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...e dos Exploradores da Dragon Cave

Diário de Campanha: Enfim, Filrhen!

Published by Juban Albino™ under , on 07:45
Ayo pessoas!
Mais um diário de campanha para vocês, o segundo do capítulo atual.
Aproveitem a leitura, bom domingo e bom início de semana pra todos.

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«!»  Nina despertara com o sol aquecendo suas asas. Sua primeira manhã fora de uma cama confortável. Assim que olhava ao redor, podia ver Rubio ao seu lado, sentado apoiando-se na árvore, dormindo com o machado em mãos. A fogueira da noite anterior ainda queimava brandamente. Podiam-se ouvir o gorjear de alguns pássaros afastados. A floresta voltava a ganhar vida.

<Rubio> Começava a sentir os pelos se aquecerem. Ahogr tinha me dado mais um dia de vida, para me testar, para que eu conseguisse concluir minha missão, que agora era proteger aquela pequena que estava à meu lado. Dava um bocejo, deixando escapar um rugido preguiçoso. --Bom dia passarinho, hora de acordar.-- Dizia para Nina, quando a via já com os olhos se abrindo, talvez assustada com o rugido.

<Nina> Nina acordava, um pouco assustada com o som do rugido dele. Ela levantou-se, olhando com uma expressão confusa, e percebeu que era só o tal "Rubio", aquele... leão humanoide que tinha assustado ela na noite anterior... Ela suspirou, e bocejou, e gemeu um pouco de dor.

<Nina> -...Ai... B-bom dia...
<Nina> Ela se levantava, bem devagar. e tentava se esticar.

<Rubio> --Conseguiu descansar ? As primeiras noites você sentirá um pouco de dor nas costas, principalmente com... as asas... creio que elas atrapalhem um pouco pra se deitar, mas ajudam a se esquentar.-- Dizia em tom simpático. Queria ganhar a confiança da pequena para descobrir o porque dela estar ali e para isso tinha de tentar mais... sociável.

<Nina> Nina parecia muito confusa, quando ela se levantava... Ela suspirava, quando ele tinha falado aquilo pra ela. Bom, era um fato...
<Nina> - ...Não muito... É horrível deitar no chão...
<Nina> Era nítido isso no olhar dela, ainda morrendo de sono...

<Rubio> --Bem, da próxima vez, tente cobrir o chão com folhas até seu corpo acostumar. Claro, se pretende ficar mais tempo em florestas e viajando.-- Apoiava-me no cabo do machado e me punha de pé, ao fazer isso esticava os braços alongando o corpo e então sentia o estômago roncar. Dava uma olhada no que sobrou do jantar, agora frio, mas serviria para desjejum.

<Nina> Nina balançava a cabeça em afirmação, ainda dolorida pra caramba. Ela suspirava, e dizia numa voz miudinha.
<Nina> - ...Obrigada pelo aviso...
<Nina> Ela também estava com fome, então voltava-se pra comida que ainda podia ser reaproveitada.

«!» Após o desjejum, era hora de partir. A cidade estava a menos de um dia de viagem, talvez algumas poucas horas. Quanto antes começassem a caminhar, antes chegariam. Porém Nina não sabia para onde Rubio estava indo, e vice-versa.

<Rubio> --Hmm... Para onde está indo pequena ? Segue por este lado também ? Abordava diretamente a levent que pouco falava e muito se assustava. Queria ajudá-la, Ahogr sabia disso, mas para isso ela tinha de me permitir ajudá-la.

<Nina> - Uhm... E-eu... T-tava indo para Filrhen...
<Nina> Disse numa voz miudinha. Enquanto terminava de guardar todas as outras coisas que não eram descartáveis.

<Rubio> --Fil...rhem ? Ah, a cidade para onde estava indo, estava tentando lembrar o nome dela para perguntar se conhece o lugar. Abaixava junto a ela, que arrumava seus pertences. --Vamos, acho que temos bastante caminho para andar. Deixe a mochila comigo. Ao terminar de falar, estendia a mão para ela entregar a mochila.

<Nina> Nina parecia confusa demais com aquilo. Ele... estava indo pra Filrhem também? Estranho... Mas...
<Nina> - ...A-ah... ...T-tá legal, obrigada...
<Nina> Apesar de tudo, ela começou a desconfiar um pouco do que estava ocorrendo. Ele estava ajudando demais ela, e ela mal o conhecia... Isso era estranho demais... Mas ela entregou a bolsa pra ele.

