Toca do Juban Albino™

...e dos Exploradores da Dragon Cave

Diário de Campanha: Uma Nova Etapa

Published by Cássia under , on 17:58
Hey , aventureiros!!!

Enfim como prometido, trouxe a continuação de nossa ultima narrativa. Não reparem se minhas palavras soarem estranhas. Ainda estamos festejando e tem rum a vontade aqui!

Então nãovou enrolar muito. Sentem-se, aproveitem as bebidas,comidas e boa música, e leiam.

Ahh, logo logo Rubio iniciará uma nova aventura com essa dupla. Alguém tem alguma sugestão? O que gostariam de ver? Fiquei curiosa, apesar de não ser assim.

Alexandra, a guerreira ruiva
                          


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«!»  O sol dava início a um novo dia. O sétimo desde que Nina recebera a mensagem para o capitão de Mothir. Agora, todos ouviam uma voz na porta da frente, berrando a plenos pulmões, enquanto tocava a sineta que servia de campainha.

<???> ---Esohr, seu filho de troll, acorde! Eu preciso iniciar meu turno, antes que aquela bruxa da tenente Kelanah chegue!!! --

«!»  A voz masculina ressoava por todo o posto, assim como a sineta, que despertava Nina a tempo desta ver a mulher terminando de se vestir, já com a armadura presa ao corpo.

<Tenente> --Então, também não conseguiu dormir, não é?--*Falava assim que via Nina despertar.* --Bem, pode se trocar a vontade, volto em alguns minutos, mas se quiser, pode ir ver seus amigos.*E saia do quarto assim que terminava de ajeitar a armadura.*

<Nina> Nina acordou. Ou melhor, semi acordou. Ela apenas conseguiu tirar um breve cochilo ali. Ela suspirou, se ajeitando na cama, e ouviu o homem gritando. Ela respirou fundo, e balançou a cabeça em afirmação... Será que o Rubio tá mais calmo agora? ...Quer dizer, ele parecia bem calmo de madrugada, mas ela não sabia se aquilo não era apenas por causa da preocupação com a criatura... Ela balançou a cabeça em negação, foi lavar o rosto, e trocar as roupas, vestindo um dos seus vestidos com abertura pras asas. Aproveitou, e bateu as asas levemente, pra exercitá-las por uns momentinhos...

<Rubio> "Parece que o dono do turno chegou para o lugar do maldito que matei..." O sono já não estava tão pesado, tinha passado a noite de vigia, apenas cochilando e acordando, atento caso o juban despertasse da magia que a mulher tinha usado nele. Ao menos ele agora estava quieto,  deitado recostado na parede oposta à porta onde eu estava encostado. Como dava pra ter noção do que se passava, preferia continuar no quarto e esperar que a mulher viesse chamar para o desjejum.

«!»  Os gritos e a sineta continuavam por algum tempo, provavelmente o tempo da mulher chegar até a porta, e abrir a mesma. Assim que os gritos paravam, era possível ouvir os sons da cidade despertando. Carroças e alguns cavalos carregando produtos ou pessoas, caravanas s e organizando, mercadores começavam a divulgar seus produtos. Uma cidade movimentada, com certeza.

<Nina> Nina terminava de se trocar, no banheiro, ainda timidamente. E esperava a mulher ir atender a porta. Enquanto isso, foi até Rubio. Engoliu em seco antes de fazer qualquer coisa. Ele... talvez ainda estivesse... Sei lá, ainda chateado pela reação da Nina... Ela suspirou, tentando se acalmar. Se ela não fizesse, bem, ela... não teria como saber, né? Então, timidamente, bateu na porta. Baixinho. Não tinha intenção de também acordar a criatura...

<Rubio> "Ah, ela chegou." Enfim a batida na porta. A mulher já deveria ter atendido o portão e agora devia estar chamando para desjejuar. --Estava esperando seu sinal.-- Dizia, levantando para abrir a porta, apoiando-me no cabo do machado. --O atrapalhado ainda está dormindo, não tive muito trabalho aqui.-- Comentava agora, já de pé, abrindo a porta e para minha surpresa não era a mulher, mas sim a garota. --Nina ? Err.. Pensei que fosse outra pessoa...

