos movia-se rapidamente, e arremessava uma rede sobre Nina. A levent era pega desprevenida, e logo um vulto podia ser visto por Rubio, não que pudesse distinguir o que era aquilo, mas sabia que estava pronto a atacá-lo.

<Nina> - AIIIIHH!!!
<Nina> Gritou ela, confusa, quando sentiu algo prendê-la. Ela tentou desesperadamente bater as asas, e tentar voar, sair dali. Estava em pânico ali.

<Rubio> ---GRRRRRRRRRR.... DEIXEM... A PEQUENA... EM PAZ!--- Vê-la sendo atacada e ver uma figura desconhecida vindo para minha direção tocavam em meus instintos como uma lâmina cortando a carne. Tinha de protegê-la e não importa que fosse, não deixaria fazer mal a ela. Com um novo rugido, mais forte e feroz, empunhando o machado com ambas as mãos, esperava a figura se revelar para que eu soubesse o que atacaria.

<B'hyym'> Outro rugido alto e feroz ecoou da voz de B'hyym'. Que ousou se mover em direção de onde vinham, principalmente, os sons mais altos.

«!»  Um orc, era o Rubio enxergava, assim que a criatura se aproximava e desferia um golpe. O bater de asas da pequena a ajudava a se libertar a rede, mas seria um processo lento, e ela teria que continuar tentando.

«!»  A clava que o orc trazia como arma atinge o braço do juban, no mesmo instante que B'hyym' se aproxima o bastante para identificar Rubio através da névoa.

<Rubio> --Grrr... Orcs... Fazia tempo que não via um... Fazia tempo que não matava um.-- Dizia resmungando, as palavras eram praticamente rosnadas e cuspidas após receber o golpe. "Ahogr... Dai-me forças para derrotar este inimigo, não deixe seu filho cair em batalha, mas se cair, leve-me para perto de ti. Assim poderei lhe dar uns cascudos, pois está merecendo..." Ao fazer uma breve 'oração' antes de combate, partia então para cima do alvo, desferindo um golpe de cima para baixo com o machado.

«!»  O ataque não atinge o orc, e é possível notar outro vulto, um pouco mais distante.

<B'hyym'> B'hyym' estranhava a cena. Aquilo era o quê? Bem, não precisava saber muito que era algo como a caça reagindo contra o caçador... E quem era caça e caçador, B'hyym' não saberia. Mas estavam atacando a criatura branca que, por mais estranho que soasse pra quem viu a Fera no show de horrores, tinha a afeição de B'hyym'. E ele rugiu, novamente, mas dessa vez com toda a seu esforço, toda sua voracidade, como uma tentativa de espantar os inimigos.

«!»  O orc reage negativamente ao rugido, e recusa um passo, parecendo relutar consigo mesmo para continuar o ataque. O outro vulto também parece imóvel.

«!»  A pequena levent continua sua luta contra a rede, apenas ouvindo os rugidos, reconhecendo o de Rubio. 

<Nina> Nina continuava batendo as asas, freneticamente, em pânico. Sua intenção era simples: voar o mais alto que pudesse. Pra ficar longe do alcance deles.

<Rubio> O ataque anterior havia falhado, mas era só a primeira tentativa. Com um golpe parecido, tentaria novamente acertar o orc, agora parado após o rugido do outro juban.

«!»  O orc é atingido em seu tórax, o fazendo urrar de dor.

<B'hyym'> B'hyym' avançou ferozmente para cima do agressor mais próximo, num salto para atingir direto na garganta e cair com todo o peso sobre o corpo do agressor.

«!»  O juban corre, porém não consegue impulso o bastante para atingir o inimigo. A Levent, ainda sem saber o que acontecia, apenas ouvindo rugidos e urros, continuava sua luta para se libertar, e finalmente, vencia.

<Nina> Nina nem pensou naquele momento. O instinto de sobrevivência fez a menina subir o mais alto que podia, pra escapar deles, correndo e voando pra longe deles.

«!»  A levent ganhava os ares, mas a névoa não lhe permitia ver muito, mesmo do alto. Apenas voava e se afastava da confusão.

«!»  O orc, recuperando-se do susto que o rugido lhe causara, agora avançava com toda a força que tinha sobre o juban que tentara atacá-lo, aproveitando-se da proximidade do mesmo.

«!»  A clava atinge as costelas do juban, causando uma dor forte, tão forte, que B'hyym' sente o ar escapar-lhe todo.

<Rubio> Vendo o orc atacar o juban, aproveitava sua distração para tentar golpeá-lo novamente, levantando o machado, puxando sua lâmina de encontro ao corpo do alvo.

«!»  O machado repete o dano, agora fazendo um X no peito do orc. O outro vulto se aproximava, mostrando-se mais um orc.

«!»  Este desfere um golpe contra o juban albino, que atingira seu companheiro de batalha.

«!»  A clava atinge o ombro de Rubio, abrindo chance para um contra ataque.

<Rubio> Vendo os dois inimigos tão próximos de mim, segurava o machado firmemente, enquanto movimentando o corpo, girava a arma para tentar acertar ambos os orcs.

«!»  No início do movimento, o juban se desequilibra, o machado escorrega levemente, e a lâmina atinge seu próprio pé, porém, logo consegue prosseguir, e atingir o segundo orc no braço.

«!»  O primeiro orc, agora se recuperando do ataque, tenta mais uma vez atingir B'hyym'.

