Toca do Juban Albino™

...e dos Exploradores da Dragon Cave

Diário de Campanha: Missão Cumprida..... ou não.

Published by Cássia under , on 10:30
Hey, aventureiros!

Sim, novamente a guerreira ruiva falando. Nosso amigo de pelugem esbranquiçada voltou a ativa. Mas eu vou continuar por aqui, dando uma força.

Resolvi deixar preparado este post, afinal, talvez eu precise sair em missão em breve, e não tenho certeza de como ficarão os trabalhos por aqui.

Sem mais delongas  (palavras difíceis... agradeçam aos bardos que encontrei em minhas jornadas), mais um capítulo fresquinho do Diário de Campanha. 

Alexandra, a Guerreira Ruiva.
---------------~§~---------------


«!»  Os gritos de Nina atraíram a atenção do juban, que aguardava do lado de fora. O corpo inerte de Futhrya escorregava pela cama e caía no chão. 



<Nina> Nina se assustava, tentando acudir a moça. Ela arregalou os olhos, sem entender, e começou a analisar o que diabos estava havendo ali! Porque ela desmaiou?? Ela começou a tomar sua pulsação, batimentos cardíacos, e coisas assim, na esperança de ser capaz de saber se estava viva ou morta.



<Rubio> "Gritos! Algo errado está acontecendo com a pequena." Desprendia o machado das costas e empunhando-o tentava abrir a porta do quarto onde Nina fora levada batendo com o cabo do machado na porta e gritando por ela. ---PEQUENA! O QUE ESTÃO FAZENDO CONTIGO !? NINAAAAAAAA! 



«!» A porta se abrira na primeira estocada. A cena que Rubio via provavelmente não era o que ele esperava. Nina estava socorrendo Futhrya, que jazia desacordada no chão. O olhar da pequena era de desespero, mas conseguia tomar um pulso, ainda que fraco, da clériga. Parecia que algo havia roubado todas as suas forças.



<Nina> Nina estava lívida de medo ali. A moça ainda estava viva. Ela suspirava, e ouvia a porta abrir, com ela ajoelhada em cima dela. Ela logo se assustou, mas olhou pra trás e viu apenas o Leão. Ela falou, rápido.

<Nina> - ...Chamem algum outro clérigo, rápido!! 
<Nina> Ela parecia horrorizada pelo que aconteceu. Procurava saber o que estava havendo. 


<Rubio> --O que ela te fez, pequena ? O que houve aqui ?-- Berrava assustado e confuso, querendo saber o que aconteceu no quarto fechado para que tivesse uma pessoa desmaiada. Pegava então a mulher, tirando-a do chão e a recostando numa cama. Para voltar ao pátio e procurar alguém para ajudar assim como Nina pedia.



 <Nina> - ...E-ela tentou cuidar de mim, m-mas ela caiu... Desmaiou... E-ela tá c-com o pulso muito fraco...

 <Nina> Ela parecia realmente horrorizada, e quando ele pegou a moça e colocou-a numa cama, ela o ajudou. Os olhos da garota estavam arregalados. 


«!» Durante essa movimentação, o pequeno que estava a porta do templo quando chegaram já estava atrás de vocês a porta. Assustado, ele se aproximava da cama, lentamente. Assim que ele tocava a mulher, parecia ter um lampejo. Então saia correndo, pedindo para que ambos cuidassem de Futhrya até sua volta. A respiração da mulher parecia ter melhorado um pouco depois do toque do menino.


<Nina> Nina parecia confusa. Ela tentava cuidar dela, o máximo possível. Céus, o que tinha havido? Quando ele pediu pra ficar ali cuidando dela, ela balançou a cabeça em afirmação, deixando-o ir chamar outro clérigo. Bom, pelo menos, o toque do menino tinha feito a garota se sentir melhor. Céus... Nina colocou as mãos no rosto, ainda um pouco perturbada pelo que aconteceu.
<Nina> - ...Céus... O-o que houve...??
<Nina> Murmurou ela, ainda atordoada.


<Rubio> No que ia sair do quarto, logo um dos noviços que passava perto e se assustara com os gritos adentrava o quarto para amparar a mulher. Preferia então ficar observando o que ele faria e a situação estar normalizada para tentar entender o que se passou ali

.
«!» Por alguns minutos, o silêncio era atormentador, mas parecia que tanto Nina quanto Rubio estavam mais voltados ao estado da clériga. Enfim um clérigo chega. O humano provavelmente era mais alto em sua mocidade, porém a idade o obrigava a curvar-se. Assim que entra no quarto, vai direto a Futhrya, e assim que termina seu exame, respira aliviado. Se vira para Nina, com um sorriso tranquilizador no rosto.


<Clérigo> --Não se preocupe, parece que ela apenas está exausta. Uma boa noite de sono, e um pouco de repouso amanhã, e ficará muito bem. Mas, sabe me dizer como ela gastou tanta energia? Pelo que o noviço me disse, ela estava cuidando de você, não é?-- Enquanto falava, com sua voz fraca e baixa, procurava uma cadeira para se sentar, pedindo a ajuda de Rubio para caminhar com um gesto. 