<Rubio> Assim que ela entregava, jogava a mochila às costas e prendia o machado, verificando se estava bem preso e começava a caminhar para fora da floresta. --Acho melhor beber um pouco de água antes de partirmos. Sabe-se lá onde encontraremos mais e, da última vez que pedi um copo d'água me negaram. Era pago e eu estou sem uma moeda de ouro...-- Dizia e ia pra direção do poço.

<Nina> Nina balançava a cabeça em afirmação, seguindo-o toda atrapalhada atrás dele. Bem, ele tinha ajudado-a. Ela era grata por isso.E ela balançou a cabeça em afirmação. Mas só as lembranças da água horrível e lamacenta davam-na náuseas.

<Rubio> Apoiava a mochila o chão, pegava com a caçamba um bocado d'água e repetia o que havia feito no dia anterior, dando goladas e jogando o restante sobre o corpo. --Está sem sede ?

<Nina> Nina respirou fundo. Ela respirou muito fundo. Ela tentou então tomar um gole. Pelo menos um. Afinal, ela não iria conseguir suportar sem água...  Ela suspirou. E tentou forçar a água ali.
«!» A água lhe causava náuseas fortes, e o desjejum com temperos exagerados para seu paladar não foi a melhor combinação, e Nina acaba pondo para fora o pouco que comera, quase nos pés do juban.

<Rubio> --Creio que não deveria ter insistido. Desculpe-me pequena.-- Dizia tentando confortá-la, tomando o balde de suas mãos e despejando-o restante da água sobre o que ela vomitou.

<Nina> E pra completar tudo... Agora ela tinha posto tudo pra fora. Ela vomitara todo o desjejum... E ela tentava respirar fundo. E se sentia ainda pior. Ela se ajoelhara, ainda vomitando um pouco...

«!» Após alguns minutos tentando se recompor, Nina conseguia se controlar. Com algum esforço, ambos caminhavam até a cidade. Algumas horas, e alguns leves ataques de tontura em Nina, mas chegaram, podiam avistar os portões da cidade a alguns metros.

<Rubio> "Enfim chegamos... Mais um rumor. Dê-me sorte desta vez, Ahogr!" Continuava mantendo as passadas, tentando não deixá-la para trás principalmente em seu estado. --Como está pequena, ainda enjoada ?

<Nina> Nina ainda estava um pouco tonta. E ela respirava ainda fundo. E ela respondeu.
<Nina> - ...Ainda...
<Nina> Ela ainda continuava andando, ainda tendo leves tonturas enquanto chegava a andar...

<Rubio> --Assim que entrarmos, procuraremos uma pessoa que ajude nisso. Sacerdotes humanos devem ajudá-la. E enquanto você for atendida eu vou resolver umas coisas... pessoais.-- Dizia ainda caminhando.

<Nina> - ...T-tá legal...
<Nina> Ela apenas respondeu, com as mãos na barriga, ainda com tonturas e enjoos...
«!» Ao entrarem na cidade, ambos podem ver sua bela construção. Filrhen era muita maior e mais habitada que Thornea, e Nina ficaria encantada com tudo o que via, se não fosse o enjoo. Um grupo de guardas se aproximava de ambos, com armas em punho. Fitando seriamente o juban, o homem aponta sua espada.

<Guarda 1> --Largue a moça! Aqui não é lugar para seus hábitos selvagens, fera!-- Ele falava com a autoridade que lhe cabia ali. --Liberte-a e volte para o covil de onde saiu.--

<Rubio> --E quem disse que estou a prendendo...? "E o selvagem sou eu..." Ignorava as palavras dos guardas e continuava andando, olhando para ver como Nina estava e se precisava de algo.

<Nina> Nina estava confusa... Bem... Quer dizer, parecia meio óbvio que todos ali não estavam acostumados como ela, com a "presença" de seres como ele. Mas... bem, ele não parecia uma fera. Quer dizer, ele era bastante civilizado, inclusive!
<Nina> Ela demorou ainda um pouco, pra falar, uma voz miúda e tímida.
<Nina> - ...E-ele... s-só me trouxe pra cá... E-ele não fez nada comigo...
<Nina> Afinal, era justo. Ele pelo menos dera um apoio pra ela, ao menos...

<Guarda 1> Olhava agora para Nina, enquanto fazia um gesto para que os demais cercassem o juban. --Não precisa fingir, mocinha. Se ele fez algo, diga, e nós o prenderemos. Observava ambos com mais cuidado. Nina com as roupas rasgadas e sujas, e Rubio carregando seus pertences.

<Rubio> --Como se vocês conseguissem... Eu seria mais burro que vocês de vir à uma cidade desconhecida com uma prisioneira. "Ahogr, me ajude aqui, não quero ter de atacá-los..."-- Dizia e parava encarando os guardas e fazendo sinal para que a pequena mantivesse distância.