<Nina> - ...Ah...
<Nina> Nina suspirou... É, ele ainda parecia de certo modo chateado, pela resposta dele. Ela suspirou, enquanto falou numa voz ainda um pouco hesitante, mas nitidamente mais triste que o normal.
<Nina> - ...S-se quiser, posso vir depois, não há problema...

<Rubio> --Não, tudo bem...-- Dizia um pouco desengonçado. As palavras de antes pareciam ter sido usadas sem querer. Pensadas em voz alta, escapando da mente por causa da surpresa. --Está precisando de algo ?

<Nina> - ...S-só... t-tinha vindo saber se os dois estavam bem, é só...
<Nina> Nina suspirava, e se encolhia enquanto falava. Ela talvez estivesse incomodando... 

<Rubio> --Sim, sim, está tudo bem por aqui. O juban passou o restante da noite dormindo. Eu só cochilei um pouco, mas preferi ficar atento caso ele acordasse e visse o quarto trancado.-- Respondia ainda um pouco desajeitado. Gostaria de perguntar como ela estava, mas é claro que ela ainda não estaria bem e a pergunta não seria cabível neste momento. Ela havia sido atacada e visto uma morte brutal. Havia me visto em fúria. Preferia então ficar quieto, olhar para ela e ver se ela falaria mais algo.

<Nina> - ...F-fico contente...
<Nina> Respondeu Nina. Bom, é claro que ele estava um pouco mais evasivo, ao que parecia a ela... Talvez ele realmente estivesse não querendo a sua presença ali. Ela suspirou enquanto... bem, ela não tinha mais o que perguntar... Só esperava que ele estivesse bem, e só...  Mas resolveu arriscar, meio que trançando as próprias pernas no processo.
<Nina> - ...S-será que vamos seguir viagem ainda hoje...? ...M-meio q-que ela falou que um dos... informantes dela ia v-ver mais ou menos onde o capitão estava...

<Rubio> --Hã? Ah... Bem... Não sei...-- A pergunta havia me pego desprevenido. Seguir viagem juntos... Não conseguiria mais fazê-lo. Havia quebrado a promessa e no meio de tudo, atrasado a menina em sua missão por conta de minha ambição, de minha busca. Não sabia como responder, como encontrar as palavras certas. --Eu realmente não sei... Ela só me falou que o capitão era pra ter voltado.

«!»  A conversa de ambos, se é que aquilo era uma conversa, era logo interrompida. A mulher, que agora devido aos gritos do outro, e Nina através da conversa da noite anterior, sabia se chamar Kelanah, se aproximava de ambos, abrindo um largo sorriso ao ver ambos.

<Tenente> --Que bom que estão aí. Vamos, vamos acordar o amigo de vocês. O desjejum já está pronto, e o tonto do Myrnus já está no posto dele. Não ficou surpreso com o que aconteceu a Esohr, disse que uma atendente em uma das estalagens aqui tinha feito uma reclamação sobre ele duas noites atrás.*Falava enquanto abria espaço para entrar na sala, e olhar B'hyym'.*--Ele dormiu o tempo todo, não é?

<Rubio> --Ermm.. Bem, sim, dormiu. Estava falando isso à Nina. Dizia disfarçando com a chegada da mulher. Ao menos assim, não teria agora em pensar em responder a pergunta da garota.

<Nina> Nina mostrou um sorriso tímido quando ouviu a moça reaparecer. Ela ouviu aquilo com uma expressão ainda um pouquinho triste, mas balançou a cabeça em afirmação. E no fim de tudo, ele sequer respondeu ela...

<Tenente> *Olhava agora para Rubio.*--Bem, você vai acordá-lo ou não? Eu que não me atrevo a toca-lo depois da reação explosiva dele ontem.

<Rubio> --Ah, sim, deixe comigo.-- Respondia já indo até o juban dorminhoco. --B'hyym', acorde. Acorde! Falava em jubânico, usando um tom de voz mais firme para que conseguisse despertá-lo.

<B'hyym'> B'hyym' acordou, ainda meio desnorteado por causa da noite passada... Ele inspirou fundo e travou a respiração por um segundo e observou atento a sua volta. - Grrrr...! - Ele estava atento e, aparentemente, preocupado... Mas a situação não parecia ruim.

<Rubio> --Calma rapaz, está tudo bem. Vamos comer.-- Falava ao ver o juban abrir os olhos e dar um rosnado. --Parece que ele ainda está meio sonolento. Seja lá o que fez, o pegou de jeito.