<Nina> - ...E-eu não sei... E-ela... parecia ótima... E-eu vi ela soltar uma magia de cura em mim... E... ela desmaiou, simplesmente....
 <Nina> Nina parecia muito abalada com aquilo. E confusa.

<Rubio> Atendia ao sinal do clérigo e então 'emprestava' um braço para que ele se apoiasse, deixando que ele se segurasse no cabo do machado até que se sentasse. --Então ela só... ficou esgotada ?-- Dizia em tom desconfiado. Provavelmente aquilo não deveria tê-la deixado naquele estado.

<Clérigo> Coçava a cabeça já sem cabelos com um olhar introspectivo. --Para esgotá-la assim, você deveria estar muito mal, mocinha. Deve tomar mais cuidado em lutas, e tentar não se ferir tanto.-- Falava em tom de repreensão. --Curas assim desgastam muito, e ainda assim, para tal ela deve ter feito mais algum esforço antes disso, mas sei que ela apenas cozinhou e depois ficou meditando em seu quarto.


<Nina> - ...A-aí é que tá... Eu não me feri... E-eu... só passei mal por causa de uma água de poço... Só isso... E-ela usou a magia em mim, e desmaiou...

<Nina> Ela suspirava. Colocava as mãos no rosto de novo. O que estava havendo?


<Clérigo> --Só isso? Tem certeza?-- Mais uma vez coçava a cabeça, de depois o cavanhaque, que crescia até a cintura, porém tão ralo quanto seus cabelos. Fazia um gesto para que Nina se aproximasse dele.



«!» O juban observava a conversa, atento ao que era dito. Seja lá o que estivesse acontecendo, agora isso era importante para ele, saber o que acontecia com aquela pequena levent.



 <Nina> Nina parecia muito confusa agora. Ela suspirou. Parecia ainda com muito medo. Ela suspirou, se aproximando dele.

<Nina> - ...Absoluta...


«!» Então o velho começou um encanto diferente, que Nina nunca ouvira. Era possível sentir a aura deste no ar, mesmo o juban o sentia. Era como uma brisa quente e suave. E então, depois de instantes, tudo cessara abruptamente, junto com uma sensação de um vento muito frio, que causava arrepios em todos.



<Clérigo> Ao fim do encantamento, ficava um pouco tonto. Respirava fundo, e assim que se sentia mais confortável, falava para Nina. --Criança... o que sabe sobre seus pais?--


<Rubio> Mantinha-me quieto e observador. Magia era algo que não compreendia muito e preferia manter assim. Estranhava o encantamento e a sensação quente seguida do arrepio e então segurava firme com ambas as mãos no machado, esperando o que se seguia.


<Nina> Nina parecia confusa. Muito confusa. Primeiro com a magia. Depois com a reação do homem. E por fim... A pergunta. Ela se assustou com aquilo. 

<Nina> - ...N-nada, eu fui entregue a um templo de Talaran ainda bebê... Minha familia é a igreja de Talaran de Thornea...
<Nina> Ela falou, com uma voz um pouco sem graça, mas confusa.


<Clérigo> --Hmmm... Levents são raros nos tempos atuais, e a região de Thornea não é conhecida por ser uma região que gostem...-- Falava repetindo o gesto de se coçar, e parecia falar consigo mesmo. --Talvez, com um pouco de pesquisa, e as magias certas...-- Continuava assim, até se dirigir a Nina. --Menina, você tem algo em você... Que a acompanha há muito tempo, não sei se é uma doença, ou outra coisa. Será uma pesquisa demorada, e precisarei de uma pena e uma mecha de seu cabelo, mas talvez possa lhe ajudar. Pretende ficar na cidade muito tempo?



<Nina> - ...E-eu... não sei, f-fui mandada pra cá... P-pra pedir o "próximo passo" q-que eu deveria tomar, com o Capitão da Guarda daqui... P-pela nova Alto-Sacerdotisa da minha igreja...

<Nina> Nina parecia muito confusa. Demais. 
<Nina> - ...M-mas, p-pode pegar uma mecha do cabelo e uma pena... E-eu estou curiosa q-quanto a isso...
<Nina> Na verdade, era mais pra temerosa do que Curiosa, mas ela guardou o pensamento pra si.


<Rubio> Tudo aquilo era estranho. Encantamentos e pesquisas. Usar parte do corpo da pequena para descobrir o que ela trás consigo... A expressão em minha face era dura, curiosa e desconfiada, mas dura. Queria saber o que estava acontecendo com ela, queria poder ajudar a resolver, se possível. Tinha feito um trato com Ahogr que não abandonaria aquela criatura antes de que ela estivesse totalmente segura, então ficava observando, me postando ao lado dela enquanto escutava a conversa olhando para o clérigo.



«!» O clima ficava cada vez mais tenso. Nina parecia assustada demais com tudo aquilo, e Rubio tentava entender parte do que aquele velho queria. O clérigo apenas respirava fundo, acenava em confirmação, pegando alguns frascos vazios em seus bolsos.