<Nina> Nina estava realmente confusa. Ah não, não, não... Ela apenas repetiu, rapidamente.
<Nina> - ...N-não, e-eu... e-ele não fez nada... E-ele me achou na floresta, e-e me ajudou, e-ele não fez nada de mau comigo...
<Nina> Ela realmente estava começando a se sentir cada vez pior. Cada vez pior.

<Rubio> --Não chore pequena, tudo vai se resolver.-- Dizia sem olhar para ela, apenas encarando os guardas enquanto tirava a mochila da garota das costas e a colocava no chão.

<Guarda 1> Olhava enquanto Nina falava, e percebendo que esta falava a verdade, fazia sinal para os demais guardas se afastarem. --Ao que me parece, então você não é a fera que anunciam no circo...-- Falava agora olhando para Rubio, sem sinais de arrependimento pelo comportamento. --Afinal, dizem que ele nem mesmo sabe falar, mas eu acredito que seja tudo uma grande farsa. Bem, se ela está mal, leve-a para o templo, siga por aquela ruela, e logo chegará, não há como errar.-- Falava isto, olhava para Nina com certo desdém, e depois dava as costas a ambos, falando sem olhar para eles. --Só espero que não se arrependa de sua escolha, moça.--

<Rubio> "Uma fera em um circo ? O que seria isto ? Primeiro tinha de cuidar de Nina." --Vamos, passarinho, vamos logo para que fique bem. Pegava a mochila novamente e esperava que ela se aproximasse para recomeçar a caminhada pela direção indicada pelos guardas.

<Nina> Nina suspirava. E ela agora estava nervosa, o que fazia-a se sentir pior. Ela suspirou, e seguiu-o pra onde ele disse. Ainda enjoada e tonta.

«!» O caminho era simples, com algumas casas, mas era predominante a presença de lojas de ervas, poções e livrarias. Almas dezenas de metros caminhando por essa rua, e logo viam uma construção , que deveria ser o templo, pelas escritas místicas em sua porta, porém muito humilde  e singelo.
«!» Nina não reconhecia os símbolos, o que deixava claro que não era um templo de Talaran.

<Nina> Nina olhou com uma expressão ainda um pouco triste ao andar por ali. Ela olhava pro templo, e não reconhecia o templo... Que estranho... Não era um templo de Talaran... Que templo era esse então??
<Nina> - ...Q-que templo é esse...?
<Nina> Ela ainda estava enjoada e tonta, mas era estranho: porque ela estava sendo mandada pra um templo de outro deus que não fosse Talaran?

<Rubio> --E pergunta para mim, passarinho ? Eu só conheço e me guio por um Deus - que adora me deixar na mão quando preciso ou me ajudar de um jeito que não pedi - o Deus Juban, Ahogr. Não conheço muita coisa destas terras, mas disseram que conseguiria ajuda aqui.-- Fitava o templo sem nem ideia de qual tipo de divindade era patrona ali.

<Nina> Nina suspirava. E ela começava a andar em direção a ele...

«!» A porta do templo, que estava aberta, um menino via a aproximação de Nina, e logo ia recebe-la. Ele era muito jovem, e com certeza deveria ser um noviço ali. Ele não se espantara com o juban, e os olhava com um sorriso no rosto.

<Menino> --Bem vindos, Forasteiros. Há algo que podemos ajudar?-- Ele era cordial, e suas vestes eram tão humildes quanto o lugar, tingidas de um tom esverdeado.

<Nina> - ...E-eu passei mal na estrada, e-e os guardas da cidade m-me indicaram esse lugar...
<Nina> Disse, observando tudo com olhos muito curiosos, apesar dela continuar com uma expressão quase miserável.

<Rubio> Desta vez ficava quieto, ali não teria muito o que fazer exceto acompanhar. Ela estava em um local aparentemente seguro agora.

<Menino> --Ahh, fizeram bem. Garath sempre acolhe aos que precisam. Venha, vamos ver o que a Futhrya pode fazer por você.-- Fazia um gesto para que ambos o seguissem pelo interior,  parando na frente de uma porta, onde batia suavemente.

«!» O templo, em seu interior, não passava de uma casa muito grande. A sala principal, era voltada a orações, e alguns cidadãos podiam ser visto lá. O corredor pelo qual seguiam tinha algumas portas, provavelmente quartos e salas de estudos. Não haviam outros andares, era uma construção simples, modesta. Passados alguns segundos, uma mulher de cabelos longos e castanhos abria a porta, e olhava diretamente para Nina.

<Futhrya> --Enfim, você chegou!--  Ela falava com excitação.
«!» --------------------------------Fim!----------------------------

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