<Nina> Nina apenas observou a criatura acordar. Ela suspirou, ainda um pouco hesitante. E apenas deixou que a Tenente Kelanah e Rubio conversassem mais a vontade, afastando-se alguns passos deixando os dois conversarem.

«!»  O juban abria os olhos, aos poucos. A luz do dia já invadia o quarto em que estava, e ele podia ver, pedaços metálicos de humanos, mesmo sem carne, por ali, imóveis, e longe dele, no outro lado do local. Nina e Rubio estavam ali, além da mulher. Todos atentos a ele.

<B'hyym'> - BiRRGRRuÍm! - Ele disse ao olhar para aquele humano sem carne. Ele se pôs de pé. - Grrraarrrn. - Ele não compreendia o que dizia, apenas disse algo que achou necessário, tanto disse a ele isso, deveria ser alguma coisa importante. Ele se movia em direção à saída.

<Nina> Nina parecia confusa. A Criatura aparentemente estava tentando falar carne. Estava com fome? Aquilo era certamente estranho... Parecia querer imitar seus sons... Aquilo era estranho demais. Talvez Rubio pudesse educá-lo mesmo... 

<Rubio> --Haha, fique calmo. Vê ? Não há nada aqui.-- Respondia ao juban, em tom mais descontraído, vendo que ele estava rosnando para as armaduras. --Vamos comer. Carne! --Bem, parece que ele acordou com fome, como sempre... Pelo jeito, podemos ir comer.

<Nina> Nina suspirava. Não mais observava a cena, estava afastada da porta já, e só dava espaço pra eles conversarem.

<Tenente> *Respirava nitidamente aliviada.* --Ainda bem que ele está calmo, não seria bom deixá-lo dormindo por tanto tempo.

<B'hyym'> - Hrrarrahra... - O que isso significava? B'hyym' observou a reação deles, isso tinha que significar alguma coisa, já ouviu bastante esse som.

<Tenente> *Não continha uma gargalhada ao ouvir aquele som, e lembrar dele tentando imitá-la.* --Hahaha, ai ai, bem, ele pode não entender muita coisa, mas parece ser simpático. Espero que ele dessa vez não saia  lutando com armaduras e cortinas sozinho. *Falava e ia caminhando, indo até a cozinha, única sala de refeições que tinha, esperando que todos a seguissem.*

<Rubio> --Vê ? Isso é uma armadura. Assim como eu uso, só diferente.--  Dizia ao juban, apontando para os itens metálicos no chão e depois para a armadura que usava. E ao terminar de falar, esperava que Nina começasse a andar para segui-las até a cozinha. Desta vez ficaria próximo ao juban para que ele não se perdesse. 

<Nina> Nina suspirava, e seguiu pra baixo, logo atrás da Tenente Kelanah, andando apressadamente.

<B'hyym'> Ela reproduziu o som novamente e a expressão no rosto dela mudava... - Hrrahrahhra! - A tentativa de risada saia forçada, sem sentimentos no tom da voz... E... Ele tentou imitar as feições de quem estava rindo? Se foi, aquilo parecia mais a cara de quem não gostou do tempero. B'hyym' olhou para a direção que a criatura branca apontou, mas não deu muita atenção.

«!»  Logo todos tomavam o desjejum, e B'hyym' ganhava um prato especialmente para ele, costelas de  javali.  A mesa do café da manhã era farta, com aves assadas, pães, queijos, e poucas frutas. Peras, maças e tâmaras eram as mais abundantes.

<Rubio> O desjejum havia acontecido em silêncio. Havia comido alguns pães e pedaços de ave e uma ou duas frutas, passando a maior parte do tempo observando o juban e desviando o olhar para as duas que estavam junto no lugar. 

<B'hyym'> B'hyym' comeu a carne contente... Vez ou outra era possível uma tentativa dele de reproduzir uma risada, todas um grande fracasso épico.

<Nina> Nina suspirou, comeu quietinha a comida, com uma expressão um pouquinho triste. Olhava mais pra comida do que pra todos ali, servindo-se pouco. Serviu-se de alguns pães com queijo, algumas frutas, e serviu-se até de uma asinha, apenas "pra não ficar feio ali".