<Clérigo> --Caro guerreiro, poderia me ajudar? Já não tenho forças para esse tipo de tarefa. Tire uma pena, e um pequena mecha de cabelos, por favor. Pode ser uma pena da ponto.. Está que está quase caindo, assim ela sentirá o mínimo de dor possível.-- Falava e gesticulava, indicando a pena a ser removida. --E se precisa falar com o Capitão, deve se apressar. ele precisará se retirar em breve da cidade, e ficará fora por alguns dias. 



<Rubio> Mesmo desconfiado, fazia o que lhe era pedido e com cuidado arrancava a pena indicada entregando-a para o velho e então me preparava para tirar uma mecha do cabelo. --Pequena, quer que eu tire ou você faz isso ?



<Nina> Nina suspirou. Ela respirou fundo, descompassadamente, e disse pro Rubio.

<Nina> - ...P-pode tirar, se quiser...
<Nina> Ela apenas fechou os olhos. Sentindo a fisgada, e fechando os olhos de dor, bem pouquinho, por ter arrancado a pena dela. 


<Rubio> Com uma garra então, cortava uma pequena mecha, escolhida aleatoriamente e entregava-a também para o clérigo. --Pronto, aqui está o que pediu. Espero que sirva para ajudar a descobrir o que há com ela.



<Clérigo> --É o que pretendo. Bem, vou me apressar com isso, mas creio que seja coisa de algumas luas. Mas, como já tenho seu cabelos, qualquer resultado que encontre e mandarei um de meus corvos lhe entregar uma mensagem. Eles os encontraram, onde quer que estejam.-- Levantava-se ainda com um pouco de dificuldade, assim que colocava o cabelo e apena nos frascos e os guardava em outro bolso. --E menina, não foi a água que lhe fez mal, foi apenas o fato de não estar acostumada com coisas de jornadas... Se for continuar a viajar, acostume-se com isso. 



<Nina> - ...E-eu vou tentar... É a... primeira vez que eu saio do meu templo sozinha...



<Rubio> --Falei para ti, pequena. Se pretende continuar viajando, precisa ficar forte para aguentar o que te espera.-- Dizia pondo a mão no ombro de Nina, com a voz em um tom mais calmo.



<Nina> Nina suspirou. Encolheu os ombros. Ela murmurou baixo, mas Rubio que estava próximo dela, com a mão no ombro dela, foi capaz de ouvir.

<Nina> - ...É uma provação... E-eu tenho que resistir...

<Rubio> --Bem, todos passam por provações. Olhe para mim, vagando atrás de rumores para lá e para cá. Com uma divindade que cisma em deixar de me ajudar quando preciso e quando ajuda, não é da forma que espero.-- A voz agora soava mais suave, tentando transmitir a ela a confiança que tanto quero que ela tenha em mim. --Seja lá o que tu precisa passar, não precisa estar sozinha. Tem a mim, se precisar de ajuda e se tentarem algo contra ti, estarei lá para defendê-la.

«!» O clérigo seguia até a porta do quarto, e assim que a abria, um dos noviços o acompanhava no resto do caminho, onde Rubio e Nina o perdiam de vista. Logo, outro noviço os acompanhava até fora do templo, e indicava o caminho até o capitão da guarda.


<Nina> Nina balançou a cabeça, encolhendo os ombros. Ainda era uma menina totalmente verde,ingênua, assustada com o mundo. Ela suspirou. E apenas disse, num tom de voz baixinho.

<Nina> - ...O-obrigada...
<Nina> Disse, enfim. Logo, os dois saíram do templo, e logo foi indicada para ir até onde estava o Capitão da Guarda. Onde ele estava. Ela suspirava, e tentava andar naquela direção, agora com um leãozão como um guarda-costas.

<Rubio> --Hmm.. Para o Capitão então. Como ele disse, devemos nos apressar, pois ele está de saída.-- Falava dando uma olhada para a cidade, na direção para onde foi apontado que deveriam seguir esperando a reação da pequena.


<Nina> - ...É... ...

<Nina> Ela estava um pouco atordoada ainda, mas seguia em frente. Ela tinha que se provar. Tinha que passar por aquilo. Mesmo que fosse totalmente indigno...

«!» A cidade era grande, conhecida por sua fabricação de tecidos finos, o que movimentava a economia local. Também era conhecida como cidade dos grandes guerreiros, e não a toa. A Guarda de Filrhen era conhecida por suas inúmeras vitórias em batalhas em eras antigas, mas atualmente, a guarda apenas se dedicava a proteger a cidade de ladrões e ataques de vândalos. Era fim de tarde, já quase anoitecendo, quando vocês andam pela cidade. A maioria das lojas está se fechando, guardando as fazendas de tecidos e outros produtos que eram comercializados na região.. Os olhares das pessoas para ambos era de curiosidade e receio em sua maioria, alguns pais andando com seus filhos desviavam do caminho, ao olhar o juban. Assim que chegavam ao quartel general, eram barrados na porta por seus vigias.