«!»  O ataque atingia o juban, mas não com o mesmo impacto de antes.

<B'hyym'> B'hyym' se enfurecia com os golpes, memórias terríveis surgiam com aquilo e isso apenas aumentava sua fúria o fazendo atacar em fúria o mais próximo dos inimigos.
<B'hyym'> B'hyym' se levantou para desferir um golpe potente com as garras atingiu um ponto fatal e exposto, causando lacerações e quebrando o pescoço e com que o orc caísse sem vida no chão.

«!»  A morte do companheiro enfurece o outro orc, que avança com toda sua força contra o algoz.

«!»  O orc, com a raiva que tinha, não conseguia se concentrar no que fazia,e  o golpe passa ao lado do corpo de B'hyym', sem atingí-lo.

<Rubio> --Haha, paspalho...-- Aproveitava que o orc havia se atrapalhado e tentava acertá-lo mais uma vez.

«!»  O machado atingia o orc mais uma vez, fazendo o sangue jorrar, e ele urrar.

<B'hyym'> B'hyym' percebeu que ainda havia outro agressor e, assim, direcionou toda sua fúria em mais um único golpe feroz.

«!»  O ataque alcança o inimigo, porém apenas causava alguns arranhões, quando o orc conseguia se esquivar.
«!»  Assim que recuava, tentava um novo ataque contra B'hyym', porém sem o poder de antes.

«!»  O orc parecia exausto, e não conseguia atingir o alvo. Talvez fosse resultado dos ferimentos já sofridos. Agora Rubio tinha sua chance de ataque.

<Rubio> Parecia que o alvo estava quase derrotado, tanto que mal conseguia acertar seus golpes no juban. Era uma boa oportunidade, matar um orc depois de algum tempo vagando...

«!»  O machado faz o sangue do orc mais uma ver voar pelo ar. Ele agora mal tinha forças para se manter em pé, mas parecia que não ia desistir assim.

<B'hyym'> Mais uma vez B'hyym' avançava com um golpe que trazia todas as suas forças.

«!»  O juban avançava, mas, talvez por todo o movimento do dia, ainda que se recuperando do tempo que passara em inanição, ele parecia perdido no ataque, e errava um alvo ainda a sua frente.
«!»  O orc tentava erguer a clava, e desferir novo golpe, sem grandes sucessos. A arma mal passava de sua cabeça.

<Rubio> Repetindo o movimento anterior, segurava o machado na esperança de dar fim a vida miserável de seu alvo, atacando-o mais uma vez.

«!»  O machado de Rubio abria uma enorme fenda no peito do orc, que não usava armadura. Enquanto a batalha ocorria, a névoa tinha se dissipado, e ambos nem mesmo tinham percebido. No lugar onde antes estava Nina, apenas uma rede vazia, e ao redor, apenas as árvores.

<Rubio> --Hmm... Nina !? NINAAAA!!?-- Ao perceber que a batalha acabava e a névoa sumira, a primeira coisa a passar pela cabeça ao 'voltar ao normal' era o paradeiro da garota. Ao olhar para os lados e não vê-la começava a berrar seu nome.

<B'hyym'> Depois que ele viu que o corpo do outro agressor caiu morto, B'hyym' percebeu que a criatura branca gritava alguma coisa... B'hyym', confuso, emitiu um som alto. - GRRrrirRRRrrarR. - Dava para identificar nada além de grunhidos e rugidos.

«!»  As vozes de ambos ecoavam por entre as árvores.  Não havia nenhum sinal da pequena, e o dia começava a raiar. Agora, só o que passava pela cabeça de Rubio, é que a levent esteja bem.

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5 comentários:

Anônimo disse... @ 4 de novembro de 2014 às 18:09

Blz Rubio e Bhyym em acao.
realmente os orc sao burros
atacarem dois juban.
Nina estava voando
e agora onde ela esta????
Sim guerreira ruiva o banquete estava
otimo.

ass :Barbaro

Goblin disse... @ 5 de novembro de 2014 às 20:54

Olá Juban, venho aqui convidá-lo a visitar minha humilde biblioteca e se ela for de seu agrado poderiamos fazer uma parceira de divulgação?
Vou colocar seu blog na lista de blogs da minha biblioteca, ok?
Minha casa fica em http://bibliotecadogoblin.blogspot.com.br/

Juban Albino™ disse... @ 7 de novembro de 2014 às 00:18

Olá caro goblinóide.
Confesso que ao aceitar seu convite e visitar suas terras acreditei que fosse alguma emboscada.
Mas, surpreendentemente não era. Gostei bastante do que vi e percebi que você não é como os outros de sua raça, não aparentando ter a mesma imbecilidade e o merecimento de meu rancor.

Quando puder, me envie uma réplica de seu símbolo. Uma bandeira, estandarte ou algo assim (jubanalbino@gmail.com) para que fique exposto no salão comum da Toca.

Juban Albino™ disse... @ 7 de novembro de 2014 às 00:22

Ahahaha, sim, afinal são orcs. A maior burrice que fizeram foi atacar meu lar, fazendo com que e meu povo nutrisse um ódio por eles. Bem, fique atento aos próximos diários e logo descobriremos onde ela está. Enquanto isso, continuo a procurando. Se vê-la, me avise para que eu a encontre e a proteja.

Abraço do Juban Albino.

Daniel Bueno disse... @ 8 de novembro de 2014 às 10:50

Nina, a Cozinheira 8D

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