<Tenente> *Sentindo o que o clima estava extremamente tenso, tentava conter o riso das tentativas do outro juban de rir, principalmente pela expressão dele.* --Nina, você gostaria de aprender a usar uma arma?--

<Nina> - ...A-ah... N-não, não precisa... N-nós, clérigas de Talaran, somos proibidas a ferir pessoas... C-como servas da vida, da paz e da cura... É... algo que pra nós, algo ruim...
<Nina> Nina disse, numa voz tímida e miudinha, cruzando as pernas.

<Tenente> --Então.. clérigas de Talaran realmente não podem lutar, não é?-- *Refletia, enquanto comia uma maçã.*  --E você foi mandada a campo, sem nem mesmo a companhia de um paladino, ou uma paladina?

<Nina> - ...E-eu não sei... Sinceramente... E-ela foi categórica, e-em falar q-que queria que eu fosse sozinha... Q-quer dizer, sem nenhum membro d'A Ordem...
<Nina> Nina respondeu simplesmente, com uma expressão confusa e agora, mais tímida, apertando as pernas cruzando-as mais.

<Tenente> *Tamborilava os dedos sobre a mesa, enquanto mastigava a maçã, a expressão em seu rosto era um misto de raiva e preocupação, por breve momento, mas logo voltava a alegria que normalmente demonstrava, ainda que mais contida..* --Bem,o cavalariço já retornou com minha resposta. O capitão, como eu desconfiava, está morto. No momento, sou a Capitã Interina da Guarda de Mothir. Ao menos, até que seja oficial.

<Rubio> --Bem, era o mais provável pelo que havia me falado. Se é a autoridade no local, agora a garota poderá cumprir a missão que precisa.-- Dizia e ia se levantando com uma fruta na mão e então saia andando.

<Nina> Nina suspirou. Fechou as pernas um pouco, e ficou muito triste com a morte do homem. Ela suspirou. Fechou os olhos, por um segundo, e balançou a cabeça em afirmação. E Fez um gesto pra ela esperar, por um segundo. Quando voltou, trouxe a carta pra moça. Afinal, ela não tinha mais o que fazer. Quando entregou, colocou as mãos em preces. Pra orar pela alma daquele moço...

<Tenente>  *Recebia a carta, e a abria ali mesmo, sem nenhum a cerimônia. A leitura se seguia lentamente, as vezes ela parava e lançava um olhar a Nina. Assim que acabava de ler, falava, com a expressão séria.* --Realmente, o Capitão saberia melhor do que isto se trata. Não posso dizer o conteúdo da carta, é claro, mas era algo que ele estava mais informado do que eu. Há algumas anotações dele que foram recuperadas, e eu ainda não as li. Pelo visto, só quando fizer isso, poderá partir para a próxima etapa. Até lá, são meus convidados. Não tenho mesmo muitos guardas mais, como bem sabe o Rubio, então, peço que aceitem meu convite de me ajudar pelos próximos dias. Não posso dar um salário, mas posso dar abrigo, e comida.

<Nina> - ...T-tudo bem... P-podemos ficar, não, Rubio?
<Nina> Nina perguntou, virando-se pra ele, mas sem olhar nos seus olhos, desviando os olhos levemente.

<Rubio> --Por mim tudo bem.-- Respondia enquanto caminhava para fora da sala, mordendo a pera que havia pegado.

<Tenente> *Se levantava da mesa.*--Ótimo, então, vou começar agora mesmo a leitura. Vou pra o escritório, qualquer coisa, me chamem. É a primeira sala do segundo andar, a direita. Por enquanto, acho que é só.  *Retirava-se da sala, indo para onde tinha indicado, vendo Rubio sair da cozinha.*

<B'hyym'> Após terminar de comer, B'hyym' observava atento... Ele tinha paciência para aprender as coisas, ele seguiu a criatura branca para onde quer que ela tivesse ido.

<Nina> Nina respirava fundo. Ficou quietinha agora, depois de terminar as orações. Depois, procuraria algo pra se entreter. Talvez pegar um dos livros dela, e ler quietinha na cama... É, era uma boa ideia...

«!»  Assim, o grupo agora estava preso em uma cidade, pelo menos, por hora. Nina se recolhia pra ler, e Rubio, bem, ele parecia ter muita coisa em mente quando saíra do posto da guarda. 
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