<Vigia> --O que querem aqui?-- Falava o homem que segurava uma alabarda com a bandeira do brasão da Guarda.


<Nina> - ...E-eu... ...Eu venho de Thornea, a pedido da Alto-Sacerdotisa Leha de Talaran, para falar com o Capitão da Guarda. Entregar essa carta a ele.
<Nina> Disse, pegando a carta da mochila dela. Com o brasão oficial da Igreja de Talaran, e estendendo-o.


 <Rubio> --E eu estou acompanhando esta pequena para garantir que ela fique bem. Ela está sob minha responsabilidade. É uma amiga e protejo-a como posso.-- Dizia sério para os vigias, parado bem próximo à levent.


<Vigia> Examina a carta com cuidado, analisando o brasão e o lacre do documento. --Bem, parece que está certo. Dava algumas batidas a porta, e logo esta se abria, um guarda magro e baixo demais para entrar em combates aparecia. --Phillip, esta menina é a que o Capitão aguardava, leve-os até a sala do capitão, sim?-- Assim que o outro fazia sinal de concordância, abria caminho para que ambos entrassem.

<Nina> Nina suspirou. Respirou fundo então, sem olhar pra ninguém e começou a acompanhar o garoto, quase olhando pros próprios pés, tentando ignorar qualquer olhar pra ela, ou pra Rubio.
<Nina> - ...Obrigada...

<Rubio> Fazia um aceno com a cabeça e me limitava a isso quando começava a seguir a levent junto ao guarda. Os olhares de desconfiança que eram direcionados à mim, eram ignorados, não tinha nada que me incomodar com eles. Só seguia pelo trajeto.


«!» O prédio da guarda era uma construção muito bem estruturada. O andar térreo era destinado a parte burocrática e administrativa da organização, além de um refeitório de acordo com uma sinalização em uma das placas, mas seguia o caminho oposto ao que vocês iam. Assim que passavam por uma porta que dava para um pátio que lembrava uma arena de treinos, havia uma escada, a qual o vigia subia, ainda em silêncio. Assim que alcançava o segundo andar, ele batia a primeira porta a frente. A porta, rica em entalhes esculpidos na madeira, assim como todo o prédio em seu interior, encontrava-se fechada. O brasão da guarda era o adorno que prevalecia em cada detalhe por ali. Uma voz podia ser ouvida do interior, a qual o jovem abrira a porta, entrava e a fechava atrás de si por um instante, para depois reabrir e dar passagem ao dois. 


<Nina> Nina suspirava. Seguia em frente com uma expressão confusa, assustada, ignorando quaisquer olhares. Bom, era uma moça bonita ela, provavelmente teria olhares. Ela corava de vergonha só por causa deles. Quando chegaram diante da porta, e foi permitida a passagem, Nina baixou a cabeça, num cumprimento respeitoso e educado, dizendo sem graça.
<Nina> - ...Olá. S-Sou Nina Sanchia, noviça de Talaran. V-venho em nome da Gran-Sacerdotisa Leha, de Thornea, para entregar-lhe isso.
<Nina> Mostrava a carta em mãos.

<Rubio> Ficava em silêncio, apenas observando. Agora não tinha nada o que interferir ali, era um assunto da pequena. Só estava ali acompanhando-a.

«!» A Sala era ampla, com uma estante com livros na parede oposta a das janelas. Na parede oposta a da porta, atrás de uma grande mesa de carvalho, o homem podia ser visto. Pela organização da mesa, era nítido que estivera trabalhando com documentos, provavelmente lendo-os. Assim que ambos entravam, o homem se levantava e vinha recebe-los. Ele era alto, para os padrões humanos, mas ainda assim, era pouco menor que o juban. Seu cabelo era negro, bem cortado, e seus bigodes ganhavam uma curva acentuada nas pontas, tornando seu rosto um tanto divertido, porém a musculatura de seu corpo denotava o quão bom guerreiro este homem deve ser.


<Capitão> --Então, é você que eles enviaram?-- Examinava a pequena, enquanto pegava a carta, depois passava o olhar ao juban, porém nada dizia, voltava até a sua mesa, e abria o lacre, lendo-a. Assim que acabava a leitura, escrevia em uma folha rapidamente.--Como suspeitava. Bem, então você quer a segunda parte de sua missão, não é mesmo? Bem... Terá que levar esta outra mensagem ao Capitão de Mothir. O problema é que não sabemos sua localização exata, pois está acampado entre a floresta Dreithgan, e o monte Rofthein. -- Enquanto falava, colocava a folha que escrevera em um envelope, lacrava-o, e o entregava a pequena, junto com  uma algibeira. --Aqui em um pequeno adiantamento, para que possa se abastecer para chegar o fim dessa entrega.


<Nina> Nina suspirava. Olhava pro homem, baixando a cabeça, e esperando a próxima parte que ela deveria levar. Ela suspirou. Pegou a carta das mãos dele, e a algibeira, apesar de não entender muito bem. Ela balançou a cabeça em afirmação.
<Nina> - ...Entre a Floresta de Dreithgan e o monte Rofthein. C-como... e-eu vou reconhecê-lo?
<Nina> Ela perguntou, segurando a carta entre as duas mãos.


<Capitão> --Ahh, é verdade, você nunca saiu do templo... Bem, ele é um anão loiro, com barba trançada em três camadas, e possui uma cicatriz no rosto, que começa abaixo do olho direito e vai até a orelha.-- Olhava para a pequena e então complementava. --Essa mensagem é de extrema importância. Sobreviva até entregá-la, entendeu?



<Nina> - ...Farei o possível.

<Nina> Disse, abaixando a cabeça um pouco. Céus, ele simplesmente tinha dito que era pra ela sobreviver até entregar a mensagem. Céus. Isso era horrível... Eia não queria morrer...


<Rubio> --Bem, nisto eu farei o máximo para garantir.-- Dizia para o humano, em tom sério e firme o encarando. --Alguma recomendação que possa fazer para a viagem ?



<Capitão> --Apenas sugiro que usem a trilha que passa por Mothir.-- Entregava um mapa para Nina, com alguns trajetos da região. --É mais longa, mas com certeza mais prudente para seres... exóticos, como vocês dois. Tentem apenas entregar em menos de duas semana. Acredito que em condições normais dê para fazer o trajeto em 4 dias, porém vocês estão a pé. E não posso disponibilizar uma montaria. Enfim, agora é com vocês. Boa sorte.--Terminava de falar e fazia um gesto para que se retirassem, abrindo a porta para os dois.



<Rubio> --Montaria ? Só se fosse uma carroça ou algo assim para me aguentar. Mas bem, agradeço o conselho. Em uma semana creio que chegaremos lá.-- Fazia um aceno com a cabeça e então saía da sala.



<Nina> Nina não respondeu. Apenas pegou a carta, a algibeira e o mapa, baixou a cabeça e foi embora dali. Céus, aquilo a deixara apavorada de novo... 


«!» A noite reinava quando ambos chegam a rua. Há iluminação fraca, e as ruas eram muito pouco movimentadas, com prevalência de alguns guardas. Era uma noite nublada, sem lua e estrelas. Poucos passos fora do prédio da Guarda, um som poderia ser ouvido, um som quase desconhecido para Nina, mas que ela logo reconheceu: Seu estômago roncava!


<Nina> Nina saiu do prédio da guarda, e começou a andar por ali. Tava tudo nublado. Foi quando ouviu o estômago dela roncar. Ela corou de vergonha, colocando as mãos na barriga.


<Rubio> Assim como a levent, sentia também o roncar do estômago. Fazia horas desde que comi a última vez, pela manhã, o que sobrou do jantar salgado da noite anterior. --Pelo visto, é hora de conseguir o que comer. Vou deixá-la no templo e sair um pouco da cidade para caçar algo... Tomara que por perto haja algo maior que um coelho ou ao menos que sejam muitos coelhos...


<Nina> - ...A-acho... que ele nos deixou dinheiro, d-dá pra gente comer alguma coisa em algum lugar...

<Nina> Disse, numa voz miudinha, enquanto esperava uma resposta dele.


<Rubio> --Sei que dá pequenina. Mas temos uma viagem pela frente e... não sou bem visto lembra-se ? Pode não ser boa ideia irmos à uma taverna, mas se prefere, te acompanho até uma para que coma e depois me viro.



<Nina> - ...N-não, s-se v-você não vai ser bem visto... T-tá legal, a gente dá um jeito... S-só... vou precisar ficar em algum lugar seguro, até lá... N-não sei se eles me deixariam entrar no templo agora, p-porque eu não estou mais ferida, e tal...



<Rubio> --Não se preocupe pequena. Pode escolher, prefere comer algo numa taverna ou cozinhar ? Não me importo em ser mal visto, só não quero que encrenquem contigo por minha causa.-- Dizia coçando a pelagem da barriga enquanto o estômago roncava mais uma vez.


<Nina> - ...E-eu não sei... B-bem, minha comida é horrível, m-mas eu preciso treinar nisso... S-se não não vou conseguir fazer uma comida boa nunca...
<Nina> Ela suspirou. Parte dela implorava pra comer numa estalagem, onde comeria uma comida gostosa. Mas outra parte sabia que ela tinha que fazer, pra se aperfeiçoar...


<Rubio> --Amanhã partiremos pela manhã. Prefiro que coma direito para ter forças. Dizia isto e começava a caminhar, olhando para os lados buscando uma placa de taverna.


«!»  Não era preciso caminhar muito. Assim que dobrava a esquina da rua secundária em que ficava a guarda, e voltava a rua principal. Era possível ver dois estabelecimentos abertos: a mais próxima era uma hospedaria, na qual podia-se ler o nome "Ruídos de Ratos" no vitral. O segundo, já quase no fim da rua, era mais movimentado, mas não era possível saber se era uma taverna ou um bar.

<Rubio> --Bem, quer comer num lugar com nome de Rato ou procurar mais ? Questionava estranhando o nome do estabelecimento.

<Nina> - ...E-eu não sei...  Talvez seja só um lugar com nome estranho. M-mas... V-vamos dar uma olhada naquele ali do fim da rua... 

<Rubio> --Tudo bem, qualquer coisa voltamos aqui.-- Retomava a caminhada, de olho na levent. Preocupado com ela.

«!» A caminhada era rápida, e acompanhada pela sinfonia de roncos dos estômagos. Assim que se aproximavam, podiam perceber alguns homens saindo de lá. Uns eram carregados por seus amigos, claramente embriagados. Sobre a entrada do local, pequeno e modesto, o nome "Bar do Ogro Feliz" estava pintado á mão em uma placa.


<Rubio> --Ogro.. Feliz ? Melhor voltarmos para os ratos...Dizia já voltando pelo caminho que acabara de fazer.



<Nina> - ...É...

<Nina> Quem garantia que naquele lugar, não teriam um daqueles ladrões ou estupradores ali... Tinha gente demais, e ela já sentia alguns olhares ao seu redor...

«!» Assim que passavam a porta, se deparavam com um ambiente acolhedor. Tudo muito limpo e organizado. O salão era amplo, com mesas bem distribuídas. O aroma que vinha da cozinha era delicioso. Havia muitos guardas comendo ali, provavelmente era um dos melhores (dentre os mais baratos) lugares para se comer na cidade. As atendentes tinham avental sobre o vestido, um bandeja na mão, e um sorriso no rosto. Alguns olharam para a dupla que acabara de chegar, mas pareciam mais interessados em comer. Logo, uma das atendentes se aproxima.


<Atendente> --Então, o que vão querer?-- Tentava manter o sorriso no rosto, mas tinha um olhar desconfiado.


<Nina> - ...Éhr... Q-queremos uma refeição, p-por favor...
<Nina> Ela notava a desconfiança da moça. Ela suspirava. É, ela tinha todo o direito de se sentir desconfiada, de uma menina com asas e um enorme leão humanóide armado... Bom, pelo menos parecia um lugar acolhedor...

<Rubio> Muitas pessoas olhando, mas não pareciam estar se importando muito. Isso era bom, parecia que não teriam confusão. --Pode me trazer um pouco d'água ?-- Questionava sentando à uma mesa.

<Atendente> -- Água, e refeição. Uma refeição para duas pessoas é o suficiente? Desculpem a pergunta, mas não sei o quanto vocês precisam comer.-- Parecia um tanto encabulada depois de ter feito a pergunta, que parecia ter sido uma pergunta automática.


<Nina> Nina sorriu, e balançou a cabeça em afirmação.

<Nina> - A-ah, e-eu como mais ou menos a mesma coisa que você, fique sossegada. E-eu queria água também, pra acompanhar, ou algum tipo de suco se tiver.
<Nina> Ela disse, acompanhando Rubio pra uma mesa.

<Rubio> --Para mim, só água.-- Dizia com voz suave, esperando Nina sentar-se e acabar de escolher o que queria.

<Nina> - ...Tem certeza?
<Nina> Perguntou ela, sem graça.

«!» A moça estranhava o pedido do juban, porém se retirava, entrando na cozinha, atrás do balcão. Havia um quadro com preços sobre o mesmo, e uma placa menor, com a palavra "Vagas" entalhada e pintada.


<Rubio> --Eu dou meu jeito...-- Respondia, brigando com o estômago para manter a postura. --Vou caçar algo para comer depois.


«!» Logo a atendente voltava, uma jarra grande de água, uma pequena cesta de pães e duas canecas. 
<Atendente> --Dentro de meia hora a refeição será servida. Custa 8 Drakons. --  Estendia a mão para Nina.

<Nina> Nina balançou a cabeça em afirmação. Procurou a algibeira. Ela nem tinha visto quanto tinha sido dado a ela.
<Nina> - ...A-aqui, toma. 
<Nina> Pegou os oito Drakons e entregou pra ela. E disse, numa voz gentil, pro Rubio.
<Nina> - ...P-pega alguns dos pães então pelo menos... P-pra você não morrer de fome... ...T-tá que eu acho que você podia comer aqui também, sem problemas...


<Atendente> --Vocês parecem gentis, e também parecem cansados... Vou dar uma dica, se pedir um quarto para passar a noite, custará 12 Drakons pra cada, e terá café da manhã e o jantar incluso.--  Falava sorrindo para Nina.



<Rubio> --Não tenho como pagar e este dinheiro é para sua missão. Como falei, eu dou meu jeito. Não morri até agora, já passei mais tempo com fome e sede. Eu aguento.-- Dizia para Nina, provando um pão e meio que ignorando o que a atendente falava.



<Nina> - ...Tá legal... 

<Nina> Ela pareceu desanimada. Bem, Rubio tinha protegido-a, agido com gentileza... Ela bem que podia fazer algo por ele, mas ele parecia firme quanto a isso.
<Nina> - ...Tá legal... 12 pra cada, com o quarto incluso, e café da manhã...  Ah, não é muito. A-acho que dá pra arcar com os gastos, Rubio, se quiser comer e dormir aqui...


<Atendente> Deixava a bandeja cair no chão, e abaixava-se próximo a Rubio para apanhá-la. E depois se levantava com um sorriso, indo servir outra mesa.



<Rubio> A expressão do rosto mudava e então respondia a Nina enquanto via a atendente se afastar, fazendo um aceno com a cabeça para ela. --Tudo bem, eu durmo aqui. Mas ficarei te devendo.-- Dizia já com um tom de voz mudado, tentando disfarçar.



<Atendente> Retornava a mesa, olhando para Nina. --E então, já entraram em um acordo?


<Nina> - Ah sim, já tomamos uma decisão. Faremos desse jeito. Aqui, 24 Drakons, e nós vamos comer e dormir aqui.
<Nina> Ela parecia agora radiante. Feliz. Timida, mas ainda assim muito feliz.

<Atendente> --Esplêndido, vou apressar a segunda refeição, para chegar junto. E já trago a chave do quarto.--  Sumia novamente atrás do balcão.


<Nina> Nina balançou a cabeça em afirmação, juntou as mãos e ficou balançando as pernas, distraidamente. Ela era bem pequena. Lembrava uma menina de 14-15 anos, e ainda uma menina com problemas de crescimento.



<Rubio> -Pequena, chegue mais pra perto e tente disfarçar.- Sussurrava para a levent, abaixando a cabeça para disfarçar a fala. --Preciso alertá-la de algo...


<Nina> Nina ficou um pouco confusa, mas se aproximou dele, tentando disfarçar um pouco. 
<Nina> - ...O que foi...?
<Nina> Murmurou ela, confusa.

<Rubio> -Shhh... Fale baixo e tente ficar calma. A atendente avisou-me que aqui não é um lugar seguro para sua raça... Por isso aceitei ficar, para não deixá-la só. Logo que comermos, vamos para o quarto. Enquanto dorme eu ficarei de vigia para evitar que tentem algo. Tudo bem ?- Sussurrava para ela, tentando não deixá-la apavorada e nem dar pinta aos presentes.

<Nina> - ...M-mas... p-porque  esse lugar não é seguro pra minha raça?
<Nina> Ela parecia confusa. Tá, ela sabia que não era humana, que era alada, mas não sabia porque eles iriam querer algo com ela...
<Nina> - ...Tá legal...


<Rubio> -Shhhhhhhhhhhhhh... Fale baixo... Eu não sei o porque, não se se esta taverna não é segura ou esta cidade. O que importa é que vou fazer o possível para protegê-la e logo cedo, comeremos e sairemos daqui.


<Nina> - ...Tá... T-tá legal...
<Nina> Ela encolheu um pouco os ombros, agora um pouco perturbada. Quase escondida pelo tamanho gigantesco de Rubio.

«!» Assim, os minutos se passavam, enquanto Nina e Rubio tentavam não devorar ferozmente os pães, mesmo com a insegurança que pairava no ar.Alguns homens saíam da taverna, olhando fixamente para a pequena levent, e Rubio reconhecia aquele olhar, e modo de se vestir. Provavelmente eram "aliciadores". Logo a refeição era servida, e a chave do quarto entregue a Rubio. A taverna ia ficando cada vez mais vazia, e assim que acabavam de comer, faziam como Rubio dissera, direto  para o quarto. O quarto era pequeno havia apenas duas camas, uma mesa com uma bacia d'água para higiene pessoal. Havia uma tina grande destinada a banhos, e alguns baldes d'água.

<Nina> Nina parecia muito com medo. Ela olhava com uma expressão um pouco amedrontada. Quando viu aqueles homens olharem pra ela, ela se encolheu mais ainda. Estava realmente com medo. 
<Nina> Quando foi servida a refeição, ela nem sentiu. Ela nem pensou, estava morrendo de medo, e fez ela comer sem nem sentir o gosto. Se estava bom ou ruim. Era algo pra comer, e isso bastava.
<Nina> Quando terminaram, ela seguiu pro quarto imediatamente. Quando viu a tina, ela suspirou. Não tinha nada cobrindo ali... Céus... Nao tinha nada ali... Ela suspirou e disse, pro Rubio.
<Nina> - ...Éhr... P-por favor... E-eu queria tomar um banho aqui... S-se importa de ficar ali fora até eu terminar, por favor...?
<Nina> Ela parecia muito encabulada com isso. Não tomava banho desde a saída do templo. Estava fedendo demais... 

<Rubio> --Não, tudo bem. Apenas grite-me se algo acontecer. Então saia fechando a porta atrás de mim e ficava de pé frente à ela, empunhando o machado. "Porque ali não seria seguro ? Aliciadores ? Será que eles aproveitariam pra tentar vendê-la como escrava ?"

<Nina> - ...Tá legal... grito sim.
<Nina> Disse, fechando a porta também. Ela suspirou. Bom, ela se levantou, e começou a despir as roupas do corpo. Logo, estava totalmente "como veio ao mundo". O corpo cheio de marcas. As asas que mesmo assim, não estavam totalmente inteiras. Ela suspirou. Procurou uma nova peça de roupa, uma roupa de cama, a camisola dela, pra ela vestir quando terminasse. Bom, agora, ela podia tomar um banho em paz. Imaginava que Rubio não tentaria olhar nem nada, então não se incomodou de tomar banho ali.

«!» Quando a pequena tenta erguer o primeiro balde, seu esforço a fez cair de bunda no chão, e derrubar metade da água do balde, o que a fez escorregar mais e bater com a cabeça na parede e soltar um grito de dor.

<Rubio> Dava algumas batidas na porta ao ouvir o berro. --Pequena, precisa de ajuda ? O que houve ?-- Perguntava encostado à porta, tentando ouvi-la.


<Nina> Nina tentava encher o primeiro balde na tina, mas é claro que tinha que acontecer algo errado. Era óbvio isso. Foi quando a água caiu no chão, e ela escorregou na água ainda por cima, e enfiou o chifre na parede. E gritou de dor.

<Nina> --- AIIIHH!!!
<Nina> Ela gritou, e começou a choramingar de dor, com a mão na cabeça.

<Rubio> --Nina, o que houve ? Responda ?-- Dava mais batidas à porta, desta vez um pouco mais fortes.

<Nina> - Ai... B-bati a cabeça... ...
<Nina> Disse, numa voz chorosa. Ela tentou se levantar, apenas pra se estabacar de novo no chão. Procurou a roupa suja, tentando se cobrir com elas. Vestí-las. E ela falou, com uma voz muito sem graça.
<Nina> - ...Entra...

<Rubio> Ao ouvir a voz da levent, empurrava a porta para entrar e a via toda desconcertada. --Que houve para que batesse a cabeça ?-- A resposta não era necessária, pois via no chão toda a água de um balde e logo deduzia que havia caído. --Está bem ? Conseguiu se banhar ?

<Nina> Nina apenas balançou a cabeça em negação, pra ambas as perguntas. 
<Nina> - ...E-eu não consegui nem levantar o balde direito... Caiu, eu escorreguei e bati a cabeça...
<Nina> O tom de voz era choroso.
<Nina> Ela era mesmo muito patética.

<Rubio> --Ah... Entendo. Bem... Quer que eu encha a tina e saia ?-- Perguntava em tom sereno, tentando ajudá-la.

<Nina> - ...P-por favor... E... desculpa...
<Nina> Ela suspirava. Se encolhia, e observava-o fazer isso. Como ele era muito mais forte, e muito mais experiente, em tudo. Ela suspirava.


<Rubio> Não havia dificuldade nenhuma em fazer aquilo e ao terminar, deixava ainda um balde cheio até a metade ou pouco menos, caso ela precisasse. --Bem, já sabe. Qualquer coisa grite.-- E saía novamente, ficando de guarda fora do quarto com machado empunhado.


<Nina> Nina suspirava. Tudo o que ela fazia dava errado. Ela não conseguia fazer nada sozinha... Céus... Ela tirou a roupa de novo, e foi pra tina agora. Aproveitou, pegou a roupa suja que estava usando, e no meio do banho lavou-a, apenas pra pendurar na janela, em algum lugar, como um varal, pra secar a roupa. Logo, depois de vários minutos, estava limpa, a roupa lavada, e estava com uma camisola branca, e descalça, quando abriu a porta.
<Nina> - ...P-pode entrar agora...

<Rubio> --Está bem agora ? Não se afogou, né ?-- Dizia entrando e falando em tom zombador. Logo seguia até uma das camas e sentava, encostando à parece com o machado no colo. --Durma pequena, eu ficarei acordado, mas se eu dormir, mantemos o que falei. Grite-me.

<Nina> Nina suspirou. Ela não gostou muito do tom de zombaria dele, mas, bem, era aquilo mesmo. Tinha se surpreendido até que não tinha se afogado ali. Ela suspirou e disse.
<Nina> - ...Tá legal...
<Nina> Ela então deitou-se, cobriu-se com os cobertores, e não demorou quase nada pra cair no sono.

«!»  Nina caíra em sono profundo rapidamente. Rubio se mantinha firme em seu propósito de vigiá-la.... nas primeiras duas horas de vigília. Com o passar do tempo, o cansaço, mais a refeição farta depois de tantos dias de estômago semi-abastecido, foram pesando sobre seus olhos, e o juban adormecera sentado, deixando o machado cair ao lado do corpo. Nem mesmo seus roncos incomodavam a levent. E assim, eles descansam, antes de uma longa jornada pela frente.



«!» ----------------------------------------Fim-----------------------------------------


2 comentários:

Daniel Bueno disse... @ 10 de outubro de 2014 às 02:04

Um comentário pro blog não passar fome
coitado, está desnutrido XD

Juban Albino™ disse... @ 10 de outubro de 2014 às 13:57

Ahahahahhaa, desnutrido igual um alguém que conheço...
A Toca precisa de "garn" :v

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